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Contos-->QUE ARDENTE AMOR! -- 06/04/2010 - 07:54 (GIVALDO ZEFERINO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Abraçava-me como uma louca, beijava-me como uma desesperada, e eu lhe dizia:
– Peraí! Peraí!
Dizia que me amava, que eu precisava ter alguém comigo, que eu não devia viver só. E eu respondia:
– Mas eu não vivo só.
Era uma solteirona que inventou de se apaixonar por mim. Apaixonar-se? Seria verdade? Oh, não! Na minha idade, não existe condições de alguém ser alvo de uma paixão. A paixão é um sentimento que pertence aos jovens.
Ainda bem que eu não a amava, apenas gostava um pouco dela.
Certo dia, me procurou, nos enlaçamos, nos beijamos, nos excitamos, mas...
Ela dizia:
– Não, meu amor. Ainda não chegou a hora. Deixemos que as coisas aconteçam por si. Não nos precipitemos. Vamos só namorar.
Eu me afirmava: Estou perdendo tempo com essa mulher. Ela não me completa, estou usando um sentimento que não se encaixa no meu.
Estava sensibilizado pelo fato de pensar que ela me gostava de verdade.
Eu receava que aquele relacionamento destemperado se delongasse, conduzindo-nos a um final um tanto quanto desastroso.

Procurava palavras bonançosas para lhe proferir, quando decidi finalizar tudo aquilo. Passei a noite inteira matutando como iniciar a conversa de despedida. Quatro doses de cachaça, três garrafas de cerveja, e pronto. Todo preparado.
Quando terminei o meu discurso ela então retrucou num instante com uma das mãos sobre meu ombro:
– Se é assim, tudo bem. Só preciso de alguém para cuidar de mim. Já que você me recusa... Continuarei a procurar outro coroa que me queira.

E eu decepcionado com minha preocupação.
Uau, Uau!
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