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Poesias-->Guarani-Kaiowá -- 05/01/2013 - 02:10 (Manoel de Oliveira Santos) |
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Quando o homem branco
Sorriu a colheita da lua
Riscou meu nome com barro
Pra plantar meu girassol
E a lágrima de minha estória
Perdeu-se num novo espelho
E a chama de minha memória
Morreu pela mídia do sol
De joelhos no fim do jornal
Vendendo meu chão e roteiro
E eu arvore de raiz profunda
E eu tambor de descalça cantiga
Sou vaso e semente dessa terra
E dela jamais estarei de partida
E sob as armas do branco eu juro
Encontrar nessa terra minha vida
Pra sempre ser deste lugar o adubo
Morto aos pés da chamada justiça
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
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