E na serena virtude do caos
Tudo torto se encaixa na lousa
Todo pecado que na alma acoita
Preenche o belo oco do vaso
Pois tudo é número de perfeição
E nenhum livro do criar é vago
Panela, esquadro, rouxinol, vela
Amor, silêncio, catatau, pedra
Paz é o respeitar de cada encaixe
É encontrar em tudo sua arte
É a vida num embaralhar de peças
Namorando quem bem o interpreta
Sem a ignorância nossa de praste
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
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