Bem vindo aqui!
Ao mundo medonho do ser,
Ao maio que se foi entre corpos,
Ao gosto impreciso do quiche do amor.
Bem vindo aqui!
Ao que a palavra não diz,
Ao que os olhos sentem,
Há toda forma de expressar
Um sentir impróprio para consumo.
Bem vindo aqui!
Na fronteira entre o plasma e o papel,
No céu comprado à beira do lago,
No horizonte azul
Que se move com os ventos
Do tear das relações.
Bem vindo ao espelho da vida!
Aqui você constrói sua imagem,
Deforma o corpo, faz da alma
Vitral das descobertas.
Quiche do Amor
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