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Poesias-->declaro eu -- 24/11/2012 - 03:01 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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declaro eu
O esquecimento que me tens
às vezes me detém
mas os objetos na rua
estáticos e rivais
precisam do meu revés
ancestral.
Vou perdoar tua brandura
de ausência agressiva
porque satura.
E meus lados famintos
a estraçalham
e eu te abandono
como eco inevitável.
Não sei se te escondes assim
porque sobram motivos para ficar
ou porque liso é o encontro vazio
e dói
como amar
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