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Poesias-->Silêncio -- 30/06/2012 - 00:10 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Silêncio





É como fogo e é palha



quando a distância disfarça



de noite



de tarde



em meio a faca de gumes



e na cidade que espanta.





Uma poeira levanta



quando caminhas na rua



assolo o solo e invisto



vejo de lado



tu calas





Como faremos as praças



esculpiremos estátuas



ou simplesmente andaremos



de mãos dadas, mãos dadas?



…



Eu quero o tudo do nada



para tirar as migalhas



e sou capaz de arrastar



até fornalhas



e tralhas





Vou para tetos telhados



embebedar com estrelas





Noites de negro ar volátil...



Eu só não durmo. Revelo.


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