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Poesias-->Prenunicio de Morte -- 17/04/2012 - 11:22 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 



 



 



  



 



     Prenúncio de  Morte



 



 O dia abriu-se para mim.



 Há dias que são assim.



 Claridade a colocar as coisas



 No devido lugar.



 



 Dar a tudo o que se vê e até



Ao que se crê o peso que aquilo tem.



Pesar bem.



Avaliar a vida na exata medida.



 



O céu é azul porque azul é a sua cor.



Não porque alguém o queira azul.



Tem a cor que lhe convém.



Não a cor que lhe queremos pôr.



 



Mimos, carinhos alimentam criancinhas.



Deixemo-nos de gracinhas.



A vida é boa ou ruim. Precisamos entender



que somos o que queremos ser.



 



Se perto de nós havia alguém a dizer: - isto não



te convém.



Se a tua consciência dizia: - não vás por aí.



É fria!



 



Se só tinhas ouvidos para a tua teimosia.



Se só fazias o que ela queria.



Se foste por ali, enquanto a tua alma gritava:



Não vás por aí!



 



São vielas a te esperar com toda a sorte de mazelas.



Se abriste portas e janelas



Se escancaraste a vida.



Se a deixaste à deriva..



 



Navio sem comandante.



Da Praia distante.



Perdido em alto mar.



Quem te trouxe até aqui?



 



Foi o Céu para lá do céu que se via.



Foi o sol por trás do sol que havia .



Havia?!...



Era miragem. O fim da viagem.



 



O dia ali não se via.



Chovia!



Chuva e vento forte, e um frio!...



Prenúncio de morte.



 



 



                      Lita Moniz



  


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