Eu brinco de fazer rock
o seu som se abre
o seu soul me cobre
e minha soul te cobra um belo tom
Tom chiaroscuro
em sua pele
minha mancha sem batom
Fatal coral que somos
quando sou a cobra que te adorna o paraíso
com sibilos e canções de antídoto
Quando te incito a provar comigo
o fruto mais carnudo e doce
e proibido para almas sãs
Quando te excito
e vens deitar comigo e se deixar morder
e se deixar morrer
no lar abaixo do umbigo
ao se fartar e penar por provar
a mais gostosa das maçãs.