Ah, teus delírios, idílios de paixão:
porção aquosa de sensações umectantes e viscosas,
visgo que enlouquece minhas cálidas tentativas renitentes de tesão.
Minha língua apieda-se de teu gozo,
fazendo-a mulher a cada gemido de louca insensatez:
diuturna, saturnal, desvairada, hormonal.
Delicio-me com o orvalho quente de teus poros arreganhados, no banho tépido de teus instintos animais e únicos:
e como ávido poeta de coxas e lendas, sinto-me Eros ao penetrar-te inteiramente nua.
Não és lua, mas gemes inteira e cheia de juventude,
perene fada em nova excitação proibida:
jamais minguante sensação de perda,
já que povoada de crescente sacanagem adúltera.
Vem...vem...veeeemmmm!
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