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| Poesias-->A sopa do libertino -- 30/12/2012 - 16:10 (Manoel de Oliveira Santos) |
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É como afogar-se na sopa
De números descontrolados
É como cuspir no prato
Lamber a sola do sapato
Encher os bolsos de defeitos
E não enxergar direito
O feio dos próprios calos
Da paz que eu não vejo
Enforcada com o cadarço
De seu caminhar preconceito
Ouvindo seu disco arranhado
Com meu sangue derramado
Frustrando sua santidade
Na poeira de seus passos
Careando sua maldade
E os pecados alimentados
Por seus erros de liberdade
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
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