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Poesias-->NAMORO COM A CAVEIRA -- 15/10/2012 - 15:16 (Joel Ribeiro do Prado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Conheci uma cavera

Que à noite eu encontrei.

Tinha os cabelos longos,

Os óios oblongos...

E eu me apaixonei

Namorei essa cavera,

Por ela fiquei maluco!

Ao beijá o seu pescosso,

Senti gosto de osso

E era de osso buco...

Osso buco é pra sopa...

“Sopa” me deu a cavera...

Belisquei sua costela

E senti que ela

Penso uma bestera...

O negócio fico bão,

Mas o dia amanheceu;

Acordei dessa locura

Numa sepurtura

E o amô morreu.

Disse adeus pra namorada.

Ela num quis cumprrendê...

Suplicô que eu ficasse,

Que, se ela eu deixasse,

Ela ia morrê (!?)

Ah! mais morta ocê já é...”

Eu lhei dei a boa-nova.

Ela, então, levô um sustou

E, arfando o busto

Levantô da cova.

Em respeito ao cemitério,

Que num é lugá de rixa,

Resorvi pulá o muro,

E um grito no escuro

Me chamô: - Ô bicha!!!

Como bicha eu num sô

Dispulei tudo num sarto

E o que fizemo nóis dois,

Nove meis despois

Resurtô num parto...

Nasceu uma caverinha

E eu já num agüento mais

Ovi todas as visita

Dizê: - Que bonita!

É a cara do pai!!!



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