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Poesias-->LEMBRANDO AYRTON SENNA -- 01/05/2001 - 14:18 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
19. TRIBUTO À DOR





Querido amigo escrevente,

Não queira mal a esta gente,

Por lhe chamar a atenção.

Ponha n alma a nostalgia

Dos bons tempos da alegria

De ter Ayrton à mão.



Todo o povo chora agora,

Melhor, porém, faz quem ora

Por restabelecimento.

Feriu-se esse nosso amigo,

Sem dar conta do perigo

De correr além do vento.



Para o povo destas plagas,

Acostumado co as sagas

Dos que buscam emoções,

A morte do companheiro

É sabida por inteiro:

Não nos causa estremeções.



Mas a vibração do povo

Faz despertar-nos de novo

Para a sensação do nada.

É que a terrível saudade

Nosso peito agora invade,

Coração em disparada.



Quem tem amor corre o risco

De não ver em seu aprisco

As entidades queridas,

Levadas pelo destino,

Às vezes, no desatino

Dos desencontros de vidas.



Quem consegue, na lembrança,

Sentir que o progresso avança,

Quando se fez só o bem,

Vai orar com devoção,

A pedir por proteção,

Que um bom despertar se tem.



Sentimos que, em todo o mundo,

Essa morte tocou fundo

O sentimento da gente.

Mas a dor foi controlada.;

Uma passagem forçada:

O amigo prossegue em frente.



E nos ficou a lição

De ampliarmos a missão,

Pela nobreza do gesto.

Ser honesto, firme e forte,

Vai colocar claro o norte,

Sem causar nenhum protesto.



Ser responsável na vida

Há de incluir a saída,

Sob o amparo dos demais,

Muitas vezes, é loucura

Desprezar a criatura

Os temores naturais.



Julgamos ser covardia

Não indicar, na poesia,

Um erro de julgamento.

Quem possui maior vivência

Deve passar a experiência

Para o irmão ficar atento.



Todos nós, quando chegamos,

Colhemos o que plantamos,

Após séria revisão.

Por cumprir os compromissos,

Recebemos mais serviços:

Alegra-se o coração.



Se, no entanto, fraquejamos,

Se vazios os nossos ramos,

Ou de males carregados,

Nossa consciência nos pesa

E, nesse caso, a lei reza:

Os remorsos são dobrados.



Eis aí, meu caro amigo,

O que dispõe esse artigo

Da constituição do etéreo.

Quem se sujeita a essa vida

Deve trazer prevenida

A alma para o mistério.



Para a imprudência do irmão,

Estipule que o perdão

Há de ser dado por Deus.;

E pela própria consciência,

Quando vencer a insistência

Da dor que causou aos seus.



E controle o triste pranto,

P ra não causar desencanto

Em quem confia no Pai.

A justiça superior

Sabe bem quem tem valor

E premiar o amor vai.



Não onere quem partiu,

Dizendo que nunca viu

Nenhum sentido na vida,

Pois Jesus, quando morreu,

Aos amigos prometeu

Dar continuidade à lida.



Nosso amigo Ayrton Senna

Bem queria fosse amena

A lembrança da passagem.

Vamos pensar nele vivo,

Trabalhando muito ativo,

Com fé, amor e coragem.



Oremos p ra que consiga

O galardão nessa briga

Contra os desesperos d alma.

Que, no Céu, receba o louro,

Champanha em taça de ouro:

Do evangelho leve a palma.



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