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Poesias-->Comendo antenas -- 30/12/2012 - 02:16 (Manoel de Oliveira Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Engraçado como o perto está tão distante

Engraçado como me vejo na pintura da estante

Como o vento já não cantava em baixo da ponte

Engraçado ver o P e B chuviscado da TV

E não saber o significante de nosso nome

Seres humanos que comem antenas

Restos mortais de sinopses e lemas

Não passam fome no canto da cerca

Cativos e secos dos verbos que morrem

Na sopa de letrinhas do fim de feira

Somos do casebre o mato seco e fugaz

Somos das portas fechadas os umbrais

Engraçado, as balas já não fazem mais

Os belíssimos sóis nas panelas furadas

Pois meu mundo pincelei em papeis

Marrons de cartas que não escrevo

Contando histórias de madeiras tortas

Desenhando um matuto interior e belo

Engraçado viver na ranhura de um osso

Engraçado poetizar a leveza do mofo

Engraçado morrer e não fazer alvoroço

Engraçado partir sem beijar o tédio

Tudo é tão engraçado né...?

Não... não é!



Criado por: Manoel de Oliveira Santos



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