O lápis traz a lente,
A luta látex das árvores
Que escrevem sua história
De casca e glórias das Florestas.
E resta uma ponta rombuda
Que feri a folha de papel,
Que do céu vira estrela,
Que da Terra teceu suas raízes,
E entre olhos de amêndoa
Encerra em si a Teoria
Da Relatividade.
Invade em verso, em vida,
Inverte o universo morto
Em chama viva e castiga
A alma com paisagens
Perdidas na memória.
“O Lápis”
“In memória ao Tempo que se perde na ponta do lápis”
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