Usina de Letras
Usina de Letras
150 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62265 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10379)

Erótico (13571)

Frases (50654)

Humor (20039)

Infantil (5450)

Infanto Juvenil (4776)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6203)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->OUTRA VEZ CONTIGO SOLIDÃO -- 28/06/2012 - 20:39 (Roberto Santos Penides) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Invariavelmente todas as noites

Ela me bate a porta

Me chamando, me convidando

E não me deixas em paz com tuas divagações,

Exortações sobre a vida e as pessoas.



Invariavelmente todas as noites

Ela me beija com seu beijo frio,

Me faz sentir o sabor de sua saliva doce e amarga

Satisfazendo e preenchendo um vazio.



Invariavelmente todas as noites

Ela me toca e me acaricia,

Me amando, me importunando

Com seus gemidos roucos

Transtornando-me os pensamentos.



Senhora invariável

Que velas minhas noites,

Que vela meu penar,

Que vela meu sonhar.



Senhora invariável

Que me consome,

Que me embriaga

E de quem não consigo me libertar.



Até quando te deitarás comigo?

Até quando me seguirás na estrada?

Até quando me darás abrigo?



Amada senhora

Me deixe sossegado,

Me deixe quieto e tranquilo,

Não me perturbes com teus beijos

Tão frios e silenciosos.



Não me procures senhora,

Pois não te quero comigo

Nem em meus sonhos e nem em minha vida.



Vais embora e não me sorrias mais!



Tenho outros planos,

Tenho outros desejos,

Tenho outros amores.





E, estes não me deixam sozinho esperando,

Não me deixam quietos,

Estes me deixam completos

E preenchidos mesmo sozinho

Por não haver ninguém a esperar

Tendo você por companhia

Oh desditosa solidão!



Escrito em 22/10/2011

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui