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Discursos-->O Feiticeiro Aprendiz -- 09/03/2003 - 12:42 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Aprendiz de Feiticeiro
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Toda a imprensa já descobriu a semelhança das ações de Bush com o período da política norte-americana que se convencionou chamar de “macartismo”, consubstanciada numa série de denúncias, muitas das quais sem qualquer comprovação, feitas pelo então senador Joseph McCarthy, “um obscuro alcoólatra que decidiu se aproveitar do pavor anticomunista de início da Guerra Fria” para justificar a onda de histeria e o começo da caça às bruxas, cuja característica foi a perseguição a tudo e a todos que se colocavam em oposição às idéias e interesses do governo americano.

Conforme o editorial do Jornal de Brasília desta data, 09 de março de 2003, “Entre as vítimas, artistas que se recusavam a divulgar a mensagem ultradireitista eram impedidos de exercer a profissão.”

Não foi por outro motivo que Charles Chaplin, um dos artistas mais famosos do mundo, deixou os EUA.

Segundo o editorial, “Bush pode não ser McCarthy, mas seus aliados e inspiradores, a ultradireita religiosa, são os mesmos.”

Os atentados de 11 de setembro, malgrado a violência e o terror de que se revestiram, e que devem ter combate rigoroso e adequado, preferencialmente pela via diplomática, em com estrita observância às leis e tratados internacionais, estão servindo de pretexto para a nova obsessão de poder bélico.

Parece que a “derrota” para o terrorismo, que feriu de morte o orgulho americano, e que ainda não foi de todo resolvido, posto que seu principal ator, Bin Laden, continua foragido, tem servido de motivação para que o presidente Bush, a todo o custo, tente mudar o foco das atenções, tal a maneira escandalosa como vem conduzindo o processo de ataque ao povo iraquiano.

A propósito, vale transcrever, neste espaço, outro editorial a respeito do assunto, para que não caibam dúvidas a respeito das verdadeiras intenções do governante daquela grande nação.

Do editorial do Correio Braziliense de 08 de março de 2003. “Visão do Correio”, página 04.

“Buhs resumiu em meia dúzia de vocábulos o resultado da política que vem praticando desde 11 de setembro de 2001: a destruição das instituições com as quais o mundo conviveu no pós-guerra. Ele liquidou o sistema jurídico da ONU. Dividiu a OTAN e a União Européia. Ignorou tratados desarmamentistas importantes. Desconheceu a criação do Tribunal Penal Internacional. A atitude de Bush converte a Carta das Nações Unidas em documento moribundo. Contraria os princípios que levaram Washington a liderar , depois da Segunda Guerra, a formação do acordo internacional que assegura o equilíbrio das relações e as soberanias nacionais. Depois do gesto insano, a ONU retrocederá à antiga Liga das Nações, extinta exatamente porque alvo da violência desencadeada pela Alemanha em 1939.”

NÃO Á GUERRA. NÃO Á PRESUNÇÃO. NÃO Á COVARDIA. NÃO AO DESRESPEITO Á SOBERANIA DOS POVOS. NÃO Á OPRESSÃO. NÃO AOS INTERESSES ECONÕMICOS MESQUINHOS. SIM, Á PAZ. SIM, Á JUSTIÇA SOCIAL. SIM, ÁS LIBERDADES. SIM, ÁS SOLUÇÕES PACÍFICAS.

Domingos Oliveira Medeiros
09 de março de 2003
Aprendiz de Feiticeiro
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Toda a imprensa já descobriu a semelhança das ações de Bush com o período da política norte-americana que se convencionou chamar de “macartismo”, consubstanciada numa série de denúncias, muitas das quais sem qualquer comprovação, feitas pelo então senador Joseph McCarthy, “um obscuro alcoólatra que decidiu se aproveitar do pavor anticomunista de início da Guerra Fria” para justificar a onda de histeria e o começo da caça às bruxas, cuja característica foi a perseguição a tudo e a todos que se colocavam em oposição às idéias e interesses do governo americano.

Conforme o editorial do Jornal de Brasília desta data, 09 de março de 2003, “Entre as vítimas, artistas que se recusavam a divulgar a mensagem ultradireitista eram impedidos de exercer a profissão.”

Não foi por outro motivo que Charles Chaplin, um dos artistas mais famosos do mundo, deixou os EUA.

Segundo o editorial, “Bush pode não ser McCarthy, mas seus aliados e inspiradores, a ultradireita religiosa, são os mesmos.”

Os atentados de 11 de setembro, malgrado a violência e o terror de que se revestiram, e que devem ter combate rigoroso e adequado, preferencialmente pela via diplomática, em com estrita observância às leis e tratados internacionais, estão servindo de pretexto para a nova obsessão de poder bélico.

Parece que a “derrota” para o terrorismo, que feriu de morte o orgulho americano, e que ainda não foi de todo resolvido, posto que seu principal ator, Bin Laden, continua foragido, tem servido de motivação para que o presidente Bush, a todo o custo, tente mudar o foco das atenções, tal a maneira escandalosa como vem conduzindo o processo de ataque ao povo iraquiano.

A propósito, vale transcrever, neste espaço, outro editorial a respeito do assunto, para que não caibam dúvidas a respeito das verdadeiras intenções do governante daquela grande nação.

Do editorial do Correio Braziliense de 08 de março de 2003. “Visão do Correio”, página 04.

“Buhs resumiu em meia dúzia de vocábulos o resultado da política que vem praticando desde 11 de setembro de 2001: a destruição das instituições com as quais o mundo conviveu no pós-guerra. Ele liquidou o sistema jurídico da ONU. Dividiu a OTAN e a União Européia. Ignorou tratados desarmamentistas importantes. Desconheceu a criação do Tribunal Penal Internacional. A atitude de Bush converte a Carta das Nações Unidas em documento moribundo. Contraria os princípios que levaram Washington a liderar , depois da Segunda Guerra, a formação do acordo internacional que assegura o equilíbrio das relações e as soberanias nacionais. Depois do gesto insano, a ONU retrocederá à antiga Liga das Nações, extinta exatamente porque alvo da violência desencadeada pela Alemanha em 1939.”

NÃO Á GUERRA. NÃO Á PRESUNÇÃO. NÃO Á COVARDIA. NÃO AO DESRESPEITO Á SOBERANIA DOS POVOS. NÃO Á OPRESSÃO. NÃO AOS INTERESSES ECONÕMICOS MESQUINHOS. SIM, Á PAZ. SIM, Á JUSTIÇA SOCIAL. SIM, ÁS LIBERDADES. SIM, ÁS SOLUÇÕES PACÍFICAS.

Domingos Oliveira Medeiros
09 de março de 2003
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