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Teses_Monologos-->Minha Luta por Adolf Hitler - CAPÍTULO X -- 19/09/2003 - 10:24 (((((EU SOU DO SUL))))) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CAPÍTULO X - A MÁSCARA DO FEDERALISMO

No inverno de 1919 e, sobretudo, na primavera e terão de 1920, o novo partido foi obrigado a tomar posição em face de um problema que. lá durante a Guerra, era da mais alta relevância. No primeiro volume, aludi aos sintomas de ameaça do descalabro alemão, visíveis na maneira especial por que os ingleses e os franceses procuravam, na sua propaganda. estimular a antiga hostilidade entre o Sul e o Norte. Na primavera de 1915, apareceram sistematicamente os primeiros panfletos contra a Prússia, apontando-a como a culpada principal da Guerra. No ano de 1916, essa propaganda já tinha chegado ao auge de sua organização, que tanto tinha de hábil quanto de vergonhosa. Era claro que tal manobra não poderia deixar de produzir- alguns resultados, desde que se contava com a exploração dos mais baixos instintos para alimentar a odiosidade dos alemães. Os do Sul contra os do Norte. Não se podia deixar de acusar os dirigentes daqueles tempos, tanto na administração civil como na militar - mais ainda no Estado Maior dos corpos do exército bávaro - por não terem agido com a devida energia. Contra tal acusação não há defesa. Nada se fazia! Muito ao contrário, parecia que todos se sentiam satisfeitos com essa maneira de proceder. pensando. cada um, na sua estreiteza mental, poder impedir, por meio de tal propaganda, a maior unidade do povo alemão, e que disso resultaria automaticamente uma solidificação das forças da federação. Talvez nunca na história a uma omissão de má fé tenha sido infligido castigo tão grande. O enfraquecimento que se pretendia impor à Prússia atingiu a Alemanha toda. A conseqüência foi a aceleração da catástrofe que não arruinou só a Alemanha em conjunto mas, sobretudo, as unidades federadas.
Naquela cidade (Munique), em que o ódio artificialmente alimentado contra a Prússia era mais violento, foi justamente onde irrompeu, em primeiro lugar, a revolução contra a Casa Reinante, de antiquíssima tradição.
Errôneo, no entanto, seria crer que unicamente à propaganda inimiga coubesse a culpa da formação do ambiente contra a Prússia e que não tivesse havido atenuantes para o povo que nela tomou parte. A maneira incrível por que foi organizada a administração, que tutelava e explorava a Alemanha toda em uma quase que desvairada centralização, foi a causa principal do surto do espírito anti-prussiano. No espírito das pessoas do povo, as sociedades bélicas que possuíam em Berlim os seus escritórios centrais, foram identificadas com Berlim, e Berlim passou a ser sinônimo de Prússia. Não acorreu à mente da maioria do povo que os organizadores desses centros, chamados sociedades "pró-guerra", não eram nem berlinenses, nem pressionas, nem mesmo alemães. Só se constatavam as faltas e erros grosseiros que lá se cometeram. A contínua arrogância dessa odiosa instituição, que funcionava na capital do império, fez com que o povo concentrasse todo o seu ódio sobre Berlim e, simultaneamente, sobre a Prússia, sobretudo porque os poderes públicos de certos Estados não só nada fizeram para impedir tais demonstrações de antipatia como até alegravam-se com tal interpretação da parte do povo.
O judeu era esperto demais para que, já naquele tempo, não tivesse compreendido que a infame empresa que organizara contra o povo alemão, sob a capa de sociedades de guerra, haveria de provocar uma resistência inevitável. Enquanto o povo não o atacasse, ele nada teria a recear. Para evitar, porém, uma explosão das massas, levadas ao desespero e à revolta, não podia haver outra receita melhor do que instigar a população contra outro inimigo qualquer para desviar a atenção da mesma.
Quanto mais os bávaros e os prussianos se hostilizassem tanto melhor! A luta mais encarniçada de ambos significava para o judeu uma paz segura. A atenção geral se concentrava nessa luta regional. e todos pareciam se ter esquecido da guerra. E se assim mesmo pudesse surgir o perigo de elementos sensatos - que havia também em grande número na Baviera - aconselharem prudência e a cessação de tais manobras, o judeu só precisava pôr em cena uma nova provocação em Berlim e esperar pela vitória, imediatamente lançar-se-iam todos os usufruidores da discórdia entre o Sul e o Norte sobre esse acontecimento, e não dariam tréguas enquanto a chama da revolução não se acendesse de novo.
Foi um jogo habilíssimo que o judeu desenvolveu naquela época, o de desviar a atenção de certos Estados alemães para melhor poder saqueá-los.
Depois veio a Revolução.
Se até o ano de 1918, ou melhor até novembro daquele ano, o homem normal, principalmente o burguês e o operário pouco instruídos, ainda não tinham podido dar-se conta da realidade e das conseqüências inevitáveis das lutas dos Estados alemães entre si, principalmente na Baviera, pelo menos a parte que se chamava nacionalista, deveria ter compreendido a gravidade do momento, logo no início da Revolução, pois mal se iniciara o movimento na Baviera e já o chefe e organizador da Revolução se transformara em representante dos interesses bávaros. O judeu internacional Kurt Eisner começou a lançar a Baviera contra a Prússia. Era perfeitamente compreensível que fosse justamente aquele oriental que, como jornalista, percorria a Alemanha em todos os sentidos, o menos apontado para defender os interesses da Baviera, que para ele era absolutamente indiferente.
Quando Kurt Eisner dava ao movimento revolucionário na Baviera uma orientação certa contra o resto do Reich, ele não agia de forma alguma do ponto de vista bávaro mas apenas como mandatário do judaísmo. Ele se utilizou dos instintos e ódios do povo bávaro para, por esse meio, aniquilar mais facilmente a Alemanha. O império em ruínas seria uma presa fácil do bolchevismo. A tática usada por ele foi continuada, mesmo depois da sua morte.
O Marxismo que sempre vira com desdém os Estados federados e seus príncipes, de súbito, apelava, agora, como "partido independente", para aqueles sentimentos e instintos que tinham nas casas reinantes e nos Estados federados, as suas mais fortes raízes.
A luta da "República do Conselho" contra os contingentes libertadores em movimento foi explorada para fins de propaganda, sobretudo como uma luta de operários bávaros contra o militarismo prussiano.
Só assim se pode compreender porque, em Munique, muito diferente das demais regiões alemãs, a vitória sobre a "República dos Conselhos" não conseguia acordar as grandes massas populares e sim contribuir cada vez mais para aumentar a odiosidade e a irritação contra a Prússia. Não podia deixar de produzir ótimos frutos a arte com que os agitadores bolchevistas procuravam demonstrar que o aniquilamento da "República dos Conselhos" era uma vitória do militarismo prussiano contra o povo bávaro, cujos sentimentos eram anti-militaristas e anti-prussianos. Ainda por ocasião das eleições para a Câmara Legislativa de Munique, Kurt Eisner não pôde conseguir nem sequer dez mil eleitores, o partido comunista nem três mil. No entanto, depois da queda da República, os dois partidos em conjunto levaram quase cem mil correligionários às urnas.
Já naquele tempo, iniciei a minha luta pessoal contra esse ódio desvairado dos Estados alemães entre si.
Penso que, em toda minha vida, nunca me meti em empresa mais impopular que a minha resistência, naquele tempo, à campanha de ódio contra a Prússia. Em Munique, já durante o período dos "Conselhos", tinham tido lugar as primeiras demonstrações coletivas em que se estimulava o ódio contra o resto da Alemanha, principalmente contra a Prússia, a tal ponto que arriscava a vida um alemão do norte que assistisse a essas reuniões e esses comícios, os quais quase sempre terminavam com uma gritaria infernal: Separação da Prússia - Abaixo a Prússia - Guerra contra a Prússia! Um dos mais brilhantes representantes dos interesses da soberania bávara definiu bem esse estado de espírito quando, no parlamento alemão, exclamou: É melhor morrer como bávaro do que putrefazer-se como prussiano.
Somente quem assistiu aos comícios de então poderá fazer-se uma idéia do que tive de arrostar quando, pela primeira vez, cercado de alguns amigos, iniciei o ataque a essa loucura, em ,uma reunião no Löwenhrãukeller de Munique. Eram meus camaradas de guerra os que, naquela ocasião me prestavam auxilio. É fácil imaginar o nosso estado de espírito quando sabíamos que a massa irracional que berrava contra nós e ameaçava espancar-nos era composta justamente daqueles que, enquanto nós defendíamos a pátria, eles, na sua maior parte, como desertores vagabundos, perambulavam na terra natal. É verdade que para mim ofereciam essas cenas uma certa vantagem. Os meus adeptos sentiam-se assim mais ligados a mim, estabelecendo-se, dentro de pouco tempo, uma união para a vida e para a morte.
Essas lutas, que sempre se repetiram e se prolongaram durante todo o ano de 1919, tornaram-se ainda mais ásperas no começo de 1920. Comício houve - ainda me recordo muito bem de um que se realizou na Wagnersaal, da Sonnenstrasse, de Munique - durante o qual o meu grupo, que no correr do tempo tinha-se tornado maior, teve de sustentar as lutas mais encarniçadas, as quais não raramente finalizavam com espancamento de dúzias de meus adeptos, jogados por terra, e, a pontapés atirados fora da sala, com aspecto mais de cadáveres do que de entes vivos.
A luta, que eu tinha iniciado, unicamente amparado pelos meus companheiros de guerra, foi considerada, depois, quase posso dizer, como uma tarefa sagrada do novo movimento.
Ainda hoje, orgulho-me de poder afirmar que nós, naquele tempo - quase que dispondo exclusivamente dos nossos partidários bávaros - havíamos preparado vagarosa, porém firmemente, um ponto final a essa mistura de estupidez e traição. Digo estupidez e traição porque não posso atribuir aos seus organizadores e instigadores tanta simplicidade e por estar convicto da boa índole e da ingenuidade da grande massa dos seus adeptos. Eu considerava e ainda hoje considero esses instigadores como traidores assalariados e pagos pela França. Em um caso, no caso Dorten, a história já deu o seu veredicto.
O que naquele tempo tornava a ação muito perigosa era a habilidade com que se sabiam esconder as verdadeiras tendências, apresentando-se, em primeiro plano, intenções federalistas como o único motivo para esse movimento. Que o atiçamento do ódio contra a Prússia nada tinha que ver com o federalismo é por todos reconhecido. É curioso também que um movimento federalista tenha justamente por escopo desmembrar um Estado federativo. Um federalista honesto, para o qual a idéia do império unido de Bismarck não representa uma frase mentirosa, não desejaria desligar partes do Estado prussiano constituído ou em todo caso terminado por Bismarck ou apoiar publicamente tais aspirações de separação. Como não se teria protestado em Munique se um partido conservador prussiano tivesse favorecido o desligamento da Francônia da Baviera o que mais nos penalizava em tudo isso era ver que só as naturezas honestas, os federalistas bem intencionados, os primeiros a serem vitimas do ludíbrio, não tinham percebido essa infame trapaçaria. Assim desviado, o movimento federalista tinha, nos seus próprios adeptos, seus principais coveiros Não se pode propagar nenhuma formação federalista do Reich se se põe de lado o membro mais importante de uma tal organização estatal, como é o caso da Prússia, em uma palavra, se se procura tornar- impossível a sua participação no todo. Isso era ainda mais incrível pelo fato de a campanha desses tais federalistas se dirigir justamente contra a Prússia que nenhuma ligação teve com a Democracia de novembro- Por que as ofensas e ataques desses tais federalistas não se dirigiam contra os autores da Constituição de Weimar que eram, na sua maioria, do Sul do país ou judeus, mas sim contra os representantes da antiga Prússia conservadora, portanto, os adversários da constituição de Weimar? Não é de admirar que não se tenha tentado tocar nos judeus. Isso fornecerá, talvez, a chave para a solução de todo o enigma.
Assim como, antes da Revolução, o judeu tinha sabido desviar a atenção de suas sociedades de guerra, ou melhor, de sobre si mesmo e tinha tido a habilidade de levantar as massas, principalmente do povo bávaro, contra a Prússia, com certeza teria ele, também após a Revolução, de mascarar de qualquer modo a nova razia, de proporções infinitamente maiores. Novamente conseguiu, neste caso, instigar os denominados elementos nacionais da Alemanha, uns contra os outros A Baviera conservadora contra a Prússia conservadora! De novo agia o judeu com a sua esperteza de sempre. Ele que tinha em suas mãos os destinos da Alemanha provocava combates tão grosseiros e tão sem tino que o sangue das Vítimas consequentemente sempre provocava novas ebulições Mas esses ataques nunca eram dirigidos contra os judeus, mas sempre contra o irmão alemão. O Bávaro não via Berlim de quatro milhões de homens laboriosíssimos e de espírito criador, mas tão somente Berlim apodrecida do infeliz "Westen"! No entanto, não voltou o seu ódio contra este "Westen" e, sim, contra a cidade "prussiana".
Era realmente de desesperar.
A habilidade dos judeus de desviar de si a atenção pública e ocupá-la em outra coisa qualquer, pode-se verificar também nesse movimento.
No ano de 1918, não havia nenhum combate regular ao judaísmo. Ainda me recordo das dificuldades que se deparavam a quem, ao menos, pronunciasse a palavra judeu. Das duas uma: ou se era olhado com espanto ou se encontrava uma resistência fortíssima. As nossas primeiras tentativas para mostrar em público o verdadeiro inimigo, pareciam fracassar inteiramente. Só muito lentamente as coisas iam melhorando. Apesar de errada, no seu plano de organização, a "União de defesa e resistência", não se pode negar, teve o mérito de trazer novamente para o tapete da discussão a questão judaica. Em todo caso, começou, no inverno de 1918/1919, a surgir coisa semelhante a anti-semitismo. Mais tarde, encarregou-se o movimento nacional-socialista da propagação das idéias anti-semíticas, por processos inteiramente diversos. Conseguiu desviar esse problema das camadas sociais da aristocracia e da pequena burguesia para as vastas massas populares. Mal se lograva inculcar no povo alemão a idéia de reação e já o judeu iniciava a ofensiva. Recorreu aos seus velhos processos. Com uma rapidez incrível, lançava ele próprio no seio das massas o brandão da rixa e semeava a discórdia. No início da questão ultramontana e da resultante luta do catolicismo contra o protestantismo, como os fatos o provaram, estava a única probabilidade de entreter a atenção pública com outros problemas, a fim de evitar o assalto concentrado ao judaísmo. Os erros cometidos por aqueles que lançavam o nosso povo nessa luta nunca mais poderão ser remediados, o judeu alcançou o fim almejado: o catolicismo e o protestantismo mantém entre si uma guerra inofensiva, enquanto o inimigo cruel da humanidade ariana e de toda a cristandade ri-se consigo mesmo.
Assim como, outrora, se tinha julgado útil, durante anos e anos, atrair a opinião pública para a luta entre o federalismo e o unitarismo, até extenuá-la, enquanto o judeu vendia a liberdade da nação e traía a nossa pátria perante as altas finanças internacionais, da mesma forma, agora, ele, novamente, consegue arremessar as duas confissões alemãs uma contra a outra, enquanto as bases de ambas são minadas e devoradas pelo veneno do judaísmo internacional.
Se levarmos em consideração as devastações que o bastardismo judaico causa diariamente no povo alemão, reconheceremos mui naturalmente que esse envenenamento de sangue, somente depois de séculos, isso mesmo dificilmente, poderá ser evitado. Em seguida, devemos todos reconhecer como essa decomposição da raça rebaixa os nossos últimos valores arianos, não só os desvaloriza mas também freqüentemente os destrói. Assim, a nossa força, como nação portadora de cultura, está retrogradando visivelmente e nos arriscamos, ao menos nas grandes cidades, a chegar ao mesmo nível em que hoje já se encontra o sul da Itália. Esse envenenamento de sangue para o qual centenas de milhares do nosso povo são cegos, está, hoje, metodicamente, sendo posto em prática pelo judeu. Sistematicamente, esses parasitas das nações estão desonrando as nossas inexperientes jovens, destruindo dessa forma um valor que nunca mais pode ser restituído. As confissões cristãs, todas duas, estão presenciando indiferentes a essa profanação e destruição de um nobre e incomparável ser presenteado à nossa terra pela graça de Deus. Para o futuro da humanidade, não importa saber se os protestantes vencem os católicos ou os católicos os protestantes, mas sim, se o homem ariano é conservado no mundo ou se desaparece. Apesar disso, essas duas confissões, longe de combaterem o destruidor da espécie, tratam apenas de se aniquilarem mutuamente. Justamente o homem de sentimentos nacionalistas devia ter a sagrada obrigação, cada um dentro do seu próprio credo, de cuidar, não só de falar sempre da vontade de Deus, mas também de cumpri-la, não permitindo que a obra de Deus seja desonrada. A vontade de Deus foi que deu aos homens sua forma exterior, sua natureza e suas faculdades. Aquele que destruir a obra de Deus está desta forma combatendo a obra divina, a vontade divina. Por isso cada um se esforce por agir com eficiência no campo da sua confissão e reconheça como seu primeiro e mais sagrado dever fazer frente contra aqueles que, por palavra, atos ou omissões, saem do terreno da sua religião e tentam imiscuir-se com as outras confissões. Pois o combate aos detalhes de uma determinada religião tem, devido à divergência religiosa existente na Alemanha, forçosamente como resultado uma guerra de efeitos destruidores para os dois credos. As nossas circunstâncias particulares não permitem de forma nenhuma uma comparação, quer com a França, quer com a Espanha ou mesmo com a Itália. Pode-se, por exemplo, em qualquer dessas três nações, fazer uma propaganda contra o clericalismo ou ultramontanismo sem correr perigo de que, por esse fato, se arruine a nação francesa, espanhola ou italiana. De forma nenhuma, porém, se deveria agir assim na Alemanha, certo como é que em uma tal luta os protestantes também tomariam parte ativa. A defensiva organizada naqueles países católicos contra a usurpação, no terreno político, por parte dos próprios chefes da igreja, assumiria, na Alemanha, infalivelmente, o aspecto de um ataque do protestantismo contra o catolicismo, quer dizer do ataque de uma religião contra a outra. O que é suportável, da parte de um adepto do mesmo credo, mesmo que se trate de uma crítica injusta, será imediatamente combatido, da forma mais áspera, desde que o adversário se encontra nas fileiras da outra confissão. Esse sentimento vai tão longe que mesmo os homens que, em determinado momento, estavam dispostos a aceitar qualquer sugestão no sentido de remediar um visível erro no terreno da sua própria confissão, abandonariam essa idéia e concentrariam as suas resistências contra essa mesma proposta, caso essa partisse de uma outra religião. Eles sentem que não é uma conduta nem justificada nem permitida, e até indigna, o meter-se alguém em assuntos que não são da sua competência. Tais intervenções não se desculpam nem mesmo em casos que se justificam pela defesa dos direitos ou dos interesses da comunhão nacional, porque os sentimentos religiosos ainda são mais poderosos que quaisquer conveniências políticas nacionais. Isso não se transformará instigando as duas confissões a uma guerra sem tréguas. Só há para isso um remédio, que consiste, por meio de concessões dos dois lados, em preparar um futuro que, por sua grandeza, teria efeitos paulatinamente reconciliadores.
Não hesito em declarar que julgo os homens que arrastam o movimento de hoje na crise de divergências religiosas piores inimigos da pátria que qualquer comunista com tendências internacionais, pois converter o comunista é a tarefa do movimento nacional-socialista. Quem trata de remover o nacional-socialista das suas próprias fileiras, de removê-lo da sua verdadeira missão, está agindo da maneira mais condenável. E, consciente ou inconscientemente, um combatente em favor dos interesses dos judeus. O interesses do judeu é hoje este: esgotar as forças do movimento nacional-socialista por uma guerra religiosa, justamente na ocasião em que este movimento começa a oferecer-lhe perigo. Estou acentuando de propósito a palavra esgotamento, pois só um homem absolutamente ignorante da história mundial pode imaginar ser possível solucionar assim um problema em que soçobraram esforços seculares e estadistas de vulto.
Além disso, os fatos falam por si. Os que, no ano de 1924, de repente descobriram que a mais alta missão do movimento nacionalista seria a guerra contra o ultramontanismo, não destruíram o ultramontanismo mas sim destruíram o movimento nacionalista. Também devo fazer uma advertência contra a opinião de que um partidário qualquer do movimento nacionalista, com idéias pouco maduras, seja capaz de realizar aquilo que mesmo um Bismarck não foi capaz de realizar. Sempre será o mais nobre dever da direção do movimento nacional socialista fazer frente absoluta contra qualquer tentativa de envolver o movimento em combates desta espécie e de remover imediatamente das suas fileiras qualquer propagandista com semelhantes idéias. Na realidade, tínhamos conseguido esse objetivo até o outono de 1923. Nas fileiras do nosso partido o mais convencido protestante podia sentar-se ao lado do mais sincero católico, sem entrar no mais leve conflito, por motivos de convicção religiosa. O grandioso combate comum iniciado pelas duas confissões contra o destruidor da coletividade ariana tinha levado os dois grupos a se estimarem e a se respeitarem. Aliás, justamente naqueles anos, o movimento nacionalista estava empenhado na guerra mais violenta contra o partido centrista, não por motivos religiosos mas exclusivamente por motivos nacionais, motivos de raça e motivos de política econômica. O resultado, naqueles tempos, foi a nosso favor, como é hoje contra os sabichões.
Nestes últimos anos, a situação chegou, algumas vezes, a tal ponto que círculos nacionalistas, na maldita cegueira das suas discussões religiosas, nem sequer se apercebiam do desvario do seu modo de proceder no fato de jornais marxistas, ateístas, de repente, se transformarem, quando se fazia necessário, em advogados de comunidades religiosas, para, por esse meio, prejudicarem um ou outro lado dos combatentes, com manifestações muitas vezes demasiado estúpidas, atiçando assim o fogo entre os dois grupos.
Justamente um povo como o alemão, capaz de lutar até a última gota de sangue em qualquer sorte de guerras, como o prova a sua história, é que correrá perigo de morte envolvendo-se em tais lutas. Sempre foi esse o meio para desviar nosso povo dos problemas reais da sua vida. Enquanto nos consumíamos combatendo por problemas religiosos, os outros repartiram o mundo entre si. Enquanto o nacional-socialista discute sobre se o perigo ultramontano é maior do que o perigo judaico ou vice-versa, o judeu continua a destruir os fundamentos raciais da nossa existência, aniquilando, desta maneira, cada vez mais a nação. No que diz respeito a esses combatentes "nacionalistas", o nosso movimento e o povo alemão pedem ao Todo-Poderoso que nos livre de semelhantes amigos, que dos inimigos nós nos saberemos livrar.
A guerra entre o federalismo e o unitarismo, propagada nos anos de 1919/20/21, de modo tão manhoso pelos judeus, forçou o movimento nacional-socialista, pela condenação da mesma, a encarar de frente os seus problemas essenciais.
A Alemanha deve ser um Estado federativo ou unitário? Quais os característicos que distinguem praticamente as duas formas? Ao meu juízo, a mais importante questão é a última, porque não somente é indispensável para o esclarecimento do problema mas também concorre para um entendimento mútuo e conseqüente reconciliação.
Que é um Estado federativo?
Por Estado federativo compreendemos uma união dos Estados soberanos que, em virtude da sua própria soberania, unem-se renunciando a favor dessa união parte de direitos que torna a mesma possível e oferece garantias à sua existência.
Essa forma teórica não está de acordo com a prática em nenhum dos Estados federativos existentes hoje em dia, menos ainda na União Norte Americana, onde, na maior parte dos seus Estados, nem sequer se pode falar de uma soberania primitiva. Muitos deles, só no correr dos tempos. começaram a figurar no mapa geral da União. Nos Estados da União Norte Americana trata-se, na maioria dos casos, de menores ou maiores territórios formados por motivos de técnica administrativa, territórios que antes nunca possuíram soberania própria e nem podiam possuir. Não foram estes Estados que fundaram a União, mas, ao contrário, foi a União que criou grande parte destes chamados Estados. Os importantes direitos outorgados naquela ocasião aos diferentes territórios correspondem não somente ao caráter especial dessa união mas estão em harmonia com a vastidão da área, suas dimensões territoriais que eqüivalem quase às dimensões de um continente. Quando se fala da União Americana, não se pode aludir a soberanias estaduais dos seus diferentes membros, mas somente a direitos garantidos pela Constituição, ou, melhor, por ela facultados.
Também no caso da Alemanha não corresponde inteiramente aos fatos a fórmula acima descrita. É verdade que, ali, existiam primitivamente Estados separados e independentes e por eles foi fundado o Império, mas este não foi fundado pela livre vontade ou pela igual cooperação dos diferentes Estados, mas porque um deles, a Prússia, conseguiu hegemonia sobre os demais. A grande diferença territorial dos Estados alemães não permite um paralelo com a fundação, por exemplo, da União Norte Americana. A diferença territorial entre os primitivos minúsculos Estados alemães e os maiores, sobretudo o maior, a Prússia, prova a disparidade da formação entre o Império alemão e a União Americana, assim como explica a desigualdade na área dos Estados. De fato, não se pode falar, em relação à maior parte destes Estados, em uma soberania efetiva, a não ser que a palavra soberania tenha apenas a significação de uma frase oficial. Na realidade, não somente no passado, mas também no presente, inúmeros desses Estados denominados soberanos tinham desaparecido, o que claramente demonstra a fraqueza dessa concepção de "soberania".
Não desejamos mencionar aqui como cada um desses Estados se formou historicamente. É incontestável, porém, que os mesmos, quase em nenhum caso, têm os seus limites primitivos. São criações puramente políticas, as quais têm suas raízes, na maioria dos casos, nos mais tristes tempos da fraqueza da nação e da conseqüente decomposição da nossa pátria.
Tudo isto tomou em consideração, pelo menos em parte, a Constituição do primeiro Reich, não dando aos diferentes Estados a mesma representação numérica no Conselho Federal, mas unicamente uma representação que correspondia a unidades federativas na formação do Reich.
Os direitos de soberania cedidos pelas unidades federativas para tornar possível a fundação da União, só em poucos casos, foram renunciados espontaneamente. Na sua maioria, ou não existiam praticamente ou já tinham sido perdidos pela pressão preponderante da Prússia. O princípio seguido por Bismarck não era dar ao Reich tudo o que podia obter de cada um dos Estados mas sim de exigir das unidades federativas unicamente o que o Reich absolutamente necessitava, princípio esse tão moderado como sábio que, por um lado, respeitava, ao extremo, hábitos e tradições e que, por outro lado, assim assegurava de antemão ao novo Império a maior soma de entusiástica cooperação. É um erro fundamental, porém, atribuir essa deliberação de Bismarck a qualquer convicção de sua parte de que, por esse meio, o Reich adquiria todos os direitos de soberania que garantissem a sua existência. Essa convicção não tinha Bismarck, de modo algum. Ao contrário, ele desejava unicamente deixar para o futuro o que, no momento, teria sido difícil de realizar e difícil de manter. Ele contava com a vagarosa e aplainadora força do tempo e com a pressão do progresso em si, que ele julgava ter, no correr dos tempos, mais força de que uma tentativa de reagir logo contra a resistência dos diferentes Estados rio momento. Com isso provou da maneira mais eloqüente a sua grande habilidade de homem de Estado. Na realidade, a soberania do Reich aumentou constantemente à custa da soberania dos diferentes Estados. O tempo realizou as esperanças de Bismarck. Com o colapso alemão e com a queda do sistema monárquico, essa evolução foi acelerada. Como as diferentes unidades alemãs deviam a sua existência menos a fundamentos nacionalistas do que a motivos puramente políticos, era lógico que a importância desses Estados tinha que desaparecer no momento em que desapareceu a encarnação fundamental do desenvolvimento político dos mesmos: o sistema monárquico, com as suas dinastias, muitas dessas criações políticas perderam, assim, tanta força interior que, em conseqüência disso, automaticamente deviam renunciar a uma ulterior existência, ou reunir-se, por motivos de conveniência, com outras, ou ainda, voluntariamente, se deixarem absorver por outras de maior importância. Isso é a prova mais evidente da fraqueza extraordinária da soberania efetiva dessas pequenas formações políticas e da pouca consideração em que elas mesmas eram tidas por seus próprios cidadãos.
Se a abolição do sistema monárquico e de seus representantes deu um golpe forte ao caráter federativo do Reich muito mais ainda o fez o encargo das obrigações resultantes do tratado de "paz".
Que os diferentes Estados perdessem a sua autonomia financeira a favor do Reich era natural e evidente por si mesmo, no momento em que o Reich, com o fracasso da Guerra, devia aceitar obrigações financeiras que nunca teriam encontrado cobertura nas importâncias parciais que podiam fornecer os diferentes Estados federados. Também a iniciativa era conseqüência inevitável da escravização do nosso povo, que, pouco a pouco, se realizava por força do tratado de paz. O Reich foi forçado a tomar conta de novos valores para fazer frente às obrigações resultantes de novas extorsões. Dada a maneira desvairada por que, às vezes eram feitas as extorsões, muito lógico e natural era aquele fato. A culpa disso coube aos partidos e aos homens que nada haviam feito para terminar a Guerra com a vitória. Culpados foram, especialmente na Baviera, os partidos que, visando fins egoísticos, abandonaram, durante a Guerra, o ideal do Reich, o que deveriam mil vezes lamentar depois da Guerra perdida. A vingança da história! Raramente o castigo do céu foi tão rude, depois do crime, como neste caso. Os mesmos partidos que, poucos anos antes, haviam colocado os interesses dos seus Estados particulares - especialmente na Baviera - acima dos interesses do Reich, deviam agora presenciar como, sob a pressão dos fatos, o Reich sufocava a existência desses mesmos Estados. Tudo por culpa deles próprios.
É uma hipocrisia sem par, perante as massas dos eleitores (pois só a estes se dirige a agitação dos nossos partidos atuais), queixarem-se esses partidos da perda da soberania dos Estados, quando todos eles se emulavam na prática de uma política que, nas suas últimas conseqüências, naturalmente deveria provocar profundas alterações no interior da Alemanha. O império de Bismarck era livre, tanto no exterior como no interior. Obrigações financeiras tão asfixiantes e, ao mesmo tempo, absolutamente improdutivas, como tem de suportar a atual Alemanha, graças ao plano Dawes, não existiam nos tempos de Bismarck. No interior eram poucas, só as absolutamente necessárias, as despesas que tinha de satisfazer. Assim podia passar-se muito bem de uma predominância financeira, e viver da contribuições dos Estados particulares. Compreende-se, facilmente, que, de um lado, a conservação da soberania dos Estados, e, do outro lado, as relativamente pequenas contribuições financeiras ao Reich, muito concorreram para o entusiasmo dos Estados em relação a este. Não é verdade, é inteiramente falso, alegar-se, hoje, como propaganda, que a atual falta de entusiasmo pelo Reich é conseqüência única da dependência financeira dos Estados para com ele. Não, essa não é a verdade dos latos. A diminuição do entusiasmo pelas idéias do Reich não é a conseqüência da perda da soberania dos Estados, mas, sim, o resultado da maneira miserável por que a nação alemã era representada no seu governo central. Apesar de todas as manifestações, em nome da bandeira alemã e da Constituição, o Governo de hoje é alheio aos sentimentos de todas as camadas da nação e as leis republicanas podem impedir um ataque às instituições republicanas, nunca, porém, conquistar o amor de um só alemão. O cuidado excessivo em defender a República contra seus próprios cidadãos, mediante leis e cadeia, é a crítica mais demolidora à instituição e a suo mais formal condenação.
Por outro lado, também, a alegação de certos partidos de hoje, segundo a qual o desaparecimento do entusiasmo pelo Reich é a conseqüência de desmandos do mesmo, em face de certos direitos de soberania dos Estados particulares, não corresponde à verdade. Suposto que o Reich não tivesse abusado de sua autoridade, não é de crer que o amor dos Estados pelo mesmo fosse maior, se, não obstante isso, as contribuições totais fossem as mesmas de hoje. Ao contrário: se os Estados, hoje, devessem suportar as contribuições de que o Governo central necessita para o cumprimento do tratado de escravidão, a odiosidade contra o Reich seria ainda muito mais forte. A importância das contribuições, que teriam de pagar os Estados ao Reich, só com muita dificuldade poderia ser cobrada. Seria preciso empregar meios de coação. Como a base sobre a qual a República foi fundada consiste nos tratados de paz, e como não tem a coragem, nem a intenção de rompê-los, ela deve pensar, na maneira de cumprir essas obrigações. Também neste caso, são culpados, unicamente, os partidos que, a toda hora, falam às massas de eleitores da necessidade de autonomia dos Estados e, ao mesmo tempo, favorecem uma política que, necessariamente, terá o resultado de destruir os restos dos chamados "direitos de soberania".
Digo "necessariamente" porque, ao Reich de hoje, não resta, absolutamente, outra possibilidade para fazer frente à sobrecarga das suas obrigações, originadas por uma política infame, tanto no interior como no exterior. Cada impulso cria novo impulso e cada dívida nova, com que o Reich é sobrecarregado pela criminosa representação de interesses alemães no exterior, deve ser saldada no interior, mediante aumento da pressão, aumento que, novamente, tem como resultado abolir, pouco a pouco, toda a soberania dos Estados, isso com o fim de não deixar nesses formarem-se germes de resistência ou conservarem-se os já existentes.
Em geral, a diferença característica da política do Reich de hoje, em comparação com a política de outrora, é a seguinte: o primeiro Império dava liberdade no interior, demonstrava força no exterior, e a República está demonstrando fraqueza no exterior e está oprimindo os seus cidadão no interior. Um fato é a conseqüência do outro. Um Estado nacionalista vigoroso necessita, para a sua vida interior, somente de poucas leis, em conseqüência do maior amor e dedicação dos seus cidadãos; um Estado de escravos, com tendências internacionalistas, somente por violência bruta pode conseguir serviços forçados dos seus súditos. Uma das mais atrevidas insolências do governo de hoje é falar de "cidadãos livres". Cidadãos livres somente existiam na Alemanha de outrora. A República, como colônia de escravos, sob o domínio estrangeiro, não tem cidadãos, mas, na melhor das hipóteses, súditos. Por esse motivo, também não possui uma bandeira nacional, mas, unicamente, um símbolo de privilégios, criado pelas autoridades e protegido pelas leis. Esse símbolo, admitido como "chapéu de Gessler", da democracia alemã, sempre ficará estranho aos íntimos sentimentos da nação. A República que, sem o mínimo respeito pela tradição, pela grandeza do passado, enlameou os emblemas deste passado, ficará admirada como é superficial a afeição dos seus súditos para com os emblemas dela. Essa República, por culpa própria, figurará na história alemã sob o aspecto de "intermezzo".
Assim, o Estado de hoje, para segurar sua própria existência, é forçado a suprimir, mais e mais, os direitos de soberania dos Estados e isto não somente do ponto de vista material, mas, também, do ponto de vista ideal. Pois, tirando aos seus cidadãos a última gota de sangue, como conseqüência da sua política financeira de extorsão, vê-se, também, na contingência de privá-los dos últimos direitos, se não quiser ver o descontentamento geral, um belo dia, inflamar-se e transformar se em rebelião violenta.
Resulta, para nós Nacionais-Socialistas, o seguinte princípio fundamental: Um Governo nacionalista forte que defende, por todos os meios, os interesses dos seus cidadãos contra o estrangeiro, pode oferecer liberdade no interior, sem necessidade de recear pela solidez do Estado. Por outro lado, porém, é licito a um governo nacionalista forte fazer mesmo importantes incursões, na liberdade individual, como na dos Estados, e acarretar com a responsabilidade, quando o cidadão pode reconhecer nessas providências um meio para promover a grandeza da sua nação.
É um fato que todos os Estados do mundo se estão transformando na sua organização interna, no sentido de uma certa unificação. A Alemanha não fará exceção a isso. Já hoje em dia é um absurdo falar, tratando-se dos diferentes Estados alemães, de uma "soberania de estado", soberania, que já não existe, dadas as proporções ridículas dessas formações estaduais Tanto no terreno econômico, como no técnico administrativo, diminui, cada vez mais, a importância dos diferentes Estados. A técnica moderna dos transportes encurta cada vez mais as distâncias. Uma nação antiga representa, hoje em dia, unicamente, uma província, e nações da atualidade seriam vistas, antigamente, como continentes. Do ponto de vista técnico, a dificuldade de administrar uma nação, como a Alemanha, não é maior do que a dificuldade da administração de uma província, como Brandenburgo, há cento e vinte anos atrás. Vencer a distância de Munique a Berlim é, hoje em dia, mais fácil do que a de Munique a Starnberg, há cem anos. E todo o território nacional hoje é, devido à técnica atual dos transportes, menor do que qualquer uma unidade federativa mediana alemã, ao tempo da guerra de Napoleão. Quem foge das conseqüências resultantes de verdades provadas, fica precisamente na retaguarda do tempo. Criaturas que procedem por esse modo, existiam em todos os tempos, e também existirão sempre no futuro. Podem diminuir a marcha dos acontecimentos, nunca, porém, fazê-los parar.
Nós nacionais socialistas não devemos passar cegamente sobre as conseqüências dessas verdades. Nesses assuntos, não devemos, também, nos deixar prender pelas frases dos nossos denominados partidos burgueses nacionalistas. Eu faço uso da palavra frases, primeiro, porque esses partidos não acreditam, seriamente, na possibilidade de levar a cabo as suas intenções, e, em segundo lugar, porque os mesmos são culpados, e, grandemente, pela situação atual. Principalmente na Baviera, o grito pela descentralização é, realmente, mais um jogo de partido, sem intenções de sérias conseqüências. Em todos os momentos em que esses partidos deveriam ter tomado a sério as suas "frases", falharam, sem exceção, de uma maneira lastimável. As frases, como "assalto aos direitos soberanos" do Estado da Baviera pelo Reich, não passam de um latido- repugnante, sem a mínima resistência. se, realmente, alguém se atrevesse a fazer, com seriedade, frente a esse desorientado sistema, estão era considerado como - fora do Estado, pelos mesmos partidos posto fora da lei e condenado e perseguido até ser constrangido ao silêncio, ou por meio da cadeia ou por meio de uma proibição legal de falar ou escrever. Justamente, em conseqüência disso, devem os nossos adeptos reconhecer a mentira desses chamados círculos federalistas, Assim como acontece com a religião, o federalismo é apenas um meio para atingirem os seus sujos interesses partidários.
Por mais natural que possa parecer uma certa unificação, principalmente no terreno dos meios de comunicações, para nós, nacionais-socialistas, há a obrigação de fazer contra uma tal evolução a mais forte oposição, desde que as providências tomadas têm unicamente o fim de disfarçar ou tornar possível uma funesta política exterior. Justamente porque o Reich de hoje se propõe controlar os trens, correios, finanças, etc., não de pontos de vistas superiores da política nacionalista, mas, sim, só para, desse modo, ter nas suas mãos os meios e as garantias de uma política de obrigações sem fim, devemos, nós nacionais-socialistas, fazer todo o possível, tudo o que, de qualquer modo, pareça conveniente a dificultar a realização de uma tal política, se possível impedi-la. Para esse fim, porém, é preciso lutar contra a atual centralização de importantes organizações, a qual só é empreendida para, por esse meio, se conseguirem os milhões que facilitem a nossa política de depois da Guerra, em relação com o estrangeiro.
O segundo motivo que nos leva a resistir a uma tal centralização, é que, nessa centralização, poderia ser reforçada a eficiência de um sistema de governo no interior que, nos seus efeitos gerais, havia dado origem à maior desgraça da nação alemã. O Reich, do "judeu democrático" de hoje, que se transformou em uma verdadeira maldição para o povo, trata de anular as objeções levantadas pelos Estados que, até agora, ainda não adotaram o modo de pensar corrente, reduzindo-o a uma completa nulidade. Em face de uma tal situação, a nós nacionais socialistas, está reservada a tarefa de tentar, não somente dar à posição destes diferentes Estados a base de uma força nacional, com possibilidades de sucesso, mas transformar, totalmente, sua luta contra a centralização e dar lhe a expressão de um mais alto interesse nacional. Enquanto, porém, o Partido Popular Bávaro, por motivos regionais insignificantes, trata de se assegurar direitos especiais para a Baviera, devemos servir-nos dessa situação especial a favor de um interesses nacional mais elevado, agindo contra a Democracia de novembro.
O terceiro motivo, que nos pode induzir a reagir contra a centralização é a convicção de que, grande parte dos chamados controles, de fato não constituem uma unificação e muito menos uma simplificação, mas, ao contrário, em muitos casos, trata-se somente de reduzir a soberania dos Estados, para abrir a porta à defesa dos interesses dos partidos revolucionários. Jamais, na história alemã, houve um favoritismo tão despudorado como na República democrática. A maior parte do furor atual de centralização teve sua origem nos partidos que, outrora, prometeram aproveitar os homens ativos e capazes e, quando se tratou da nomeação para empregos e posições públicas, tiveram em vista, exclusivamente, o critério partidário. Foram, sobretudo, os judeus que inundaram, desde os primeiros dias da República, em número incrível, as grandes organizações econômicas e as repartições públicas, que assim passaram, inteiramente, ao seu controle. Principalmente, essa terceira consideração obriga-nos, por motivos táticos, a examinar, com o maior rigor, qualquer medida no sentido da centralização, e, se necessário, tomar uma atitude decisiva contra a mesma. Os nossos pontos de vista terão de ser, neste caso, os pontos de vista políticos nacionais mais elevados e nunca mesquinhos regionalismos.
Essa última observação é necessária, a fim de não se criar, no espírito de nossos partidários, o conceito de que nós, nacionais-socialistas, não daríamos ao Reich o direito de corporificar uma soberania mais elevada que a dos diferentes Estados. Sobre esse direito não deve e não pode existir, entre nós, nenhuma dúvida. Como o Estado em si é, para uns, unicamente, uma forma e que o essencial é o seu conteúdo, isto é, o povo, é claro que, aos interesses soberanos deste, tudo terá de subordinar-se. Sobretudo, não podemos permitir que nenhum Estado, dentro da nação e do Reich, que representa a mesma, goze da absoluta soberania política como Estado. O absurdo de diferentes unidades federativas poderiam manter representações no estrangeiro e entre si deverá ter e terá um fim. Enquanto semelhantes fatos forem possíveis, não nos devemos admirar de que o estrangeiro continua a pôr em dúvida a estabilidade da nossa estrutura estatal e aja de acordo com essa dúvida. O absurdo de tais representações ressalta ainda mais quando consideramos que só desvantagens acarreta. Interesses de um cidadão alemão no estrangeiro, que não podem ser percebidos pelo embaixador do Reich, sê-lo-ão muito menos pelo embaixador de um minúsculo Estado, de proporções ridículas na situação atual do mundo. Nessas pequenas unidades federativas devem-se ver unicamente estimulantes à tendência de desagregação da nação alemã e ao seu enfraquecimento interno e externo. Nossas representações diplomáticas, no estrangeiro, eram, já ao tempo do antigo império, tão miseráveis, que tornavam completamente dispensáveis outras experiências posteriores.
A importância das diferentes Estados terá de ser, futuramente, sem restrições, mas no terreno da política cultural. O monarca que mais fez pela reputação da Baviera, não foi um obstinado regionalista, de intenções anti-alemãs, mas, sim, Luís I, que tinha tanto entusiasmo pela grandeza alemã como pela Arte. Quando ele utilizava as forças do Estado, na promoção do progresso cultural da Baviera, e não no fortalecimento dos poderes políticos, prestava maiores e mais duráveis serviços ao seu povo do que teria sido possível se agisse de outra maneira. Elevando Munique, da posição de capital provincial de pouca importância, à de uma grande metrópole de arte alemã, transformou-a em um centro de cultura que ainda hoje, tem a faculdade de atrair a esse Estado até os franceses, apesar do seu modo de pensar ser tão diferente. Supondo que Munique tivesse ficado no que era antigamente, ter-se-ia repetido, na Baviera, a mesma evolução que se verificou na Saxônia, unicamente com a diferença de que Nurenbergue, a Leipzig bávara, não teria ficado uma cidade bávara, ruas se teria transformado em uma cidade da Francônia. Não foram os que gritavam "abaixo a Prússia!" que tornaram grande a cidade de Munique, mas sim o rei que, com ela, queria fazer à nação alemã um presente de ima jóia de arte, que merecia ser vista e apreciada e que, de fato, o foi, posteriormente. Nisso deve-se ver uma lição para o futuro. A importância dos diferentes Estados, absolutamente não se deve basear, futuramente, no terreno do poder político, mas na raça ou tio campo cultural. Mesmo aqui, a ação do tempo é niveladora. As facilidades do transporte moderno estão aproximando os homens de tal forma que, paulatina e continuamente, as fronteiras das raças desaparecerão e, com isso, o quadro cultural dos diferentes povos tenderá, pouco a pouco, a atingir o mesmo nível.
O exército deve ser, severamente. afastado das influências estaduais. O futuro Estado nacional socialista não deve incorrer nos mesmos erros do passado, impondo ao exército tarefas que não lhe competem, nem devem competir. A finalidade do exército alemão não é a de uma escola para manutenção de regionalismos, mas uma escola que ensine todos os alemães a se entenderem e a viverem em harmonia entre si. Tudo o que, na vida da nação, tende a provocar desuniões deve ser convertido pelo exército em uma força em sentido contrário. O exército deve tirar cada. jovem do ambiente estreito da sua terra natal e colocá-lo no seio da nação alemã, ensinando-o a ver, não as fronteiras de sua província, mas, sim, as da sua pátria, pois são estas que um dia ele terá de defender. É. portanto, uma loucura deixar o jovem alemão na região em que nasceu. Muito mais acertado é dar-lhe a oportunidade de conhecer a Alemanha, durante o tempo do seu serviço militar. Isso é hoje em dia tanto mais necessário quanto os alemães não costumam viajar, assim alargando os seus horizontes, como o faziam antigamente. Não é contraproducente deixar o jovem bávaro em Munique, o francônio em Nuremberg, o habitante de Baden em Karlsruhe, o Württemburgo, em Stuttgart, etc.? Não seria mais razoável mostrar ao jovem bávaro o Rheno e o Mar do Norte, ao hamburguês os Alpes, ao prussiano do este as montanhas da Alemanha Central, etc.? O amor pela terra natal deve ser cultivado no exército e não nas guarnições regionais. Toda tentativa de centralização deverá ter a nossa desaprovação, nunca, porém, a que se operar no exército. Mesmo que outras tentativas de centralização não fossem aconselháveis, essa, pelo menos, deve sê-lo. Pondo de parte o absurdo de conservar separadas as corporações do exército alemão, vemos na efetiva unificação do exército um passo que, de futuro, quando se tratar da reorganização do exército nacional, nunca mais deveremos interromper.
Além disso, um movimento novo deve afastar qualquer empecilho que possa anular a sua atividade na luta pela vitória das suas idéias. O Nacional-Socialismo deve reclamar para si o direito de impor à totalidade da nação alemã, sem consideração às atuais fronteiras dos Estados, os seus princípios e educar a nação nas suas idéias. Da mesma forma que as religiões não são dependentes dos limites políticos, a idéia nacional-socialista. independe dos diferentes Estados da nossa pátria.
A doutrina nacional socialista não é destinada a servir a interesses políticos dos diferentes Estados federados, mas a guiar a nação alemã.
Ela deve organizar, novamente, a vida de toda a nação e, por esse motivo, deve reclamar, categoricamente, para si, o direito de ultrapassar fronteiras traçadas por acontecimentos políticos que condenamos. Quanto mais decisiva for a vitória destas idéias, tanto maior poderá, mais tarde, ser a liberdade individual, cercada de todas as garantias no interior.
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