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Poesias-->RECORDAÇÃO -- 03/02/2013 - 15:18 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


       



ff8c00">Recebi, do amigo Antônio Monteiro, de São Paulo, correspondência com o seguinte bilhete:



ff8c00">“Filé, com a ajuda da excelente memória que Deus me deu, transcrevi para este papel, também escrito à máquina de escrever, estes lindos versos em forma de TROVAS, que você tão humildemente me enviou, por volta dos idos de 1968, ainda em Morpará (Ba), há 44 anos atrás. É para o amigo ver, olhar, apreciar, lembrar, relembrar e recordar os versos de sua própria autoria.” Abraços, Antônio Monteiro



ff8c00"> 



ff8c00">Eis os versos:



ff8c00"> 



ff8c00">        RECORDAÇÃO



ff8c00"> 



ff8c00">                Filemon F. Martins



ff8c00"> 



ff8c00">Relembro aqueles tempos de criança,



ff8c00">aquelas tardes que não voltam mais,



ff8c00">quando corria cheio de esperança



ff8c00">em busca dos meus sonhos e ideais.



ff8c00"> 



ff8c00">Relembro aquela quadra venturosa,



ff8c00">os versos que escrevia no Sertão,



ff8c00">quando vivia em busca de uma rosa



ff8c00">que me amasse de todo o coração.



ff8c00"> 



ff8c00">Hoje, recordo com saudade imensa



ff8c00">aqueles campos, flores naturais;



ff8c00">mas não tenho consolo ou recompensa,



ff8c00">pois esse tempo não me volta mais.



ff8c00"> 



ff8c00">Relembro e em sonho vejo aquela serra (*)



ff8c00">que às vezes contemplava comovido,



ff8c00">admirando a beleza que se encerra



ff8c00">nos matagais do meu torrão querido.



ff8c00"> 



ff8c00">Recordo o meu estudo de criança



ff8c00">e com saudades lembro os ideais,



ff8c00">e aqueles dias cheios de esperança



ff8c00">cheios de flores, sonhos irreais.



ff8c00"> 



ff8c00">Por isso eu vivo a recordar os sonhos



ff8c00">e aqueles tempos de venturas tais,



ff8c00">tempos que para mim foram risonhos,



ff8c00">mas que na vida não desfruto mais.



ff8c00"> 



ff8c00">(*) – SERRA DO CARRANCA



ff8c00"> 



ff8c00">Nota do autor: eu tinha 18 anos quando escrevi este poema, que, graças ao amigo Antônio Monteiro, não se perdeu no tempo. Minha gratidão, amigo.   



ff8c00"> 



ff8c00">www.filemon-martins.blogspot.com



ff8c00">Caixa Postal 64



ff8c00">11740-970-Itanhaém – SP.



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