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Cronicas-->Símbolos -- 23/08/2006 - 19:10 (Renato Rossi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
20.07.2006 - 472 - NR

Os símbolos servem para representar entes em geral. Equipes, clubes, associações, entre tantas outras categorias, individuais ou coletivas. Modernamente se intitulam logomarcas, mas este é apenas um caso particular. Assim, de forma simples, mas eloquente, procuram demonstrar suas características, seus valores, naturalmente com ênfase em suas qualidades. Assim é em geral.

Há símbolos que de tão arraigados fazem com que a gente esqueça sua motivação e simplesmente os use como representantes que são das entidades a que pertencem. Desta forma, a origem de cada símbolo muitas vezes se perde na virada das décadas e não é incomum o desconhecimento de sua origem. Há símbolos com origem na mitologia, outros no folclore e entre outros, ainda há os emprestados à natureza. O leão, muito comum, empresta sua imagem àqueles que querem mostrar força, poderio ou simplesmente assustar como pretende a Receita Federal. O tigre, entre outros felinos, serve bem a quem queira demonstrar velocidade e são inúmeros os exemplos de símbolos emprestados à natureza. Tucanos, aos bicudos em geral.

Todos sabem que eu sou gaúcho e radicado em Brasília. Quando não sabem descobrem com facilidade, o que não exige raciocínio muito sofisticado. Basta um tchê solto no meio da conversa e tudo se confirma. Pronto, descoberta a origem da qual muito me orgulho, poucos resistem à tentação de perguntar se sou torcedor do Internacional ou do Grêmio. À falta de melhor assunto é uma boa variante para considerações sobre a seca em Brasília e o inverno rigoroso no Rio Grande do Sul. Ou o contrário como às vezes parece acontecer.

De pronto explico que não sou nem um nem outro e, embora me ligue muito pouco ao futebol, tenho duas preferências: o Juventude de Caxias do Sul, cidade onde vivi alguns anos muito prazerosos e onde moram minha mãe e minha irmã, e o São José de Porto Alegre, por influência de meu pai.

Nunca fui ao campo do São José e no do Juventude fui uma única vez, pelo fato de que um colega de escola, daqueles que sentam atrás e inspiram pouca confiança acadêmica, ia estrear como profissional. Outros tempos. Espero que tenha dado uma reviravolta na carreira acadêmica, pois do futebol, tudo indica, pouco póde obter. É bem verdade que tenho uma certa simpatia pelo Inter - não o de Milão, mas o de Porto Alegre - por influência de Inajá, minha mulher. Parece justo.

Por falar em símbolo, fui aos sítios Internet do São José, do Juventude e do Internacional. No primeiro como era de se esperar, apareceu o santo devidamente uniformizado, no do Juventude, vale lembrar campeão brasileiro, como símbolo apenas o distintivo. No sítio do Internacional encontrei o famoso Saci e a seguinte explicação:

"Para identificar o Inter como um clube do povo, nas páginas esportivas da antiga Folha Desportiva e do jornal A Hora, surgiu na década de 50 a figura do Negrinho, um personagem cheio de ironia e malandragem. Com o tempo, o Negrinho acabou virando o Saci, aquele que gosta de armar ciladas contra as pessoas, coisa que no futebol os colorados sempre gostaram de fazer contra os adversários".

Pois era justamente aí que eu queria chegar com esta conversa toda. O fato de que o símbolo do Inter é um saci. O Saci Pererê, personagem de nosso folclore, muito simpático e querido. Como todos sabem, nosso querido Saci tem apenas uma perna.

Com todo o respeito ao Saci e ao Inter, não haveria algo errado nesta ingênua escolha?
Coisa do tempo em que se amarrava cachorro com linguiça.

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O autor mantém uma lista de leitores que recebem suas Cronicas assim que são escritas, não raro ainda com muitos erros. Para inscrever-se basta enviar solicitação para renato.rossi@terra.com.br. Para sair, o procedimento é o mesmo sem demora ou questionamento.

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