Não paro diante do escuro que irrompe,
sou fera que parte às cegas, sem ver,
não quero e não posso retroceder
não haverá medo algum que me afronte...
Sou como a água a renascer na fonte,
que corre tranqüila por não temer
não teme o vento que a deixa correr
nem sequer vê o vento no horizonte.
Então não haverá impedimento,
ou que venha em cavalo voador
tentar frear este meu movimento...
Voarei por sobre o abismo da dor
e juro, que neste mesmo momento,
vou correndo, sem temer o amor
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