160 usuários online |
| |
|
Poesias-->O relógio oco -- 10/02/2013 - 18:01 (Manoel de Oliveira Santos) |
|
|
| |
Quando nada interpreta
O frio preso na porta
E os livros não lidos
Em sacrários de aposta
Correm-me teus dias
Descalços numa sacola
Comem então heresias
No branco rodapé da escola
A dançar lençóis na estrada
Assim era eu quando te ouvia
E era eu que assim não vivia
E como papel que o vento leva
Arvore que alguém esquecia
Pó no vidro da janela
Pedaços que a dor refletia
Remendo que tu negligencia
Como cheiro de amor e canela
E mesmo abraçada em amarras
Ainda sim para o nada partia...
Com sua história desfigurada
Por um oco que só lhe apertava
E valores que só lhe feria
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
Minha página no facebook: https://www.facebook.com/OVerboAnseia |
|