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Poesias-->Minha chapeuzinho vermelho -- 30/12/2012 - 13:07 (Manoel de Oliveira Santos) |
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E pela estrada fora eu vou tão sozinha
Vou comendo os doces da minha vovozinha
Na neblina eu sigo comendo sem culpa
Pra a velha maldita não morrer com o açúcar
Vovó fez a casa no meio da mata
Pra quase ninguém poder ir visitá-la
Vou seguindo a trilha dentro da floresta
Pela estrada é longe, e tenho muita pressa
Fui de longe vista nos olhos de um lobo
Sei que encontrarei esses olhos de novo
E sigo na névoa comendo o que resta
E sem pressa eu chego na casa da velha
Algo estava errado e não sabia o que era
A casa está fechada mas a porta aberta
Entrei na casa dela e quase tomei um susto
Além de um lobo fraco ele era muito burro
Aquelas roupas velhas vovó já não usava
Comprou tudo novo agora que casara
Veio pra floresta e casou com um caçador
Metade de sua idade mais por ela tinha amor
Vovó deixou uma carta dizendo onde estava
Foi pra lua-de-mel mas que depois voltava
Vovó era baixinha e não tinha pelos no corpo
Enganei o lobo e fui entrando em seu jogo
O lobo disse algo e eu não entendi nada
Como se com lobos eu agora conversava
O lobo me atacou e eu corri lá pra fora
Mas surpreendi o lobo ao sair na porta
Dei-lhe uma rasteira e ele caiu na horta
Peguei minha espada e enfiei-lhe nas costas
Dei um sorrisinho e lhe acertei o coração
Brincar de matar lobos é minha diversão
Depois volto pra casa com a espada na mão
Matando muitos lobos sem nenhuma compaixão
Eu sou a menina que no fim, ninguém beija
Antes roupa branca mas agora ta vermelha
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
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