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| Poesias-->De novo, de novo, de novo...! -- 25/02/2013 - 23:38 (Manoel de Oliveira Santos) |
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Todas as coleiras da civilidade
Eu matei no riscar de livros doces
Contando a história de respostas
Não vistas em meio às dores
Novos e guardados na estante suja
Quadrados e virados de costas pra rua
Num apedrejamento que não muda
Vendendo a primazia de uma luta
No canto de uma reportagem nua
Como o pão e circo do estado
As tortas cadeiras do palco
As chaves mortas da escrivaninha
Com meu destino escravizado
A sorrir num paletó enlatado
De mídias no meio de vinhas
A corromper todo meu povo
Com perfume de amor envenenado
Matando todos com dardos alienados
De novo, de novo, de novo, de novo...
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
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