Diferente...
Eu quisera ser assim tão diferente
As falácias deste peito tão silente,
Podendo em altos brados conclamar,
A todos que soubessem de repente,
Dos grilhões e do sistema discordar !
Sonhos tão verdadeiros esquecidos,
Ânimos tantas vezes esmaecidos,
A pretensa grandeza de renunciar !
O que vive hoje em nosso presente,
São réstias da luz onipotente,
Que persiste ainda a brilhar !
Qual fogo de chão pira eterna,
A reposição de perene cisterna,
A voz do universo a chamar !
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