Queima de arquivo
Dezessete anos já do crime havido,
julga-se a morte de P.C. Farias,
tesoureiro de Collor quando há sido
presidente nos seus gloriosos dias...
Surgira então o esquema em que o bandido,
assassinado em casa por mãos frias,
foi deletado, o arquivo então destruído
e os traços do dinheiro das orgias...
O julgamento, lustros atrasado,
com os vestígios idos pelo ralo,
jamais indiciará qualquer culpado...
No entanto, se o mandante houver a real
intenção de pegar, que tal buscá-lo,
garboso, no Senado Federal?...
11/05/2013
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