Se a causa por que lutam os terroristas, poderiam, a priori e apenas ad argumentandum, ser justa, deixa de sê-lo, no momento em que vidas humanas são ceifadas e massacradas indistintamente, nações são devastadas, os bens danificados e a humanidade despedaçada. Não se alegue que as guerras também têm sido a fonte direta desses estragos, em todos os tempos, nem que a miséria ou a injustiça e a má repartição das riquezas justificariam esses desatinos. Isto não passa de sofisma condenável, sob todos aspectos.
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