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Poesias-->Rosa Cinza -- 30/12/2012 - 01:54 (Manoel de Oliveira Santos) |
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E a apostila segue sua sina
Na monocromia do vento que sopra
Nos lábios daquela que lê
Palavras jamais mortas
Na beleza de seu viso
Despiu-se em poesia
E ao lembrar de seu poeta
Perdeu-se na leitura
Caiu em releitura
Da negra cultura escondida
Na ferida exposta e aberta
Pois foi lembrada
E sentiu-se plena
Sem correntes nem algemas
Cheirando Flores
Sem feridas nem dores
Sentiu-se Amada sem ser beijada
Acolhida em papel crepom
Mesmo no desencontro certo
Sentiu-se beijada aos versos
Brilhando no orvalho da rosa
Viu seu sorriso em nanquim
E encontrou-se abraçada a mim
Na contracapa dessa história
Ao aninhar-se nesse afago
Mesmo com o poeta distante
Com seus segredos saboreados
Pôs um sorriso em teus lábios
Querendo ver-te sem medos
Ele procura seqüestrar-te
Incrivelmente de ti mesmo
Escreve, risca, apaga e refaz
Beije minha Amizade neste idioma
Entrelace-me em você nesta redoma
És rua, és cinzas, és lua...
Vivendo uma vida que não é sua
No palco de sua vida, antagonista tu és
Mas que em minhas palavras você se dissolva
Em minhas poesias você se encontre
Em meus conselhos você se resolva
E consiga ser quem realmente és
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
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