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Erotico-->BEIJO NA BOCA COM GOSTO DE PITANGA -- 21/05/2005 - 12:17 (Carlos Higgie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BEIJO NA BOCA COM GOSTO DE PITANGA
Por Carlos Higgie
Se eu parar para pensar com certeza chegarei à conclusão de que ela não é linda. Sou injusto, não é tão bela e maravilhosa como parecia ser nas fotos, enviadas pela Internet. Porém, não deixa de ser uma mulher interessante.
Tudo começou naquele domingo chato, chuvoso e carregado de nostalgia. Eu lembrava o corpo suave e firme, acolhedor e tenro, de uma namorada perdida na poeira do passado. Uma angustia crescente invadia meu peito e decide navegar um pouco pelo mundo virtual. Depois de entrar e sair de vários sites, entrei num chat sem maiores pretensões. Ali estava ela: beijo-na-boca-com-gosto-de-pitanga. Gostei do nick e comecei a enviar mensagens. Ela não respondia, com certeza estava numa conversa reservada com alguém. Não desisti. O nome, o sabor da pitanga na língua, nos lábios, me chamava. Tanto insisti que ela resolveu responder. O diálogo fluiu fácil, brotando tranqüilamente dalgum lugar da minha alma e da esperteza dela. Dois dias depois trocamos fotografias. Eu mandei uma de quando era mais jovem e magro, ela enviou uma tipo foto de documento, mostrando parte dos ombros e a cabeça, com destaque para seus lábios carnudos, deliciosos como pitanga madura.
Duas semanas depois já éramos íntimos. Já tínhamos trocado mais fotos e confidencias, estávamos prontos para um encontro real. E aconteceu.
Ela chegou ao restaurante atrasada, quase meia hora depois do horário marcado. De longe soube que era ela, não tanto pela aparência física, pois em pouco ou nada se parecia com as fotos enviadas. Era mais baixa do que eu imaginava, um pouquinho excedida no peso e o rosto um pouco mais grosseiro, como se tivesse sido mal acabado. Mas a boca era a mesma, carnuda, sensual, pedindo beijos e mordidas.
Ela estava nervosa. Sentou e sorriu timidamente.
___ Meu verdadeiro nome é Patrícia – falou como se estivesse se liberando de um peso enorme.
___ O meu é Oscar – falei e fiquei em silencio, olhando para aquela boca.
___ Você parece mais velho – arriscou ela.
___ Sou mais velho, já estou chegando aos quarenta – confidenciei, desmanchando a mentira que tinha construído durante duas semanas.
___ Você sempre falou em trinta – sorriu ela num tom cordial .
___ Trinta ou quarenta é a mesma coisa, Patrícia – respondi, querendo encerrar o assunto da idade.
___ Talvez... – hesitou ela.
___ Você é mais bonita ao vivo que pela Internet – menti, iniciando meu ataque.
___ Não sou não, eu retocava as fotografias antes de enviar – discordou ela.
___ Não precisava retocar – intervim, segurando sua mão inquieta que brincava com a faca de mesa -, você é uma bela mulher, cheia de encantos.
Pouco a pouco ela foi relaxando, entrando no clima da noite, sorrindo com mais naturalidade, aceitando meus avanços, as caricias rápidas que eu desenhava nos seus braços, no seu rosto.
Quando terminamos de jantar um certo impasse nos envolveu. Eu sugeri continuar a noite noutro lugar.; ela, sem deixar de sorrir, respondeu que não era possível, que precisava ir embora. E foi.
Na mesma noite me enviou um e-mail, dizendo que tinha gostado muito do encontro e que queria repetir.
Naquela semana saí com a Daniela. Fomos ao motel de sempre, ficamos na mesma suite, navegamos nos mesmos abraços, suspiros, gemidos e gozos. Tudo dentro da mais perfeita rotina. Por isso cheguei em casa irritado, chutando cadeiras e xingando o velho que me olhava do outro lado do espelho. Viver sozinho tem dessas coisas, a gente acaba brigando até com a própria sombra.
Liguei o computador e fui direto ao chat no qual beijo-na-boca-com-gosto-de-pitanga fazia sucesso. Lá estava ela, teclando com todos, dando uma atenção especial para alguns, rejeitando outros. Mandei uma mensagem: “preciso falar contigo”. Ela demorou para responder, depois de algumas mensagens e desencontros, com certeza ela estava falando com mais alguém, marcamos um segundo encontro.
Tudo pareceu uma repetição do primeiro encontro: ela chegou atrasada, estava nervosa e quis fugir quando o jantar chegou ao fin.
___ Hoje você não vai fugir! – falei com segurança.
___ Preciso ir, Oscar.
___ Antes vamos dar uma volta por aí. Amanhã é sábado e, com certeza, você não deve trabalhar. Você tem cara de funcionária pública.
___ Você acertou – riu, concordando, ela -, mas também errou, pois não sou funcionária pública. Onde você quer ir?
___ Vamos por aí, deve existir um lugar agradável para sentar, conversar...
___ Conversar... – repetiu ela, como se estivesse adivinhando o futuro.
Mal entramos no carro eu parti para cima, sem agredir, provocando um beijo cálido, doce e prolongado, com gosto de café e licor! Ela correspondeu sem medos, separando os lábios, oferecendo a língua e deixando que minhas mãos avançassem pelo seu corpo.
___ Você é muito abusado – sorriu ela, quando conseguiu respirar -, mas eu gostei muito do teu beijo.
Encontramos um barzinho afastado do barulho da noite, com um cantor que interpretava as mesmas músicas de sempre, porém com um timbre de voz excepcional. Pedimos mais uma garrafa de vinho, já tínhamos bebido uma no jantar, e ficamos praticando beijos e abraços numa mesinha escondida num canto. Antes da segunda taça de vinho, e incentivado pela receptividade dela, eu propus encaminhar nossos passos para um lugar mais tranqüilo e reservado.
___ Um motel? – franziu a testa ela.
___ Talvez – respondi, abrindo um leque de possibilidades.
___ Você é confiável? – perguntou ela.
___ Olha nos meus olhos e descobre a resposta – falei.
Meia hora depois estávamos no motel. Pouco a pouco ela foi se transformando numa fêmea ardente, doida por sexo, delirando por amor. Nem bem entramos na suite partimos para o ataque. Simplesmente rasguei a blusa dela, tentando alcançar a maciez dos seios dourados. Ela reclamou mas não ficou com medo: me empurrou, fazendo com que eu sentasse numa cadeira que estava por ali, como perdida naquele ambiente.
Sem deixar que eu levantasse, liberou-me de sapatos, meias, calça e camisa, deixando-me só com a cueca. Então, iniciou uma dança extremamente sensual, deixando cair uma a uma as peças da sua vestimenta, mexendo e remexendo o corpo, valorizando cada pedaço daquele desejando território. De vez em quando, e sabendo exatamente o que estava fazendo, esfregava alguma parte do seu corpo nas minhas pernas, no meu peito, no meu sexo aprisionado pela cueca. Vinha e oferecia os seios para serem beijados e, quando eu começava a beijar, fugia, deixando-me excitado. Quando percebeu que eu estava no ponto certo, aproximou-se dançando, puxou a calcinha para um lado, fazendo aparecer seu sexo depilado, acomodou-se sobre minhas pernas, liberou meu membro rijo e ansioso e fez com que ele entrasse lentamente na sua gruta. Suspirou profundamente, colou seus seios no meu peito, me beijou com paixão e iniciou um delicioso movimento de entra e sai, vem e vai, chega e foge, aumentando cada vez mais a velocidade, terminando num grito contido, preso pela bocas unidas num beijo maluco, enquanto suas unhas se cravavam nas minhas costas.
Patrícia permaneceu sentada, mexendo devagar, desfrutando do orgasmo que parecia explodir em todas as partes do seu corpo. Eu aproveitei e fui beijando seu pescoço, suas orelhas, apertando as nádegas com minhas mãos gulosas. Recuperada, ela começou a mexer-se novamente, desfrutando ao máximo cada vez que meu sexo entrava e mergulhava na sua concha úmida e deliciosa.
___ Adoro... ficar por cima – murmurou ela, enquanto um novo orgasmo percorria, como um choque elétrico seus músculos.
Eu também queria gozar, explodir, porém, inspirado por alguma musa tarada, não procurei meu prazer imediatamente. Levei-a até a cama, tirei a calcinha e a cueca, que já começavam a estorvar, separei as pernas trêmulas, percorridas ainda por ondas retardatárias do último orgasmo, e mergulhei meus lábios no sexo inquieto. Ela suspirou forte e soltou o corpo, separando mais as pernas e sussurrando algo que não entendi nem quis perguntar. Meus lábios, meus dedos, minha língua, meus dentes, meu nariz, meu queixo, trabalharam intensamente naquele carinho íntimo e total. Ela gemeu forte quando o orgasmo anunciou que estava chegando, galopando pelos prados da sua sensibilidade. Com as duas mãos segurou minha cabeça, empurrando-a contra seu sexo, impedindo que eu interrompesse o carinho. Patrícia gozou novamente, gemendo e xingando.
Quando ela aliviou a pressão sobre minha cabeça, me incorporei, acomodando-me entre suas pernas e penetrei-a de uma só vez. Prolongando o orgasmo, ela abriu-se e me recebeu inteiro, suplicando que eu gozasse junto com ela. Liberei toda a energia que tinha disponível, afundei naquele sexo receptivo e, em poucos minutos, gozei cravando-me forte e segurando-a pelas nádegas, levantando seu corpo ao encontro do meu. Rios de lava ardente e branca corriam do meu sexo para o seu, aumentando até o insuportável a temperatura dos nossos corpos.
Ficamos unidos naquele abraço, eu sobre ela, os rostos virados para lados diferentes, desfrutando da intensidade daquele momento, sentido como a felicidade do prazer satisfeito invadia nossas células, nossas almas
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