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Cronicas-->Lhasa, Tibet -- 04/10/2006 - 19:48 (flavio gimenez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Deus sabe quanto esperei pela mensagem do Tibet..Sua cultura sempre me fascinou, a possibilidade de existirem monges com um conhecimento sobre - humano, pessoas com uma enorme capacidade de abstração do cotidiano, seres humanos com habilidades que jamais teríamos; Os guardiães da humanidade. Lhasa ,Tibet. Digitei rápido no computador: Mensagem recebida; estou aqui, fizemos contato. Engraçado isto, seres humanos fazendo contato com seus iguais através de máquinas, como o antigo telégrafo. O tempo passa e os instrumentos apenas mudam; No fundo mesmo, sofremos de um imenso sentimento de solidão, de uma imensa frustração de não sermos eternos. Não somos eternos infelizmente; Mas pense bem, uma mensagem na Internet circula eternamente, é nossa perenização eletrónica, pasmem. Somos filhos de uma nova era, crias de um tempo novo onde os dinossauros são os nossos sentimentos, estes bens tão preciosos quanto raros hoje em dia. Verdadeiros pássaros pré-históricos. Nossa solidão é tão grande que nos contentamos com um terminal de computador em nosso quarto que nos coloca em contato com pessoas tão ou mais solitárias do que nós mesmas, que não têm saída: É a rede ou nada, nada mesmo. Pois os guardiães da humanidade desta vez não responderam ou pelo menos não estavam atentos ao que eu deixara impresso no computador; talvez outra hora, talvez outro dia, esperaria uma eternidade inteira, mas esperaria como se fosse a última vontade de um condenado, como se fosse a última gota mágica de um tempo que já se foi, eu esperaria.

·Enquanto isto, pelo menos eu já tinha programa para aquela noite, ou imaginava que tivesse.Confirmei com a moça do quinto andar e só de ouvir sua voz, ah que voz, já a vi nua e totalmente entregue. Ao chegar no seu apartamento, eu quase tive um infarto: O monumento me esperava literalmente de microssaia que não resistiu à minha primeira investida, aí foi saia, almofada, um inverossímil ursinho e as fotos de Aruba que ela me mostrou a bordo de um tremendo maió que realçava o que nem precisava ser visto. Varamos a noite na cama e ela quase me afoga em sua ànsia de ter sua juventude provada, provada mais uma vez, provada de novo...

--Rosaaaaarioooo...

--Minha Rosa...

Acabei-me em Rosa, quase não consigo levantar de sua cama, mas ela dormia a sono solto quando eu resolvi voltar para casa deixando o monumento ronronando, com uma ponta de ciúme porque logo cedo ela iria trabalhar, mas com uma ponta de medo porque a gente nunca sabe onde a coisa vai dar, infelizmente, as mulheres voluptuosas sempre querem exclusividade, eu nunca me senti exclusivo de alguém, nunca me senti pertencendo a tribo alguma , quanto mais a uma mulher, quanto mais a um monumento desconhecido. Precisava ser cauteloso, a mulher do síndico deveria perceber minha atitude. Esperava que ela compreendesse.
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