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Poesias-->Quando realmente dói -- 30/12/2012 - 03:48 (Manoel de Oliveira Santos) |
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É tanta dor que vem e sufoca
É tão silencioso o grito que arrota
À porta do meu espírito a se descolar
Da beleza morta do vazio lugar
Que olho e não vejo dentro de mim
O tempero embalsamado e ruim
Da fantasia que no palco me afoga
Na torpe trustração da raiz
Oca como a guerra que se esvai
No olhar sujo de bandeira que trai
Este já velho soldado morto
Cuspindo os ódios num fosso
Fazendo alvoroço no escuro
No caixão de seu coração de isca
Rastejando sobre a esperança
Que estoura, queima e pisca
Na placa tortuosa onde respinga
O respirar do sangue que ainda escorre
Na alma a sofrer sem pés nem paz
Na combustão de esfaquear
Sem dó, sem cor e sem amor
O peito de quem não sabe lhe dar
Com a pura humanidade da dor
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
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