E a queda bagunçou a paleta de cores
E encontrar-me no chão no colorido de dores
Refletiu uma postagem criando minha imagem
Postagens de cartas pouco lidas
De pinturas não vividas
Pegar, tocar, sentir, reaver
Tudo apenas pra poder sujar os dedos
De um colorido a perceber-se novo
Antes de recomeçar a escrever
Um nome, uma idade, um melado de eu
Que quanto mais o alento
Me lamento e só aumento
A tela que se atrela a entrega que pinto
Mas nunca sai o que se espera
São muitas cores, muita bagunça, muitas dores
Muitos dedos, muito chão, muitos amores
Poucos sabem desenhar, pintar, paletar
Co chão de sua própria vida
Na queda de sua própria imagem
Sem preocupar-se com a beleza refletida
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
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