144 usuários online |
| |
|
Poesias-->O insenso do redemoinho -- 10/01/2013 - 02:23 (Manoel de Oliveira Santos) |
|
|
| |
O insenso do redemoinho
A caldeira de meu redemoinho
Ampulheta do verbo em incenso
Incesto de meu próprio caminho
Pensares em fogo num berço
Eu vi o nada condenar-me o só
Vi o silêncio engolir minha voz
Espinhos transformados em pó
Num chá de cóleras e vinho
Só porque não sorri na travessa
Não entortei minh’alma em trapaça
Não lambi o calvário de arestas
Tampouco urinei na esquina da praça
Sou canto de alma errante e sozinho
Fumaça apontada pro sol de ninguém
Estrada perdida de suas migalhas
Sem mais indagar-me quem é quem...
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
Minha página no facebook: https://www.facebook.com/OVerboAnseia |
|