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Cartas-->A carta que jamais enviei -- 18/12/2003 - 00:01 (Cláudia Azevedo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Provavelmente nunca saberás quantas noites eu acordei ouvindo nos raios da lua o clamor inquieto dos teus pensamentos. Nunca poderás medir a intensidade da saudade que me devorou silenciosamente e me consumiu dia após dia.

Provavelmente nunca saberás do desejo e paixão não compartilhados, tomando forma, me invadindo por dentro e exalando por meus poros a ponto de tua ausência doer em minha pele.

Nunca verás nos meus olhos a maior certeza que eu já tive em toda a minha vida.Talvez eles se fechem antes que confessem a ti que só fui feliz enquanto me amaste.

Provavelmente nunca compreenderás que me fizeste encontrar o sentido da minha busca, e que todos os meus passos, um a um, foram dados para chegar até ti, mesmo quando eu não sabia disto.

Provavelmente quando eu dormir esta noite, venhas a ser o meu último pensamento, e em minha lágrima esteja a tua essência que já faz parte de mim, nas minhas veias, nos meus órgãos, em meu corpo. Mas não saberás disto.

Nunca saberás que depois de ti eu sou outra mulher, sendo agora como nunca, eu mesma, verdadeira e inteira. Não saberás que eu te amei desde o momento em que vi os teus olhos, mas só aos poucos me permiti esta descoberta e este foi meu maior erro.

É bem provável que nunca saibas que eu te amei mais do que a mim mesma, que foste o ar que alimentou meus dias, e a tua lembrança a minha maior riqueza...


Cláudia Azevedo
http://www.arteepoesia.kit.net


































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