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cronicas-->Mundo Plano -- 19/09/2006 - 14:49 (Odilon Fehlauer) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Com o advento da Internet, de alguma forma deixamos de viver em um mundo redondo para habitar num mundo plano. As comunicações tornaram-se velozes, concomitantes com o esvaziamento das interações humanas, substituídas por uma relação fria e automatizada. Nos negócios e nas vendas, o homem vem sendo substituído, assim como algumas de suas atividades. Um exemplo são as agências de viagem com tendência a serem relegadas pelas empresas aéreas. Um ónus intermediário de serviços que no futuro poderão ser dispensados, passando a ser realizados diretamente pelos usuários através da Internet. Inúmeras atividades humanas foram e serão extintas, outras novas advirão. No Brasil também está progredindo o hábito de usar a Internet, se bem que distante de como a usam no exterior, mas irreversivelmente será usada. Entre cidades distantes são fechados negócios todo dia via e mail, dispensando viagens, contatos pessoais e documentando sob forma escrita as condições celebradas. Existem centenas de possibilidades e novas oportunidades impedidas no país pelo sistema financeiro. Enquanto grandes Bancos no exterior atuam em certos segmentos de negócios, aqui se limitam na vala comum, movidos por empréstimos a juros abusivos. Impedem bons negócios para ambas as partes e geram uma corrente inflacionária através da tentativa do repasse dos custos financeiros na cadeia operada. É inacreditável que haja a sobrevivência de uma atividade empresarial, seja qual for, pagando as taxas praticadas no país. Haja vista o fenomenal resultado de lucratividade dos Bancos auferindo no Brasil, superam isolados todo o resultado do setor da produção. Esta condição tolhe a criatividade e a iniciativa dos investimentos pára distribuir a riqueza. Forma-se um paradoxo, restas às pessoas optarem por empregos para se manterem e as empresas, impedidas pelos juros de se expandirem. Faz com que o dinheiro seja mais importante que as idéias, atribuído-o como causa e não como efeito de investimentos produtivos e geradores de oportunidades de trabalho. Enquanto uma parte da sociedade for tolhida de produzir, impedida pelos custos arbitrários das taxas de juros, esta acaba trabalhando de certa forma, para manter o sistema financeiro vigente. Verdade é que nos países de primeiro mundo, tudo está praticamente realizado. Aqui perduram inúmeras atividades a serem desbravadas, sendo assim, passa a vigorar a lei da oferta e da procura.
Priorizando-se a busca por recursos financeiros numa constante. No exterior o sistema bancário já saiu deste nicho comum de mercado, procura novos veios de aplicações monetárias, partilhando de investimentos distintos dos habituais num mundo sem fronteiras. Quando se exaurirem os tomadores de empréstimos, os nossos Bancos se voltarão para novas áreas, caso haja tempo. Pois cada vez mais, conterràneos brasileiros, estão se internacionalizando e firmando negócios com estabelecimentos financeiros do exterior em modalidades surpreendentes. Estes já viram que o mundo tornou-se plano e não ficamos mais isolados do outro lado quando ele gira.

Odilon Fehlauer.
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