E tudo naquele momento quizera ser nada.
Faziam-se milhões de coisas. Muitas delas aconteciam, outras, porém, apenas comtemplavam o ser, quem sabe somente o existir era importante.
A paisagem imóvel penetrava nele como se todo aquele instante se fizesse único e se formasse por dentro dele. Toda estática, toda estética ainda nua, crua.
Entrava em seu ser e se comovia com tudo aquilo que era sereno, que era ordem. Fazia ela deste momento última instancia de sua existência. E ele, ainda mantinha o olhar estagnado sobro o mundo que caminha à frente do apenas ser que ele tentava ser.
Mesmo tudo existindo, aquele momento era todo descoberta. Mesmo que tudo tentasse ser nada.