Um dos medicamentos a partir de planta medicinal (fitoterápico) mais comercializado no mundo inteiro, atualmente é a base de Gingko biloba. Trata-se de uma enorme árvore chinesa, podendo chegar a 40 metros de altura. Dela se utiliza as folhas, usadas secas, ou em forma de extrato seco, usualmente em forma de comprimidos ou capsulas.
Frequentemente encontrada ao lado dos templos budistas, que as consideram sagrada, talvez por sua longevidade, existem exemplares de 3.000 anos ou mais. Na verdade a espécie existe desde o tempo dos dinossauros, sendo considerada pelos botànicos um fóssil vivo.
Sua principal ação faz-se a nível de proteção à membrana celular, por sua capacidade de agir sobre os radicais livres. Tem efeitos anti-inflamatórios , ativa a circulação sanguínea, com ação vasodilatadora. Tem uma ação preventiva e curativa com importante ação na prevenção do envelhecimento, proteção contra radicais livres, estimula a circulação sanguínea, melhora distúrbios de memória, vertigens, distúrbios auditivos, preservando por mais tempo a qualidade de vida.
Seu grande uso no momento deve-se a sua grande utilidade em melhorar a memória recente. Com a idade lembra-se de coisas antigas, mas o que está acontecendo no momento se esquece, esta memória é bastante melhorada e quanto mais tempo se usa melhores são os resultados. Está sendo usada amplamente pelos geriatras (médicos de idosos e de prevenção das doenças da 3a. idade), cuja ação hoje começa bem mais cedo, de forma preventiva, por volta dos 35 anos.
Medicamentos a partir desta planta são usados também em labirintites, distúrbios com perda de equilíbrio e tonteiras causado por alterações do ouvido interno ou labirinto, além de ser também utilizada em distúrbios auditivos.
Praticamente isenta de efeitos colaterais, hoje recomenda-se que hipertensos (pessoas portadoras de pressão arterial alta) somente façam uso sob controle médico e com controle periódico da pressão arterial, pois por ser vasodilatadora pode modificar a pressão.
Tem grande utilidade no controle de diabéticos, pois seu uso reduz as alterações a nível dos vasos sanguíneos tão frequentes no diabetes.
Existem referências ao Gingko biloba na literatura médica chinesa de 2.800 anos a . C.. No ocidente é usada como árvore ornamental, pois tem uma enorme capacidade de resistir a pragas, bastante resistência a insetos, fungos, bactérias, vírus e até mesmo a radiação. Esta última condição pode ter sido a razão de ter sido a primeira vegetação a surgir após a bomba atómica em Hiroshima. Adapta-se a todo tipo de clima e de solo e resiste bravamente a ambientes poluídos.
As pesquisas ocidentais acontecem nos últimos 15 anos. Como todo medicamento deve ser usado sob controle médico, não apoiamos a auto-medicação. Mas é uma medicação fitoterápica (a partir de planta medicinal) com ampla comprovação científica de suas ações e como já foi dito poucos efeitos colaterais, o que o coloca como um medicamento bastante eficaz e seguro.
