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Erotico-->SENTIU AS MÃOS DO HOMEM SEPARANDO SUAS PERNAS -- 28/05/2005 - 15:53 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SENTIU AS MÃOS DO HOMEM SEPARANDO SUAS PERNAS

Às vezes, num jogo mental não tão complexo, buscava a imagem dos seus corpos no espelho do teto e brincava de não ser ele. Como se saísse do seu corpo, ficava observando tudo, lá de cima, colado no espelho enorme que espiava e refletia toda a cama, os dois corpos brincando de ser um, os movimentos convulsivos, os músculos tensos e logo relaxados
O amor erótico, existe isso?, exige constante renovação, pede novas emoções, diferentes vibrações. No fundo tudo é a mesma coisa: pernas que se separam, bocas que se buscam, mãos que exploram e descobrem, a pele vibrando como um sino de bronze.; um sexo úmido e quente que se abre, outro que invade.; músculos que se alongam e se retraem, bocas respirando do mesmo ar, suor correndo, resvalando lascivo pelas colinas, campos, desertos e florestas do corpo.; gemidos e promessas, gritos e sussurros, murmúrios ininteligíveis que lembram o som do mar, batendo suave na areia, nas rochas...
Ele também queria mais, enfastiado de tantas mulheres iguais, de tantos fingimentos, saciado do amor fácil, oferecido em cada esquina.; queria mais que aquelas doidas de sempre, que entravam em plena combustão por nada.
Por isso brincava de ficar quieto, olhando fixamente para o espelho do teto, no mesmo quarto, do mesmo motel, imaginando que ele não era ele, senão um outro qualquer, que enxergava tudo desde lá de cima, grudado no espelho. E o que via até lhe dava prazer.
A mulher esmerava-se, os cabelos caídos para um lado, em sugar o membro do homem, enfiava quase tudo na boca, deixava escapar de vez em quando, só para pegar de novo e sugar com mais força. Lambia. Passava a língua inteira naquele membro rijo, usava os dentes, às vezes, só para provocar calafrios no homem. Quando acreditava que ele estava prestes a gozar, segurando com uma mão o membro, deixava-se penetrar até o fundo, montando aquela cavalgadura inquieta. Apoiava as mãos nos ombros do homem, jogava a cabeça para cima e cavalgava devagar e depois mais rápido, até alcançar o anelado orgasmo. Caía, então sobre o corpo suado do homem e deixava que ele a levantasse com suas fortes penetrações, cravando-se nela, segurando-a firme pela cintura, socando nela, como se não fosse mais que uma boneca de pano.
Sempre assim, até gozar. Até sentir que uma onda incontível subia desde de alguma lugar não determinado do seu corpo e explodia em mil gritos brancos e mornos, que se materializavam no esperma.
Até que apareceu Luci, com seu jeito de menina-moça, com seu ar ingênuo e sedutor, com seu jeito delicioso de dizer que queria mais não podia, não devia. Perto dela, Marcelo era um velho, tarimbado, experto e sábio em amores. Saciado de outros amores, descobriu na garota um novo manancial para alimentar seu sedento hedonismo. Ela era tudo o que ele poderia desejar a aquela altura da sua vida.
___ Seu olhar me incomoda – dizia ela, querendo defender-se do olhar impregnado de luxúria do homem.
___ É um olhar apaixonado – defendia-se ele.
___ Que me deixa nua, exposta – insistia ela.
Marcelo começou a assediá-la depois de um encontro fortuito num bar qualquer da cidade. Ela estava com umas amigas, festejando alguma coisa, bebendo cerveja e rindo muito. O homem, sentando estrategicamente, observava o grupo de garotas desde longe. A jovem e simples beleza de Luci foi um verdadeiro impacto na sensibilidade daquele veterano em amores. Morena, um pouco mais alta que ele, com um sorriso sapeca pendurado nos lábios e uns olhos curiosos e atraentes, ela chegou para arrasar. O riso claro e vibrante da garota foi o que primeiro chamou a atenção de Marcelo. Depois, quando ela levantou para ir ao banheiro, percebeu a força do seu corpo jovem e firme, bem distribuído, sem exageros: rosto bonito, cabelo castanho escuro aproximando-se do preto, lábios bem desenhados, carnudos e sensuais, seios médios, uma incipiente barriguinha aparecendo entre a cintura da calça e o inicio da blusa, um bumbum discreto e interessante, as pernas longas e firmes.
Desde o primeiro momento, Marcelo se imaginou beijando aquela boca, navegando por aquele corpo jovem, mexendo com a sensibilidade daquela garota. No mesmo dia, procurou aproximar-se dela. Não queria estragar tudo na primeira tentativa, por isso foi muito cauteloso. Primeiro chamou o garção, que já o conhecia, indagou tudo o que pode sobre a garota e ficou esperando o melhor momento para entrar em ação. Não foi naquela tarde. Mas, com os dados que ele tinha colhido do garção, já sabia bastante sobre a garota.
Passou, então, a rondar pelos lugares que ela costumava ir, até começou a malhar, algo que ele odiava, só para estar perto dela e se fazer notar. Até que ela percebeu a presença do homem. Uma tarde, quando estava com a turma no bar de sempre, percebeu aquele coroa, sentado num canto, olhando para tudo sem olhar nada e ficou curiosa. Depois de beber algumas cervejas e ficar mais alegre, ela resolveu questionar o homem. Caminhou até a mesa onde ele estava e perguntou:
___ Tio, você não malha comigo?
Aquele “tio” foi como uma facada no coração de Marcelo, mas ele não acusou o golpe.
___ Acho que sim, tenho a impressão que já te vi na academia – respondeu ele.
___ O que faz aí, sozinho? – perguntou ela – Está esperando alguém?
___ Não, só bebendo e apreciado a paisagem.
___ Sei... Senta com a gente, tio. Nós estamos festejando o final do semestre.
Marcelo foi. Sentou no meio da garotada e, no inicio, sentiu-se um pouco deslocado, mas Luci e as amigas deixaram-no a vontade.
A noite avançou entre conversas, piadas e gargalhadas espontâneas. Até que alguém lembrou do horário e das coisas que precisava fazer. Marcelo, pensando rápido, ofereceu carona para as garotas. Luci e outra, que ele não lembrava o nome, aceitaram, pois uma chuvinha fina tinha começado a cair. Ele deu um jeito de deixar Luci por último, aproveitando para sondar a garota e abrindo caminho para seus próximos passos.
A partir daquela noite, nunca mais deixou de ter contato com Luci. Contatos que pareciam casuais, encontros breves e aparentemente fortuitos, encontros combinados, sempre com a presença da turma. Marcelo acabou fazendo parte da turma e, quando ele não aparecia, se notava sua ausência.
Mas ele estava interessado em Luci e não nas amigas dela e desesperava-se pois não achava o caminho para ter uma conversa mais intima com a garota. Até que ele achou que tinha chegado o momento e convidou-a para jantar.
___ O que você está querendo, Marcelo? – inquiriu ela, franzindo a testa.
___ Jantar com você – respondeu ele, olhando-a diretamente nos olhos.
___ Marcelo... eu não sou uma dessas mulheres - argumentou ela.
___ Uma dessas mulheres que jantam? – brincou ele.
___ Você me entendeu – afirmou, Luci.
___ Não entendi, não.
___ É meio estranho sair com você, para jantar. Só nós dois, sozinhos...
___ Bem, podemos convidar toda a turma e seus pais, seus parentes, seus professores – brincou novamente, ele -.; mas um dia, eu gostaria de jantar com você, para conversar, para desfrutar de um momento agradável.
___ Só isso? – arriscou ela.
___ Só isso – garantiu ele.
___ O que vai pensar o resto da turma? – insistiu ela.
___ Nada, não precisamos falar para eles – conclui Marcelo.
Luci, entre curiosa e intrigada, aceitou o convite. Marcelo escolheu um dos melhores restaurantes da cidade. Ela percebeu que ele conhecia bastante de gastronomia e, principalmente, de bebidas. Deixou que ele escolhesse os pratos, as bebidas e a sobremesa. Não se arrependeu: o jantar foi magnífico e, pelo que ela pode perceber, bastante caro.
Depois do jantar, e enquanto bebiam licores e café, Marcelo abriu o jogo. Luci já pressentira por aonde vinha a conversa, mas demonstrou surpresa. O homem descarregou todos seus argumentos sobre a garota, deixando-a tonta, tão confusa que ela já não sabia se tinha bebido demais ou tinha se perturbado com as palavras do homem. Num último gesto de defesa, pediu que ele a levasse para casa. Quando saíram do restaurante, Marcelo passou um braço sobre os ombros dela. Luci não reclamou e até se sentiu protegida por aquele braço forte.
No caminho até a casa da garota, o homem desconversou, evitou tocar no assunto levantado no jantar. Quando estacionou percebeu que Luci demorava-se para sair. Sentada, e ainda com o cinto de segurança sobre seu peito, ela olhava para longe, muito além daquela ruazinha.
___ Você me deixou confusa – falou depois de alguns minutos.
___ Eu só quero descobrir os segredos desse corpo, naufragar na tua sensibilidade.
___ Você quer me... – ela parou e olhou para o homem. Sorriu, soltou o cinto e, num movimento rápido e surpreendente, beijou o homem na boca, abriu a porta do carro e pulou fora.
Marcelo ficou ali, olhando para aquela garota cheia de surpresas. Do carro mesmo ligou para o celular dela. Ela ria, do outro lado, divertida, repetindo, até o cansaço “você só quer me comer, seu safado.”
Por alguns dias ela evitou encontrar-se com ele, apesar de sempre atender às ligações e conversar. Marcelo insistiu para que tivessem outro encontro, outro jantar. Ela negava-se, dizendo que a noite era muito perigosa. O homem tanto insistiu que ela acabou cedendo.
Numa tarde ensolarada, foram até uma praia isolada e deserta, pois o outono já reinava na cidade. Num bar rústico e vazio, beberam vinho e comeram ostras e camarões. Depois de saciado o apetite por frutos do mar, continuaram bebendo vinho e ela aceitou as caricias delicadas e surpreendentemente tímidas que o homem desenhava nas suas mãos e braços. Embalada pelo vinho, pela tarde ensolarada, pelo murmúrio do mar, pelas palavras melosas e mágicas do homem, ela aceitou terminar a tarde num motel.
Só quando estiveram sozinhos e trancados no quarto, ela percebeu que ainda não tinham se beijado de verdade. Comentou isso com ele.
___ Vamos solucionar esse problema – afirmou Marcelo e aproximou-se, encostando-a contra a porta.
O beijo foi longo, vagaroso, suave e macio no inicio, exuberante e quase brutal no final, deixando-a sem fôlego e desatando os cavalos da luxúria pelo seu corpo todo.
Marcelo, deixando transparecer um prazer inenarrável, retirou peça por peça as roupas que cobriam o desejado corpo, intercalando beijos nas partes que iam sendo descobertas, tocando cada recanto novo que aparecia aos seus olhos, abarcando com suas mãos grandes, palmo a palmo, a pele jovem de Luci. Terminou beijando-a lascivamente, enquanto uma das mãos a segurava firme e a outra explorava a intimidade da garota. Ela estava a ponto de bala, quando ele a pegou e levou-a até a cama. Nua e desprotegida, as pernas juntas, as mãos sobre os seios, os olhos fechados, ela imaginou como ele se livrava das roupas, como seu membro faminto pulava e fica olhando para sua gruta. Sentiu as mãos do homem separando suas pernas e abriu os olhos, ao mesmo tempo que sua vulva se umedecia e abria.
O homem foi sábio e paciente, demorou infinitamente nos preâmbulos, o jogo inicial durou uma eternidade para Luci, que já estava desejando a força, o vigor daquele homem. Num prólogo cuidadoso e demorado, Marcelo dedicou-se a beijar, lamber, morder de leve, abrir e fechar, beijar e sugar, chupar com prazer aquele sexo jovem e cheiroso. Ela passou rapidamente do medo ao desejo, segurando com as duas mãos a cabeça do homem, apertando-o com suas pernas, gritando histérica quando o orgasmo, em louca carreira, jogou-a num abismo insondável. Ele não parou nem mesmo quando ela pediu, continuou saboreando como se o sexo da garota você um delicado manjar.
Ela estava totalmente receptiva quando ele abandonou os carinhos ao sexo e acomodou-se sobre ela. Beijando-a com volúpia, foi acertando seu corpo experiente ao jovem corpo feminino. Ela suspirou forte quando o membro resvalou suavemente, traspassando a vulva e invadindo a vagina, preenchendo os espaços e acalmando os desejos e provocando novas reações, novos desejos. Luci separou mais as pernas: queria receber bem lá no fundo o grosso membro do homem.
A medida que ele ia e vinha dentro daquele sexo receptivo, trabalhava também com os lábios e os dentes, beijando a garota nos lábios, no pescoço, nos seios, mordendo de vez em quando os biquinhos eretos, tentando engolir um dos seios, desistindo logo, para voltar a beijar e morder.
Ela gozou novamente mordendo-se o lábio inferior e cravando as unhas nas costas do homem.
Marcelo girou sobre si mesmo, levando Luci junto. Ela ficou por cima, cravada naquele grosso pino, deliciada com o preenchimento que ele fazia no seu sexo.
O homem não pode evitar: desviou o olhar para o espelho do teto e viu como a garota começava a mexer-se, arfando e falando coisas que ele não entendia. Molhou um dedo na boca, levou as mãos até as nádegas da garota, separando-as e enfiou delicadamente a ponta do dedo molhado no estreito buraquinho. Ela tentou fechar-se, mas o movimento pendular que estava fazendo abria seu corpo para aquela invasão. O dedo entrou apertado e ela gemeu mais forte, enquanto se cravava no membro de Marcelo. Ele começou a mexer com o dedo e percebeu que a garota estava vibrando de tanto tesão, explodindo num novo orgasmo.
Marcelo fez ela girar e ficou sobre ela, levantou as pernas da garota e colocou-as no seu ombro e iniciou uma profunda e enérgica penetração. Ela gemia e xingava, abria-se e reclamava, emitindo gritinhos contidos. Marcelo procurou seu prazer, invadindo aquela vulva receptiva, penetrando com força, aumentando cada vez mais a velocidade, sentindo como o prazer crescia dentro dele e explodia no canal do seu pênis, aspergindo seu branco leite pelas paredes daquela gruta quente e úmida.
Ficaram ali, lado a lado, respirando ofegantes. Marcelo olhou outra vez para o espelho do teto e viu um homem feliz, sorrindo satisfeito.
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