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Contos-->SOLTA A GATA -- 27/04/2001 - 18:59 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Solta a gata



Autor : Daniel Fiuza
24/04/2001



Ela viajava o mundo todo, era uma grande pintora, fazia exposição de suas obras nas maiores e melhores cidades do planeta. Reconhecida pelo seu talento, e conhecida por sua solidão. Não tinha atingido ainda os quarenta anos, era dotada de uma beleza fenomenal. Mas ainda era solteira e virgem. Melena Doer, nasceu em berço de ouro, teve uma educação memorável, estudou nos melhores colégios e se formou na escola de belas artes de Paris. Não tinha sorte com os homens. Tinha um sonho de se casar virgem; por isso ficava sempre na defensiva com os rapazes. Dos namorados que teve, nunca deixava passar dos beijinho e abraços, quando a coisa começava a esquentar ela se segurava e consequentemente o namorado caia fora. Isso foi antes dos trinta, agora estava decidida a arranjar um companheiro e nem pensava mais em casar, só queria se livrar do peso daquela virgindade incomoda. Um dia Melena Doer, encontrou no estacionamento de um supermercado uma gatinha abandonada, com dó do animal levou para casa e passou a criar a bichana. A gata cresceu e se transformou num lindo animal, era um gata persa de cor branca misturada com preta e gasolina, tinha uma pelagem espessa e sedosa. Melena Doer, se apegou demais com a gatinha e a tratava com o maior carinho. Quando a gatinha entrou no cio pela primeira vez, ela prendeu e não deixou a gata sair para cruzar. A gatinha miava, miava... ela só falava para a gatinha : - Pode baixar o facho, você só vai transar depois que eu arranjar alguém e transar primeiro. Quando ela viajava, deixava ordem expressa para prender a gata, e não deixa-la sair de jeito nenhum. Melena Doer, tinha aquela beleza selvagem espetacular, mas que assustava os homens, eles sempre imaginavam que uma tremenda mulher daquela , rica e famosa, jamais iria dar bola para eles. A artista tinha varios endereços, um deles era uma fazenda no interior de São Paulo. Severino , um cearense do interior, lá das brenhas do sertão do Icó, com seus vinte anos, deixou a casa dos pais para tentar uma melhor sorte na colheita de cana no interior de São Paulo. O rapaz deu sorte, Melena Doer, tinha solicitado alguém para cuidar do jardim da fazenda e outros afazeres domestico. Alem de ser um serviço mais leve do que a colheita de cana, era melhor remunerado e ainda tinha alimentação de primeira. O capataz da fazenda tinha ido com a cara daquele rapaz rústico de fala mansa e olhar enigmático, mas com um porte físico adequado para trabalhos pesados, acostumado que era pela lida na lavoura. Quando chegou na fazenda Recanto Feliz, Severino junto com dezenas de outros retirantes, passaram por uma triagem, essa seleção era feita aleatoriamente por Jurandir Freitas; O capataz da fazenda. Severino foi o primeiro a ser escolhido entre todos. Jurandir Freitas simpatizou com o moço. Três meses depois da contratação, o capataz chamou Severino no escritório da fazenda : - Você tem jeito com plantas, tem mão boa para plantar ? indagou ! – Sempre trabalhei na lavoura, tudo que planto nasce ! respondeu o rapaz sem entender o motivo da pergunta. – Quer trabalhar na sede da fazenda ? la você vai cuidar do jardim da patroa e de outros trabalhos corriqueiros.Severino tinha um quarto só pra ele, não pagava comida e tinha um salário cinco vezes maior do que ganhava no corte de cana, alem de ser definitivo,enquanto o corte de cana era temporário. O jardim ficou lindo, o rapaz tinha mesmo jeito para jardinagem, tudo que plantava florescia. Alem do mais ele fazia de tudo com muito esmero e competência. Jurandir já tinha recebido os
parabéns da patroa pela contratação, ela estava satisfeitíssima com o zelo que ele dava na fazenda. Os pais de Melena Doer, haviam deixado a fazenda Recanto Feliz, de herança para ela, eles sabiam o carinho que ela tinha por aquele lugar, alem de muitas recordações da sua infância, ela começou a pintar por lá, e quase todas aquelas paisagens maravilhosas, ela já havia pintado. Toda a fazenda estava em pavoroso, a patroa ia chegar nesse final de semana, tudo tinha que está nos trinques para a chegada dela. Melena Doer havia chegado da Europa onde tinha feito uma exposição, chamou francisca e falou : - Arruma minhas malas que vou passar uns dias na fazenda ! - Sim senhora . respondeu francisca. – Você já sabe ? a gatinha
Ta no cio de novo ! – Sei sim senhora, tadinha mia de dá dó. - Deixa ela miar.falou com ar de brava. Ela deve ficar presa ate eu te mandar soltar, se ela escapar você Ta perdida. Ela foi de carro para a fazenda, a viagem foi cansativa, chegou sexta feira a noite, jantou e já foi dormir. Melena Doer acordou por volta das onze horas da manhã, tomou banho e pediu o café no quarto. Terminado o seu desjejum, ela foi ate a sacada do quarto que dava para o jardim. Severino estava lá... só de short, ele aparava a grama, sua pele reluzia os raios de sol, o suor pingava do seu corpo. Melena Doer viu
pela primeira vez o rapaz. Foi paixão a primeira vista, ou melhor.... tesão a primeira vista. Ela ficou impressionada com o porte atlético do rapaz, Severino era só músculos, não tinha uma grama de gordura no corpo. Ela mandou chamar o rapaz no quarto, mandou que ele viesse imediatamente do jeito que estava. – dá licença dona Melena. O moço falou de cabeça baixa.
- Entre Severino, venha ate aqui. Quando Severino chegou perto da patroa e levantou os olhos, quis voltar. Melena estava só de camisola transparente e uma minúscula calcinha. – Não fique encabulado. Disse ela. Chegue mais perto. Ela mesmo se aproximou do rapaz e começou a passar a mão na pele suada do rapaz. Severino ficou estático, sem saber o que fazer. A moça aos
pouco foi deixando o rapaz a vontade. – Me abraça Severino, me beija. Ela disse ardendo de desejo. – To sujo, to suado, a senhora não quer que eu tome um banho primeiro ? – Não ! te quero assim com esse cheiro de macho. Melena tirou a camisola e a calcinha, depois se deitou na cama e chamou Severino. O rapaz agora mais confiante se despiu também e foi para o leito de Melena. Ele a beijou com sofreguidão, enquanto acariciava os seios dela. Depois sua boca colou nos mamilos cor de rosa dos seios de Melena. ela gemia alto, se contorcia, ele foi descendo e lambendo todo seu corpo, ela suspirava... quando o rapaz colocou sua lingua entre as pernas dela, bem na gruta do amor, Melena deu um grito de prazer. Ela então implorou para ele. - Me penetra, põem essa maravilha em mim.... me tira essa virgindade e me torna tua mulher. Severino penetrou Melena lentamente, como se quisesse prolongar aquela ansiedade. Depois com golpes vigorosos ele a levou ao paraíso.... Melena sentiu orgasmos duplos, triplos, múltiplo, tudo isso antes que o rapaz derramasse em seu corpo com um urro de prazer, todo seu vigor. Severino foi embora para seu quarto, estava livre do trabalho naquele dia. Melena Doer pegou o telefone e ligou para sua casa em São Paulo. – Alo, é da casa da dona Melena Doer. Falou Francisca ao telefone. – sou eu francisca ! me faz um favor... solta a gata.
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