800080">TROVAS
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800080"> Filemon F. Martins
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800080">
800080">A distância é que nos mata
800080">porque vem logo a saudade;
800080">saudade – presença ingrata
800080">da antiga felicidade.
800080">
800080">Céu azul, todo estrelado,
800080">sorrindo, ao clarão da lua,
800080">e o meu peito, apaixonado,
800080">a chorar a ausência tua.
800080">
800080">Minha Bahia formosa,
800080">que contraste, vejam bem:
800080">- Deu ao Brasil, Rui Barbosa,
800080">mas deu João Alves*, também.
800080">
800080">Se queres ter um amigo,
800080">não o abandones na estante,
800080">que o Livro estará contigo
800080">cada dia, cada instante!
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800080">“ Sorriria de feliz "
800080">e o mundo teria paz,
800080">se o coração que maldiz
800080">soubesse perdoar mais.
800080">
800080">Segue uma estrada florida
800080">quem, na verdade, tiver
800080">a glória de ter, na vida,
800080">um coração de MULHER.
800080">
800080">Monumento de Cultura
800080">que o mundo já conheceu:
800080">É PORTUGAL que fulgura,
800080">porque CAMÕES não morreu.
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800080">Obs.:* Após ter citado João Alves, como baiano, um escritor Alagoano me informou que, a bem da verdade, o João Alves nasceu em Alagoas, tendo, posteriormente se transferido para a Bahia. Optei, porém, em conservar a trova da forma em que foi escrita.
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