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Teses_Monologos-->Minha Luta por Adolf Hitler - CAPÍTULO II -- 19/09/2003 - 10:15 (((((EU SOU DO SUL))))) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CAPÍTULO II - O ESTADO

Já nos anos de 1920 e 1921, nosso novo movimento era constantemente acusado nos círculos burgueses, hoje fora da época, de manter uma atitude de reação contra o Estado. Dai concluíam todos os partidos que lhes assistia o direito de combaterem, por todos os meios possíveis, o inconveniente campeão de uma nova doutrina. De propósito, esqueceram esses partidos que a própria burguesia já não considera o Estado como um corpo homogêneo e que, do mesmo, não dava e nem pode dar uma definição precisa. Ë verdade que há professores, nas nossas universidades oficiais, que, nas suas conferências sobre direito público, tem por tarefa encontrar uma explicação para a existência mais ou menos feliz do Estado que lhes assegura o pão. Quanto pior um Estado é constituído tanto mais confusa e incompreensível é a explicação da sua finalidade. Que poderia, por exemplo, outrora, um professor da Universidade do império, escrever a respeito do sentido e da finalidade do Estado em um país cujo Governo é a maior monstruosidade do século XX? É realmente uma tarefa difícil, se pensarmos que, no ensino do direito público, em nossos dias, há menos a preocupação de atender à verdade do que alcançar um determinado objetivo. Esse objetivo consiste em conservar, a todo preço, a monstruosidade que se designa pelo nome de Estado. Ninguém se admire de que, na discussão desse problema, sejam postos à margem os verdadeiros pontos de vista para, em seu lugar, pôr-se um amálgama de valores e objetivos intelectuais e morais.
Entre esses indivíduos devem-se distinguir três grupos.
a) O grupo dos que vêem o Estado como uma reunião mais ou menos voluntária de indivíduos sob a mesma administração oficial.
Esse grupo é o mais numeroso. Nas suas fileiras, encontram-se, sobretudo, os fanáticos pelo princípio da legitimidade, para os quais, nesses assuntos, a vontade dos homens não desempenha nenhum papel. Para esses, a simples existência do Estado dá-lhes direito a uma inviolabilidade sagrada. Para defender essa concepção idiota eles observam uma fidelidade de cão em relação à autoridade do Estado. Assim, com a rapidez de um relâmpago, eles convertem um meio em uma finalidade.
O Estado, para estes indivíduos, não existe para servir aos homens mas estes são destinados a adorar a autoridade do Estado, que se personaliza em qualquer empregado público. Para que esse Estado, objeto de uma verdadeira adoração, não se perturbe, é que o governo toma a si a defesa da ordem e da tranqüilidade. A autoridade, então, já não- é um fim nem um meio. O Estado tem que cuidar da ordem e da tranqüilidade e, inversamente, essa ordem e tranqüilidade deve facilitar a existência do Estado. A vida Toda tem que se circunscrever entre esses dois pólos.
Na Baviera, eram principais representantes dessa teoria os políticos do chamado Partido Popular Bávaro; na Áustria, eram os Legitimistas, no Império alemão, eram os Conservadores que se batiam por essas idéias.
b) O segundo grupo é um pouco menor em número. Nesse grupo devem ser computados os que não acreditam que a autoridade do Estado seja a única finalidade do mesmo, mas condicionam-na a umas tantas exigências. Esses desejam não somente um Governo único, mas também, se possível, uma língua única, quando não por outras razões ao menos por motivos de técnica administrativa. A autoridade já não é a única, a exclusiva finalidade do Estado. Este tem que cuidar também do bem-estar do povo. Idéias de "liberdade", geralmente mal compreendidas, insinuam-se na compreensão do Estado, por parte desse grupo. A forma de governo já não é considerada intangível só por sua .existência em si. Discute-se também a sua conveniência. O caráter sagrado da idade não a abriga contra as críticas do presente. Os principais representantes dessas idéias encontram se entre os burgueses, sobretudo entre os liberais-democratas.
c) O terceiro grupo é o mais fraco em número. Vê no Estado um instrumento para realizar tendências vagas no sentido de uma política de força, por uma nação unificada e falando a mesma língua.
A aspiração de uma língua única não se manifesta somente na esperança de se criar um fundamento capaz de produzir um aumento de prestígio da nação no exterior, mas, não menos, na falsíssima opinião de que, por esse meio, se conseguirá uma orientação definida na obra de nacionalização. Era uma tristeza ver-se, durante os últimos cem anos, como indivíduos tendo essas idéias na maior parte dos casos de boa fé - jogavam com a palavra "germanizar". Lembro-me como, na minha juventude, esse vocábulo dava margem a concepções absolutamente falsas. Mesmo nos círculos pan-germanistas, ouvia-se a opinião de que, com auxílio do Governo, poder-se-ia realizar com sucesso a germanização da Áustria eslava, sem que ninguém se apercebesse que só se pode germanizar um território e nunca um povo. O que se compreendia pela palavra germanização resumia-se na adoção forçada da língua. É quase incrível que alguém pense ser possível transformar um negro ou um chinês em alemão somente por ter o mesmo aprendido a língua alemã e esteja disposto a falá-la por toda a vida e a votar em qualquer dos partidos políticos alemães. Os meios nacionalistas burgueses nunca se elevaram à compreensão de que semelhante processo de germanização redundaria em uma desgermanização. Quando, hoje, pela imposição de uma língua comum, se diminuem ou mesmo se suprimem as diferenças mais sensíveis entre os povos, isso representa um começo de abastardamento da raça e, no nosso caso, não uma germanização mas a destruição dos elementos germânicos. Acontece muito freqüentemente na História que um povo conquistador consiga impor a sua língua aos vencidos, e que, depois de milhares de anos, essa língua venha a ser falada pois outro povo e que assim o vencedor passe à posição de vencido.
Desde que a nacionalidade, ou, melhor, a raça, não está na língua que se fala, mas no sangue, só se deveria falar em germanização se, por um tal processo, se pudesse modificar o sangue dos indivíduos. Isso é absolutamente impossível. Essa modificação teria que ser feita pela mistura do sangue, o que resultaria no rebaixamento do nível da raça superior. A conseqüência final seria a destruição justamente das qualidades que tinham preparado o povo conquistador para a vitória. Por uma tal mistura com raças inferiores, sobretudo as forças culturais desapareceriam mesmo que o produto daí resultante falasse perfeitamente a língua da raça superior. Durante muito tempo, travar-se-á uma luta entre os dois espíritos e pode ser que o povo que desce cada vez mais de nível consiga, por um esforço supremo, elevar-se e criar uma cultura de surpreendente valor. Isso pode acontecer com os indivíduos das raças mais elevadas ou com os bastardos, nos quais, no primeiro cruzamento, ainda prevalece o melhor sangue: nunca se verificará, porém, esse fato com os produtos definitivos da mistura. Nesses verificar-se-á sempre um movimento de regressão cultural.
Deve-se considerar uma felicidade que a germanização da Áustria, nos moldes da empreendida por Francisco José, não fosse continuada. O sucesso da mesma ter-se-ia traduzido na conservação do Estado austríaco, mas em um rebaixamento do nível da raça alemã. Talvez daí surgisse um novo Estado, mas uma cultura ter-se-ia perdido. Com o correr dos séculos, ler-se-ia organizado um rebanho, mas esse rebanho seria de valor muito medíocre. Dai poderia talvez surgir um povo organizado em Estado, mas com isso teria desaparecido uma civilização.
Foi muito melhor para a nação alemã que se não tivesse realizado essa mistura, aliás evitada não por motivos elevados mas devido à curteza de vistas dos Habsburgos. Se o contrário tivesse acontecido, hoje mal se poderia apontar o povo alemão como um fator de cultura.
Não só na Áustria como na própria Alemanha, os chamados nacionalistas eram e ainda são inclinados a essas idéias falsas. A tão desejada política polonesa, no sentido de uma germanização do oeste, apoiava-se quase sempre em idênticos sofismas. Acreditava-se poder conseguir a germanização dos elementos poloneses apenas pela adoção da língua. O resultado dessa tentativa só poderia ser funesto. Um povo de raça estrangeira exprimindo os seus pensamentos próprios em língua alemã só poderia, por sua mediocridade, comprometer a majestade do espírito alemão.
Os grandes prejuízos que, indiretamente, já sofreu o espírito alemão, podem ser constatados no fato de os americanos, por falta de conhecimentos, confundirem o dialeto judaico com o alemão. A ninguém passará pela idéia que essa piolheira judaica que, no oriente, fala alemão, só por isso deve ser vista como de descendência alemã, como pertencente ao povo alemão.
A história mostra que foi a germanização da terra, que os nossos antepassados promoveram pela espada, a que nos trouxe proveitos, pois essa terra conquistada era colonizada com agricultores alemães, sempre que o sangue estrangeiro foi introduzido no corpo da nação, os seus desastrados eleitos se fizeram sentir sobre o caráter do povo, dando lugar ao super-individualismo, infelizmente ainda hoje muito apreciado.
Nesse terceiro grupo a que aludimos acima, o Estado é visto, de certa maneira, como um fim, sendo a sua conservação a mais alta missão da vida dos indivíduos.
Em resumo, pode-se afirmar que todos esses pontos de vista não têm as suas raízes mais profundas na convicção de que as forças culturais e criadoras de um povo repousam nos elementos raciais e que o Estado deve ter como seu mais alto objetivo a conservação e aperfeiçoamento da raça, base de todos os progressos culturais da humanidade.
As últimas conseqüências dessa concepção falsa sobre a existência e a finalidade do Estado foram tiradas pelo judeu Karl Marx. Enquanto o mundo burguês abandonava o conceito do Estado, tendo por base os deveres para com a raça, e não conseguia substituir essa concepção por outra fórmula- que pudesse ser aceita, uma outra doutrina que chegava a negar o próprio Estado abria caminho no mundo moderno.
Nesse campo, a luta do mundo burguês contra o internacionalismo marxístico deveria ser um fracasso completo. A burguesia já tinha, há - muito tempo, sacrificado os fundamentos absolutamente indispensáveis para a defesa de suas idéias. Seus espertos adversários, reconhecendo a fraqueza das instituições do inimigo, lançaram-se na luta com as próprias armas que este, embora involuntariamente, lhes fornecera.
Por tudo isso, o primeiro dever de um novo movimento que repousa sobre o fundamento da raça, é dar uma forma clara, bem definida, da concepção sobre a existência e a finalidade do Estado.
O grande princípio que nunca deveremos perder de vista é que o Estado é um meio e não um fim. É a base sobre que deve repousar uma mais elevada cultura humana, mas não e a causa da mesma. Essa cultura depende da existência de uma raça superior, de capacidade civilizadora. Poderia haver centenas de Estados modelos no mundo e isso não impediria que, com o desaparecimento dos arianos, formadores de cultura, desaparecesse a civilização no nível em que se encontra atualmente nas nações mais adiantadas.
Podemos avançar mais um pouco e proclamar que o fato dos indivíduos se organizarem em Estados, de nenhum modo afastaria a possibilidade do desaparecimento da raça humana, desde que uma capacidade intelectual superior e um grande poder de adaptação se perdessem por falta de uma raça para conservá-las.
Se, por exemplo, a superfície da terra fosse inundada por um dilúvio, e, do meio das vagas do oceano, surgisse um novo Himalaia, nessa terrível catástrofe desapareceria a cultura humana. Nenhum Estado persistiria, os bandos se dissolveriam, seriam destruídos os atestados de uma evolução de milhares de anos e restaria de tudo apenas um vasto cemitério coberto de água e de lama. Mas, se desse horrível caos, se conservassem alguns homens pertencentes a uma certa raça de capacidade criadora, de novo, embora isso durasse milhares de anos, no mundo, depois de cessada a tempestade, se notariam sinais da existência do poder criador da humanidade. Só o desaparecimento das últimas raças capazes transformaria a terra em um vasto deserto. O contrário disso vemos em exemplos do presente. Estados têm existido que por não possuírem, devido a suas origens raciais, a genialidade indispensável, não puderam evitar a sua ruína. O que aconteceu com certas espécies animais dos tempos pré-históricos, que cederam lugar a outras e, por fim, desapareceram completamente, acontece com os povos, quando lhes falta a força espiritual, única arma capaz de assegurar sua própria conservação!
O Estado em si não cria um determinado standard de cultura, pode apenas conservar a raça de que depende essa civilização. Em outra hipótese, o Estado poderá durar centenas de anos, mas se não tiver evitado a mistura de raças, a capacidade cultural e todas as manifestações da vida a ela condicionadas sofrerão profundas modificações.
O Estado de hoje, por exemplo, pode, como mecanismo, ainda por muito tempo aparentar vida, mas o envenenamento da raça criará fatalmente um rebaixamento cultural que, aliás, já se nota hoje em proporções assustadoras.
Assim sendo, a condição essencial para a formação de uma humanidade superior não é o Estado mas a raça.
Nações ou, melhor, raças, possuidoras de gênio criador trazem sempre essas virtudes consigo, embora, muitas vezes, em estado latente, mesmo quando circunstâncias exteriores, desfavoráveis em dado momento, não permitam o seu desenvolvimento. É um ultraje, por exemplo, imaginar que os povos alemães de antes da era cristã eram bárbaros. Bárbaros nunca foram eles. O clima áspero dos países do Norte forçou-os a viver sob condições que não lhes permitiram desenvolver suas qualidades criadoras.
Se o mundo clássico nunca tivesse existido, se os alemães tivessem descido para os países do sul, de clima mais favorável, e ali tivessem contado com os primeiros auxílios da técnica, empregando a seu serviço raças que lhe eram Inferiores, então a capacidade criadora latente teria produzido uma civilização tão brilhante como a dos Helenos.
Mas esta força criadora de cultura nem sempre se encontra nos climas do Norte. O Lapônio, transportado para o sul, produziria tão pouco, sob o ponto de vista cultural, como o esquimó. Essa capacidade dominadora e criadora é característica do ariano, que a possui em estado latente ou em toda sua eficiência, tudo dependendo das condições do meio que ou permitem a sua expansão ou a impedem.
Daí resultam os seguintes princípios:
O Estado é um meio para um fim. Sua finalidade consiste na conservação e no progresso de uma coletividade sob o ponto de vista físico e espiritual. Essa conservação abraça em primeiro lugar tudo o que diz respeito à defesa da raça, permitindo, por esse meio, a expansão de todas as forças latentes da mesma. Pela utilização dessas forças, promover-se-á a defesa da vida física e, por outro - lado, o desenvolvimento intelectual. Na realidade, os dois estão sempre em função um do outro. Estados que não atendem a esse objetivo são criações artificiais, simples mostrengos. O fato de semelhante Estado existir em nada altera essa verdade, assim como o êxito de uma associação de piratas não justifica o saque.
Nós, nacionais-socialistas, como defensores de uma nova concepção do mundo, não devemos nunca nos colocar no ponto de vista falso das chamadas "realidades". Se assim acontecesse não seríamos os fatores de uma grande idéia mas escravos das mentiras em voga. Temos que estabelecer bem claramente a diferença entre o Estado como continente e a raça como conteúdo. Esse continente só tem sentido se puder manter e proteger o conteúdo. Na hipótese contrária, torna-se inútil.
Assim, a finalidade principal de um Estado nacionalista é a conservação dos primitivos elementos raciais que, por seu poder de disseminar a cultura, criam a beleza e a dignidade de uma humanidade mais elevada. Nós, como arianos, i. vendo sob um determinado Governo, podemos apenas imaginá-lo como um organismo vivo da nossa raça que não só assegurará a conservação dessa raça, mas a colocará em situação de, por suas possibilidades intelectuais, atingir uma mais alta liberdade.
O que hoje se tenta apresentar-nos como um tipo de Estado é apenas o produto de um grande erro de que resultarão as conseqüências mais deploráveis.
Nós, nacionais-socialistas, sabemos muito bem que o mundo atual nos contempla como revolucionários devido às nossas Idéias e, com esse qualificativo, pretende estigmatizar-nos. Os nossos pensamentos e ações não se devem, porém, deixar influenciar pela aprovação ou condenação dos contemporâneos, mas, ao contrário, devemos nos manter cada vez mais firmes na defesa das verdades que reconhecemos. Poderemos assim ficar certos de que uma mais clara visão da posteridade não só compreenderá a nossa atuação de hoje, como aceitá-la-á como justa e dar-lhe-á o devido apreço.
Por esse critério é que devemos, nós, nacionais-socialistas, medir o valor de um Estado Esse valor será relativo quanto a um determinado povo e absoluto no que diz respeito à humanidade em si. Em outras palavras:
O valor de um Estado não pode ser apreciado pela sua elevação cultural ou pelo seu poder em comparação com outros povos, mas, em última análise, pela justeza de sua orientação em relação à posteridade.
Um Estado pode ser apontado como modelar quando não somente corresponde às condições da vida do povo que representa mas também assegura a existência material desse povo, qualquer que seja a importância cultural que as instituições atinjam no resto do mundo.
A missão do Estado não é criar capacidades mas tornar possível a expansão das forças existentes.
Por outro lado, pode-se apontar como um Estado mal organizado aquele em que, qualquer que seja a elevação de sua cultura, consente na ruína, sob o ponto de vista racial, dos portadores dessa cultura. Pois assim se eliminaria praticamente a condição indispensável para a continuação dessa civilização que, aliás, não foi criada por ele mas é o fruto de um espírito nacional criador garantido por uma organização estatal conveniente. O Estado não é um conteúdo mas uma forma.
A elevação da cultura de um povo, qualquer que ela seja, não dá a medida por que se deve apreciar o valor de um Estado.
É evidente que um povo altamente civilizado dá de si uma impressão mais elevada do que um povo de negros. Não obstante isso, a organização estatal do primeiro, observada quanto à maneira por que realiza a sua finalidade, pode ser pior que a dos negros. Assim como a melhor forma de governo não pode produzir, em um povo, capacidades que não existiam antes, assim um Estado mal organizado pode, promovendo a ruína dos indivíduos de uma determinada raça, fazer desaparecerem as qualidades criadoras que possuíam na origem.
Conclui-se daí que o julgamento da boa ou má organização de um Estado só poderá ser feito pela relativa utilidade que oferece a um determinado povo e nunca pela importância que atinge em face do mundo.
Esse julgamento relativo pode ser fácil e acertadamente feito. O juízo, porém, sobre o valor absoluto é muito difícil, pois não depende somente da organização estatal, mas principalmente das qualidades de determinado povo.
Quando se fala de uma mais elevada missão do Estado, não se deve nunca esquecer que a maior finalidade reside no povo e que o dever do Governo é tornar possível, com a sua organização, a livre expansão das forças existentes.
Quando, porém, nos perguntamos qual o Estado que precisamos instituir para nós, devemos primeiro esclarecer que espécie de homens se há. de propor produzir e qual o objetivo que está destinado a servir. Infelizmente, o âmago da nacionalidade alemã já não é mais homogêneo, sob o ponto de vista racial. o processo de fusão dos elementos originais não tinha ainda ido tão longe que já se pudesse afirmar que uma nova raça tinha surgido dessa fusão. Ao contrário, o envenenamento racial de que o nosso país se vem ressentindo, desde a guerra dos Trinta Anos, não só perturbou a pureza do sangue como da própria alma do povo.
As fronteiras abertas da Pátria, a vizinhança de elementos não germânicos nas fronteiras, e, sobretudo, a corrente contínua de sangue estrangeiro no interior do Império, não dão tempo a uma fusão absoluta, desde que a invasão continua sem interrupção.
Não se formará uma nova raça, mas as diferentes raças continuarão a viver umas ao lado das outras. A conseqüência disso é que, nos momentos críticos, justamente quando os rebanhos se costumam unir, os alemães se debandam em todas as direções.
Não é só nos seus respectivos territórios que os elementos raciais se comportam diferentemente o mesmo acontece com os indivíduos de raças diferentes, dentro das mesmas fronteiras. Coloquem-se homens do norte ao lado de homens de leste, ao lado de homens de leste homens do oeste e o resultado será a mistura.
Por um lado, isso é de grandes vantagens.
Falta aos alemães o espírito gregário que sempre se verifica quando todos são do mesmo sangue e que protege as nações contra a ruma, sobretudo nos momentos de perigo, em que todas as pequenas diferenças desaparecem e o povo, como um só rebanho, enfrenta o inimigo comum.
Na existência de elementos raciais diferentes, que se não fundiram, está o fundamento do que designamos pela palavra super-individualismo.
Nos tempos de paz, esse super-individualismo poderia ser útil, mas, bem examinadas as coisas, foi o que nos arrastou a sermos dominados pelo mundo.
Se o povo alemão, na sua evolução histórica, possuísse aquela inabalável unidade, que foi de tanta utilidade a outros povos, seria hoje o senhor do globo terrestre. A história do mundo teria tomado outro curso. Não veríamos esses cegos pacifistas mendigarem a paz através de queixas e lamentações, pois a paz do mundo não se mantém com as lágrimas de carpideiras pacifistas, mas pela espada vitoriosa de um povo dominador que põe o mundo a serviço de uma alta cultura.
O fato da não existência de uma perfeita unidade racial causou-nos grandes males. Isso deu lugar ao surto de um pequeno número de potentados alemães, mas retirou à Alemanha o direito à dominação, Ainda hoje, o nosso povo sofre as conseqüências dessa desunião. O que, no passado e no presente, causou a nossa infelicidade, pode ser, porém, a nossa salvação no futuro. Por mais prejudicial que, por um lado, tenha sido a falta de fusão dos diferentes elementos raciais, o que impediu a formação da perfeita unidade nacional, é incontestável que, por outro, com isso se conseguiu que, pelo menos uma parte do povo, de melhor sangue, se conservasse na sua pureza, evitando-se assim a ruína da raças.
Certamente, uma completa fusão dos primitivos elementos raciais originaria uma unidade mais perfeita, mas, como se verifica em todos os cruzamentos, a capacidade criadora seria menor do que a possuída pelos elementos primitivos superiores. Foi uma felicidade que não se tenha dado a fusão completa, pois, por isso, ainda possuímos representantes do puro sangue germânico do Norte, em que vemos o mais precioso tesouro para o nosso futuro. Nos dias sombrios de hoje, em que é completa a ignorância sobre as leis raciais, em que todos os homens são tidos como iguais, não se tem uma idéia clara dos diferentes valores dos elementos raciais primitivos. Sabemos hoje que uma mistura completa dos diversos componentes do nos. w organismo racial poderia, em conseqüência de uma maior unificação, ter-nos proporcionado maior poder exterior, mas o maior objetivo da humanidade não poderia ser atingido, uma vez que os indivíduos apontados pela Providência a realizá-lo tinham desaparecido na mistura geral.
O que a sorte evitou, sem o querermos, devemos experimentar e utilizar à luz dos conhecimentos adquiridos de então para cá.
Quem falar de uma missão do povo alemão neste mundo, deve saber que essa missão só pode consistir na formação de um Estado que vê, como sua maior finalidade, a conservação e o progresso dos elementos raciais que se mantiveram puros no seio do nosso povo, na humanidade inteira.
Com essa missão, o Estado, pela primeira vez, assume a sua verdadeira finalidade. Em vez do palavreado irrisório sobre a segurança da paz e da ordem, por meios pacíficos, a missão da conservação e do progresso de uma raça superior escolhida por Deus é que deve ser vista como a mais elevada.
Em lugar de uma máquina que só se esforça por viver, deve ser criado um organismo vivo com o objetivo único de servir a uma nova idéia.
O Estado alemão deve reunir todos os alemães com a finalidade não só de selecionar os melhores elementos raciais e conservá-los mas também de elevá-los, lenta mas firmemente, a uma posição de domínio.
Nesse período de luta, deve-se entrar com a mais firme resolução. Como sempre acontece em tudo neste mundo, aqui mais uma vez se verifica a verdade deste provérbio - máquina que não trabalha se enferruja e também que a vitória está sempre no ataque. Quanto maior for o objetivo que tivermos diante de nós, quanto menor for a compreensão das massas no momento, tanto mais prodigioso será - de acordo com as lições da história - o êxito, desde que o alvo seja bem compreendido e a luta dirigida com firmeza inabalável.
É muito natural que a maior parte dos empregados que hoje controlam o Estado se sintam mais a cômodo trabalhando para conservar o statu quo atual do que lutando por uma nova ordem de coisas. Eles sentirão que é mais fácil considerar o Estado como uma máquina que existe somente para garantir-lhes a subsistência, uma vez que as suas vidas, como eles costumam dizer, pertencem ao Estado.
Como dissemos acima, é mais fácil ver na autoridade do Estado apenas um mecanismo do que encará-la como a corporificação da força de conservação de um povo na terra.
No primeiro caso, para esses espíritos fracos, o Estado é uma finalidade em si; no segundo, é a arma poderosa a serviço da eterna luta pela existência, arma que não é mecânica, mas a expressão de uma vontade geral em favor da conservação da vida. Na luta pelas novas idéias - que estão em harmonia com o sentido original das coisas - encontraremos poucos combatentes no seio de uma sociedade de homens envelhecidos, não só de corpo como de espirito também, o que é ainda mais lamentável.
Só virão para as nossas fileiras os indivíduos excepcionais, Isto é, os velhos de coração e de espírito moços. Nunca se incorporarão às nossas hostes aqueles que pensam ser a finalidade única da vida manter inalterável a situação atual.
Contra nós se arregimentara um exército composto menos dos indivíduos maus do que dos indiferentes, preguiçosos mentais, e dos interessados na conservação do atual estado de coisas. O grito de guerra que, logo de início, afugenta os fracos, é o toque de reunir das naturezas dotadas de espírito combativo.
Devemos ter sempre presente no espírito que quando uma certa soma de grande energia e eficiência de um povo é concentrada em um determino4o fim e segregada definitivamente, da inércia das grandes massas, essa pequena minoria está destinada a dominar o resto. A história do mundo é feita pelas minorias, desde que elas tenham incorporado a maior parte do poder de vontade e de determinação do povo.
Isso que, a muitos, parece uma desvantagem, é, na realidade, a condição indispensável para a nossa vitória. Na grandeza e na dificuldade da nossa tarefa, está a possibilidade de que só os melhores Lutadores formarão conosco. Nessa seleção está a garantia do sucesso.
A própria natureza consegue fazer certas correções nos seres vivos, no que diz respeito à pureza da raça. Ela tem muito pouca inclinação pelos bastardos. Os primeiros produtos desse cruzamento são os que mais sofrem, quando não na primeira, na terceira, quarta ou quinta geração. Perdem as qualidades da raça superior, e, pela falta de unidade racial, perdem também a constância na força de vontade e de decisão. Em todos os momentos críticos em que as raças puras tomam resoluções certas e firmes, o bastardo ficará indeciso, tomará meias medidas. Isso não se traduz somente na inferioridade da mistura em relação à pureza mas, na prática, na possibilidade de uma mais rápida ruína. Em um sem-número de casos, em que a raça pura resiste, os bastardos se deixam vencer. Nisso se deve ver uma das maneiras de correção da natureza. Ela vai mais adiante, quando restringe a possibilidade de procriação. Com isso proíbe a fecundidade de novos cruzamentos e arrasta-os ao extermínio.
Se, por exemplo, em uma determinada raça, um indivíduo cruza com outro de raça inferior, o resultado imediato é a baixa do nível racial e, depois, o enfraquecimento dos descendentes, em comparação com os representantes da raça pura. Proibindo-se absolutamente novos cruzamentos com a raça superior, os bastardos, cruzando-se entre si, ou desapareceriam, dada a sua pouca resistência, ou, com o correr dos tempos, através de misturas constantes, criariam um tipo em que não mais se reconheceria nenhuma das qualidades da raça pura.
Assim se formaria uma nova raça com uma certa capacidade de resistência passiva, mas muito diminuída na importância da sua cultura em relação à raça superior do primeiro cruzamento. Nesse último caso, na luta pela existência, o bastardo será sempre vencido, enquanto existir, como adversário, o representante de uma raça pura.
No correr dos tempos, todos esses novos organismos raciais, em conseqüência do rebaixamento do nível da raça e da diminuição da elasticidade espiritual, daí decorrente, não poderiam sair vitoriosos em uma luta com uma raça pura, mesmo intelectualmente atrasada.
Pode-se, pois, estabelecer o seguinte princípio:
Toda mistura de raça tende, mais cedo ou mais tarde, a provocar a decadência do produto híbrido, enquanto a raça superior do cruzamento se mantiver em sua pureza. Só quando os últimos representantes da raça superior se tornam bastardos é que para os produtos híbridos cessa o perigo de desaparecimento.
Inicia-se, então, um processo natural, mas lento, de regeneração, que gradualmente eliminará o veneno racial, desde que ainda exista um es toque de elementos puros e que se tenha impedido a mistura.
A essa situação podem chegar mesmo indivíduos com o mais forte instinto racial e que, por força de certas situações ou por influência de coação, foram obrigados a abandonar os processos normais de multiplicação! Logo, porém, que essa situação excepcional deixa de exercer sua influência, a parte pura da raça procurará unir-se aos seus semelhantes, opondo um dique ao abastardamento. Os produtos bastardos entram por si mesmos para um segundo Plano a menos que, pelo número considerável por eles já atingido, a resistência dos elementos raciais puros se tivesse tornado impossível.
O homem que, uma vez, perdeu os seus instintos e se nega ao cumprimento dos deveres que a natureza lhe impõe, não deve, em regra, nada esperar de um corretivo da natureza, desde que não tenha compensado com um conhecimento visível a perda desse instinto. Há, nesse caso, sempre o perigo de que o indivíduo, completamente cego, cada vez mais destrua as fronteiras entre as raças até perder de todo as melhores qualidades da raça superior. Resultará de tudo isso uma massa informe que os famosos reformadores de nossos dias vêem como um ideal. Em pouco tempo, desapareceria do mundo o idealismo. Poder-se-ia com isso formar um grande rebanho de indivíduos passivos, mas nunca de homens portadores e criadores de cultura. A missão da humanidade deveria, então, ser vista como terminada.
Quem não quiser que a humanidade marche para essa situação, deve-se converter à idéia de que a missão principal dos Estados Germânicos, é cuidar de pôr um paradeiro a uma progressiva mistura de raças.
A- geração dos nossos conhecidos fracalhões de hoje naturalmente gritará e se queixará de ofensa aos mais sagrados direitos dos homens.
Só existe, porém, um direito sagrado e esse direito é, ao mesmo tempo, um dever dos mais sagrados, consistindo em velar pela pureza racial, para, pela defesa da parte mais sadia da humanidade, tornar possível um aperfeiçoamento maior da espécie humana.
O primeiro dever de um Estado nacionalista é evitar que o casamento continue a ser uma constante vergonha para a raça e consagrá-lo como uma instituição destinada a reproduzir a imagem de Deus e não criaturas monstruosas, meio homens meio macacos. Protestos contra isso estão de acordo com uma época que permite qualquer degenerado reproduzir-se e lançar uma carga de indizíveis sofrimentos sobre os seus contemporâneos e descendentes, enquanto, por outro lado, meios de evitar a procriação são oferecidas à venda em todas as farmácias e até anunciados pelos camelôs, mesmo quando se trata de pais sadios.
Neste estado de "paz e ordem" dos dias de hoje, neste mundo de bravos "nacionalistas" burgueses, a proibição da procriação de portadores de sífilis, tuberculose e outras moléstias contagiosas, de mutilados e de cretinos, é Vista como um crime, ao passo que a esterilidade de milhares dos indivíduos mais fortes de nossa raça não é tida como um mal ou ofensa à moral dessa hipócrita sociedade, mas aproveita ao seu comodismo. Se fosse de outra maneira, eles teriam que quebrar a cabeça para arranjar meios de prover à subsistência e à conservação dos elementos sadios da nação, que deveriam prestar esse grande serviço às gerações futuras.
Como esse sistema é desprovido de ideal e de honra! Ninguém se preocupa em cultivar o que há de melhor, em benefício da posteridade, mas, ao contrário, deixam-se as coisas continuarem como estão.
Até a nossa igreja, que fala sempre no homem como criado à imagem de Deus, peca contra esse princípio, cuidando simplesmente da alma, enquanto deixa o homem descer à posição de degradado proletário. A gente fica transido de vergonha ao ver a atuação da fé cristã, em nosso próprio país, em relação à "impiedade" desses indivíduos pecos de espírito e degradados de corpo, enquanto se procura levar a bênção da igreja a cafres e hotentotes. Enquanto os povos europeus são devastados por uma lepra moral e física, erra o piedoso missionário pela África Central, organiza missões de negros, até conseguir a nossa "elevada cultura" fazer de indivíduos sadios, embora primitivos e atrasados, bastardos, preguiçosos e incapazes.
Seria muito mais nobre que ambas as igrejas cristãs, em vez de importunarem os negros com missões, que estes não desejam nem compreendem, ensinassem aos europeus, com gestos bondosos, mas com toda seriedade, que é agradável a Deus que os pais não sadios tenham compaixão das pobres criancinhas sadias e que evitem trazer ao mundo filhos que só trazem infelicidade para si e para os outros.
O que não tem sido feito em outros setores deve ser empreendido pelo Estado. , raça deve ser vista como ponto central da atuação do Estado na vida geral da nação. Deve ser conservada pura. A infância deve ser vista como a mais preciosa propriedade da Pátria. Deve-se providenciar para que só pais sadios possam ter filhos. Só há uma coisa vergonhosa: é que pessoas doentes ou com certos defeitos possam procriar, e deve ser considerada uma grande honra impedir que isso aconteça. Por outro lado, deve ser condenado o privar a nação de filhos sadios, o Estado deve pôr todos os recursos médicos a serviço dessa concepção. Deve proclamar como incapaz de procriar quem quer que seja doente ou tenha certas taras hereditárias e levar esse propósito ao terreno prático. Deve providenciar também para que a fecundidade de uma mulher sadia não seja diminuída pelas malditas condições econômicas de um regime em que o ter filhos é tido como uma calamidade pelos pais. Deve-se libertar a nação dessa indolente e criminosa indiferença com que se tratam as famílias de muitos filhos e, em lugar disso, ver nelas a maior felicidade de um povo. Os cuidados da nação devem ser mais em favor das crianças do que dos adultos.
Quem, física ou espiritualmente, não é sadio ou digno, não deve perpetuar os seus defeitos através de seus filhos! Nisso consiste a maior tarefa educativa do Estado nacionalista. Isso será visto, de futuro, como uma obra mais elevada do que as mais vitoriosas guerras do atual século burguês. Educando o indivíduo, o Estado deve ensinar que não é uma vergonha, mas uma lamentável infelicidade, ser fraco ou doente, mas é um crime e também uma vergonha que se arrastem, nessa infelicidade, por mero egoísmo, inocentes criaturas. Ao contrário é uma prova de grande nobreza de sentimentos, do mais admirável espírito de humanidade, que o doente renuncie a ter filhos seus e consagre seu amor e sua ternura a alguma criança pobre, cuja saúde dá esperança de Vir a ser ela um membro de valor de uma comunidade forte. Nessa obra de educação, o Estado deve coroar os seus esforços tratando também do aspecto intelectual. Deve agir, nesse sentido, sem consideração de qualquer espécie, sem procurar saber se a sua atuação é bem ou mal entendida, popular ou impopular.
Só uma proibição, durante seis séculos, da procriação de degenerados físicos e de doentes de espírito não só libertaria a humanidade dessa imensa infelicidade como produziria uma situação de salubridade que, hoje, parece quase impossível. Se se realizar com método um plano de procriação dos mais sadios, o resultado será a constituição de uma raça que trará em si as qualidades primitivas, evitando assim a degradação física e intelectual de hoje.
Só depois de ter tomado esse caminho é que um povo e um Governo conseguirão melhorar uma raça e aumentar a sua capacidade de procriar, permitindo, afinal, à coletividade retirar todas as vantagens da existência de uma raça sadia, o que constitui a maior felicidade de uma nação.
É preciso que o Governo não deixe ao acaso os novos elementos incorporados à nação, mas, ao contrário, submeta-os a determinadas normas. Devem ser organizadas comissões que tenham a seu cargo fornecer atestados a esses indivíduos, atestados que obedeçam ao critério da pureza racial. Assim se formarão colônias cujos habitantes todos serão portadores do mais puro sangue e, ao mesmo tempo, de grande capacidade. Serão o mais precioso tesouro da nação. O seu progresso deve ser visto com orgulho por todos, pois neles estão os germes de um grande desenvolvimento da nação e da própria humanidade.
A nova doutrina deve procurar no seio do Estado, criar um ambiente mais puro e mais elevado em que os homens não mais dediquem toda a sua atenção à seleção de cavalos, cães e gatos, mas sim procurem melhorar a sua própria situação, pela renúncia consciente de uns - os que não devem procriar - e pelo sacrifício espontâneo de outros, os que têm aquela capacidade.
Isso não deve ser impossível em um mundo em que centenas de milhares de homens voluntariamente se entregam ao celibato, apenas por força de um compromisso religioso.
Não será possível essa renúncia, se, em lugar do voto religioso, se colocar a advertência de que se deve pôr um paradeiro ao envenenamento da raça e dar ao mundo apenas criaturas verdadeiras feitas à imagem do Criador?
É verdade que o calamitoso exército dos nossos burgueses de hoje não entenderá isso. Eles encolherão os ombros ou sairão sempre com as suas eternas evasivas. Dirão: "isso é muito bonito mas é irrealizável". No mundo deles, isso é, de fato, impossível, pois não têm capacidade para esse sacrifício. Eles só têm uma preocupação - o seu próprio eu. O seu único Deus é o dinheiro. Mas nos não nos dirigimos a esses e sim às grandes legiões daqueles que, por demasiado pobres, vêem na sua própria vida a única felicidade e que não têm como Deus o dinheiro, mas possuem outras crenças. Sobretudo à mocidade alemã, é que nos dirigimos. A juventude alemã, de futuro, ou constrói um novo Estado nacionalista ou será a última testemunha da derrocada, do fim do mundo burguês.
Quando uma geração sofre de certos males que ela conhece e contenta-se, como é o caso atual do mundo burguês, em declarar levianamente que nada se pode fazer, está fatalmente condenada à destruição.
A principal característica da nossa burguesia é que já não pode negar a enfermidade. Ela é obrigada a confessar que há muita coisa podre, mas não é capaz de resolver-se a combater o mal e, coordenando, com toda energia, a força de sessenta ou setenta milhões de homens, resistir ao perigo. Quando acontece o contrário, procura-se, pelo menos de longe, provar a impossibilidade teórica desse modo de proceder e mostrar que não se deve nem pensar em êxito. Não há razão, por mais absurda, que não invoquem em apoio da sua mesquinha propaganda.
Se, por exemplo, um continente inteiro, envenenado pelo álcool, se recusa a combater esse mal e libertar o povo das suas garras, o nosso mundo burguês nada encontra para dizer. Limita-se a arregalar os olhos e levantar os ombros.
Com uma coisa não devemos nos enganar: a nossa burguesia atual é incapaz de realizar qualquer grande missão na humanidade. E é incapaz, na minha opinião, não porque seja deliberadamente má, mas devido a sua incrível indolência e tudo que daí decorre.
Há muito tempo, os clubes políticos que atendem pelo nome de partidos burgueses nada mais são do que sociedades que representam certas classes e profissões e a sua maior finalidade é defender interesses egoísticos, da melhor maneira possível. É óbvio que uma liga política de burgueses, como os nossos, presta-se para tudo menos para a luta, especialmente quando o adversário consiste, não em tímidos lojistas, mas em massas proletárias e absolutamente resolvidos à luta.
Se reconhecemos que a nossa maior missão, a bem do povo, é a conservação e o aperfeiçoamento dos melhores elementos raciais, é natural que os nossos cuidados não parem após o nascimento, mas continuem na educação da criança, para a sua transformação em uma individualidade apta para a multiplicação.
Assim como, em conjunto, a condição essencial para a capacidade de realizações espirituais é a virtude racial, da mesma maneira, quanto ao indivíduo, a educação deve ter em mira, em primeiro lugar, o aperfeiçoamento físico, pois, em regra, é nos indivíduos sadios e fortes que se encontra a maior capacidade intelectual. Não desmente essa verdade o fato de que muitos gênios são fisicamente mal formados e, até mesmo, doentes. Trata-se, nesse caso, de exceções que apenas confirmam a regra geral. Se a massa de um povo é composta de degenerados físicos, muito raramente surgirá desse pântano um espírito realmente grande. Da sua atuação, não é lícito, em nenhum caso, esperar grande coisa. A massa inferior ou não o entendera absolutamente ou será tão fraca de vontade que não conseguirá acompanhar o gênio nos seus surtos.
Tendo isso em vista, o Estado deve dirigir a educação do povo, não no sentido puramente intelectual, mas visando sobretudo à formação de corpos sadios. Em segundo plano, é que vem a educação intelectual. Aqui ainda, a formação do caráter deve ser a primeira preocupação, especialmente a formação do poder de vontade e de decisão e do hábito de assumir com prazer todas as responsabilidades. Só depois disso, é que vem a aquisição do conhecimento puro.
O Estado deve agir na presunção de que um homem de modesta educação, mas fisicamente sadio, de caráter firme, confiante em si mesmo e na sua força de vontade, é mais útil à comunidade do que um indivíduo fraco, embora altamente instruído.
Um povo de sábios, fisicamente degenerados, torna-se fraco de vontade e transforma-se em um corpo de pacifistas covardes que nunca se elevara às grandes ações e nem mesmo poderá assegurar-se a existência na terra.
Em uma áspera luta pela vida, é raramente vencido o que sabe menos, mas sempre os que não podem tirar partido da sua ciência, na sua atuação na vida. Deve, pois, haver uma harmonia entre os dois pontos de vista.
De um corpo apodrecido, mesmo servido por um brilhante espírito, nada de grande é lícito esperar. As altas criações intelectuais nunca se realizarão por intermédio de caracteres dúbios, sem força de vontade e fisicamente doentes. O que tornou imperecível o ideal da beleza grega foi a harmonia entre a beleza física e a espiritual e moral.
O refrão popular, segundo o qual a "felicidade, no final das contas, está sempre reservada aos mais capazes" também se aplica na harmonia que deve existir entre o corpo e o espírito. O espírito sadio geralmente coincide com o corpo sadio.
A cultura física não é, pois, um problema que só interesse ao indivíduo ou que afete somente aos pais, mas é um requisito Indispensável para a conservação da raça, a que o Estado deve proteção.
Assim como, já hoje, o Estado, no que diz respeito à cultura intelectual, passa por cima do livre arbítrio dos indivíduos e, sem consultar a vontade dos pais, torna obrigatória a freqüência às escolas, assim também o Estado, de futuro, deve agir no problema da conservação da raça, sem indagar se as razões para essa atitude são ou não são compreendidas pelas massas.
O Estado deve dirigir a educação do povo de maneira que a infância, desde os primeiros tempos, se prepare a enfrentar a luta pela vida que a espera. Deve tomar todo o cuidado para que não se forme uma geração de comodistas.
Esse trabalho de educação e assistência deve ser iniciado pelas mães. Assim como foi possível, com um cuidadoso trabalho de dez anos, conseguir um ambiente livre de infecções para o nascimento, limitando as possibilidades de febres puerperais, também devem ser e serão possíveis, por meio de real educação das irmãs e das próprias mães, já nos primeiros anos da criança, cuidados que forneçam excelentes bases para um desenvolvimento futuro.
Em um Estado nacionalista, a escola deve reservar mais tempo para o exercícios físicos.
De nenhum interesses é que se sobrecarregue o cérebro das crianças com excesso de conhecimentos que, a prática demonstra, só em uma proporção insignificante, são conservados. Na maior parte dos casos, esquecem o importante e guardam o que é secundário, sabido como é que as crianças não estão em condições de fazer a seleção da matéria que lhes é ensinada. Foi um erro crasso ter-se, hoje, até no programa das escolas médias, deliberado reservar à ginástica apenas duas horas por semana e, isso mesmo sem caráter obrigatório. Não se deve passar um dia sem que cada jovem tenha, pelo menos, uma hora de exercício físico, pela manhã e à tarde, em esportes e ginástica. Especialmente o boxe, visto por muitos nacionalistas "como rude e indigno", não deve ser esquecido. É incrível a soma de idéias falsas que, entre os "educados", há sobre esse assunto. Julga-se natural e honroso que os indivíduos aprendam a lutar, a bater-se em duelo, mas jogar boxe é grosseiro! Por que? Não há desporto que estimule tanto o espírito de ataque. Mais do que nenhum outro, requer decisões rápidas e enrija e torna flexível o corpo, ao mesmo tempo. Não é mais grosseiro que dois jovens decidam uma disputa a soco do que a espada. Não é também mais nobre que um indivíduo atacado se defenda a murros do seu agressor, em vez de correr a gritar por socorro? Antes de tudo, o rapaz sadio deve aprender a suportar pancadas. Isso, aos olhos dos nossos "lutadores intelectuais", pode parecer selvagem. Mas um Estado nacionalista não tem por missão fundar uma colônia de estetas pacifistas ou de degenerados físicos. O ideal humano não consiste em modestos burgueses ou virtuosas solteironas, mas, ao contrário, em homens e mulheres fortes que possam dar ao mundo outros seres em idênticas condições.
A função do esporte não é somente a de tornar os indivíduos ágeis e destemidos, mas também de prepará-los para suportarem todas as reações.
Se as nossas classes intelectuais não tivessem sido educadas exclusivamente em desportos elegantes; se, em vez disso, tivessem aprendido o boxe, nunca teria sido possível uma revolução alemã de rufiões, de desertores e de outros indivíduos do mesmo jaez. O que assegurou o êxito da Revolução não foi a intrepidez e a coragem dos seus organizadores, mas a covardia, a miserável irresolução dos que dirigiam o Estado e eram responsáveis pela sua conservação. Os condutores intelectuais do nosso povo recebiam apenas educação espiritual e, por isso, ficaram sem poder reagir, no momento em que os adversários, em vez de armas espirituais, puseram em cena ate alavancas. A Revolução só triunfou porque a educação ministrada nas escolas superiores não formava homens, no verdadeiro sentido da palavra, mas funcionários, engenheiros, juristas, literatos e, por fim, professores encarregados de manter sempre viva essa instrução puramente intelectual.
Nossa direção intelectual produziu brilhantes resultados, mas o cultivo da força de vontade sempre esteve abaixo de qualquer crítica. É claro que, por meio da educação, não se pode transformar um intelectual covarde em um homem corajoso. É evidente também que um homem, que não é covarde por natureza, mas prejudicado no desenvolvimento de suas qualidades individuais, desde que não receba uma educação que aperfeiçoe a sua força física e a sua destreza, será, logo de início, derrotado. É no exército que se pode avaliar o quanto a capacidade física estimula a coragem e desperta o espírito de ataque. A excelente instrução recebida pelos nossos soldados, durante a paz, inoculou, nesse gigantesco organismo, a fé sugestiva na sua própria superioridade, em proporções que os nossos próprios adversários não julgavam possível.
O imortal espírito de combatividade e de coragem que, nos meses do fim do verão e no outono de 1914, se verificou na ofensiva do exército alemão, foi efeito exclusivamente dos ininterruptos exercícios dos tempos de paz, que permitiram que, de corpos fracos, se obtivessem os efeitos mais incríveis e que neles inspirou uma confiança em si mesmos que nunca mais os abandonou nas maiores refregas.
Justamente agora que a nação alemã está em colapso, espezinhada por todo mundo, é que mais se faz necessária aquela confiança em si mesma. Essa confiança deve ser cultivada na juventude, desde a meninice. Toda a sua educação, todo o seu treinamento, devem ser dirigidos no sentido de dar-lhe a convicção da sua superioridade. Certa da sua força e da sua habilidade, a mocidade deve readquirir a fé na invencibilidade da sua nação. O que levou, outrora, o exército alemão à vitória foi a confiança extraordinária que cada um tinha em si mesmo e todos tinham nos seus chefes. O que poderá levantar de novo o povo alemão é a convicção de que a liberdade ainda poderá ser reconquistada. Mas essa convicção só poderá ser o produto final de um sentimento partilhado por milhões de indivíduos.
Ninguém se engane sobre isso.
Inaudita foi a derrocada da nossa nação, inaudito deve ser o esforço para, um dia, se pôr um fim a essa deplorável situação. Engana-se desgraçadamente quem acredita que o nosso povo, continuando essa educação burguesa inspirada na "paz e na ordem", poderá conquistar a força necessária para modificar a situação atual de ruína e jogar os nossos grilhões de escravos à face dos nossos adversários. Só por um imenso desenvolvimento de nossa força de vontade, por uma sede de liberdade e por uma alta devoção à Pátria é que se poderá reconquistar o que nos tem faltado.
Até o vestuário dos jovens deve ser apropriado a esse fim. É uma verdadeira lástima ser obrigado a ver como os moços de hoje se submetem a uma moda idiota que muito bem se traduz no ditado popular que as roupas fazem os homens.
Justamente na mocidade é que o vestuário deve estar em função da finalidade educacional. Um jovem, que, no verão, anda para cima e para baixo vestido até ao pescoço, só por isso dificulta a sua educação física. O espírito de honra e - digamos entre nós - a vaidade devem ser cultivados, não a vaidade de possuir belas roupas, que nem todos podem comprar, mas a de criar-se um corpo bem formado, a que todos podem concorrer.
Isso corresponde, para o futuro, a uma certa finalidade. A rapariga deve conhecer o seu cavalheiro. Se a beleza física não se ocultasse hoje, completamente, sob as vestes da moda idiota, e a sedução de centenas de milhares de moças, por judeus bastardos, de pernas tortas e desengonçados, não seria possível. Está também no interesses da nação que se chegue à formação de corpos perfeitos, a fim de se criar um novo ideal de beleza.
Isso é mais necessário, hoje, por faltar a educação militar, cuja organização supria em parte a deficiência de nosso sistema educacional de outrora. O êxito dessa organização não se via somente na educação do indivíduo, mas também na sua influência sobre as relações entre os dois sexos. A rapariga alemã preferia o soldado ao civil.
É dever do Estado nacionalista cultivar a eficiência física, não somente nos anos de freqüência à escola mas também depois da idade escolar. Enquanto o indivíduo se estiver desenvolvendo fisicamente, este desenvolvimento deve ser dirigido de modo que se torne para ele uma bênção futura.
É idiotice pensar que o direito do Estado em superintender a educação da sua mocidade termina com a idade escolar e só recomeça com o serviço militar. Esse direito é um dever que nunca deve ser perdido de vista.
O Governo atual, que não tem nenhum interesses pela saúde do povo, abandonou essa missão da maneira mais criminosa. Consente que a mocidade se desmoralize nas ruas e nos bordéis, em vez de dirigi-la de maneira que de futuro se transforme em homens e mulheres sadios.
De que maneira o Estado continua a dirigir essa educação pode ser, hoje, indiferente; o essencial é que ele o faça e procure o caminho para chegar a esse fim. O Estado tem como uma das suas finalidades, a educação, tanto intelectual como física, dos jovens, depois da idade escolar. E essa educação deve ser realizada de acordo com a orientação oficial, visando, nas suas linhas gerais, o serviço militar.
O exército não deve, como até agora, instruir os moços apenas nos exercícios regulamentares mas transformar jovens já perfeitos, no ponto de vista físico, em verdadeiros soldados.
Em um Estado nacionalista, o exército não existe só para ensinar o homem a marchar e a outros exercícios militares, mas deve ser a mais alta escola da educação nacional. Naturalmente, o jovem recruta deve aprender a manejar as armas, mas, ao mesmo tempo, deve ser preparado para a Vida futura. Nessa escola é que o rapaz se deve transformar em homem. Não deve só aprender a obedecer, mas também a comandar, de futuro. Deve aprender a silenciar não só quando é censurado com razão, mas deve também aprender a suportar a injustiça em silêncio.
Apoiado na confiança de sua própria força, empolgado pelo espírito de classe, ele deve adquirir a convicção de que sua Pátria é invencível.
Quando tiver terminado seu serviço militar deve estar em condições de poder exibir dois documentos: seu diploma de cidadão, que lhe dá o direito a tomar parte na vida pública, e um atestado de saúde que lhe dá direito a casar-se.
A educação do sexo feminino deve obedecer ao mesmo critério da do sexo masculino. O ponto mais importante é a educação física, vindo, em seguida, o desenvolvimento do caráter e, por último, o valor intelectual. A preocupação principal, na educação das mulheres, é formar futuras mães.
Só, em segundo plano, o Estado nacionalista tem de promover a for. mação do caráter.
As qualidades reais de caráter, nos indivíduos, são inatas: o egoísta é e será sempre egoísta, o idealista sincero será sempre idealista. Entre esses dois caracteres, absolutamente típicos, há milhões que aparecem cujo caráter é confuso, indistinto. O criminoso nato será sempre criminoso, mas há inúmeras pessoas que possuem uma certa tendência para o crime e que poderão ser corrigidas e transformadas em ótimos membros de uma coletividade. Inversamente, caracteres dúbios podem, por defeito de educação, transformar-se em péssimos elementos.
Quantas vezes, durante a Guerra, não ouvi queixas sobre a indiscrição do nosso povo, que, com dificuldade, podia guardar os mais importantes segredos, mesmo perante o inimigo! Mas, consideremos: Que fez a educação alemã, antes da Guerra, para recomendar a discrição como uma virtude? Na escola, o delator não era preferido ao que se mantinha em silêncio? Alguém procurou, por acaso, apontar a discrição como uma grande virtude? Não! Nas nossas escolas, essa virtude é considerada coisa insignificante. Apenas, essa insignificância custou à nação incontáveis milhões, pois noventa por cento dos processos de ofensa e outros têm sua origem na incapacidade de manter o silêncio.
Afirmações feitas sem responsabilidade são retrucadas da mesma maneira. Nossa economia é constantemente prejudicada pela divulgação dos mais importantes métodos de fabricação, etc., e todos os preparativos para a defesa do país são simplesmente ilusórios, porque o povo nunca aprendeu a ser discreto. Durante uma guerra, esse amor à indiscrição pode ocasionar a perda de batalhas e constitui a causa principal do insucesso de uma campanha. Ninguém se deve esquecer de que o que não é praticado na mocidade não pode ser aprendido na idade madura. Dai se conclui que o professor não deve procurar tomar conhecimento de pequenas travessuras, cultivando a delação. A mocidade tem o seu governo próprio. Ela tem para com os mais crescidos uma solidariedade mais limitada, perfeitamente compreensível. A ligação de uma criança de dez anos com outra da mesma idade é maior e mais natural do que com uma mais crescida. Uma criança que denuncia seu camarada, pratica uma traição que, no sentido figurado, corresponde a uma traição contra a Pátria. Tal criança não pode ser vista como "valente" e "independente", mas como possuindo qualidades de caráter de pouco valor. Para o professor pode ser mais cômodo, a fim de manter a autoridade, utilizar esse mau costume, mas, no coração da criança, esse processo ocasionará um sentimento que agirá como um germe fatal. Não é raro de um pequeno delator sair um grande tratante.Isso é apenas um exemplo entre muitos. Na escola de hoje o desenvolvimento intelectual é maior, mas as nobres qualidades de caráter estão reduzidas quase a zero. Deve-se, por isso, dar maior importância ao outro ponto de vista. Fidelidade, capacidade de sacrifício, discrição, são virtudes de que um grande povo precisa e cujo ensino e cultivo nas escolas é mais importante do que muita coisa que, atualmente, figura nos programas.
Também deve fazer parte desse plano o combate às lamúrias e eternas queixas. Se um processo educacional deixa de atuar, na criança, de modo que essa se acostume a suportar em silêncio todos os sofrimentos, ninguém se deve admirar que, mais tarde, no momento crítico, na linha de frente de uma batalha, por exemplo, o tráfico postal só se ocupe em transmitir cartas lamuriantes de um lado e de outro. Se a nossa juventude, nas escolas, tivesse aprendido menos conhecimentos e se tivesse mais exercitado no domínio de si mesma. grandes vantagens se teriam verificado nos anos de 1915-1918.
Por tudo isso, o Estado nacionalista, na sua missão educativa, deve dar a maior importância à educação física e à do caráter. Inúmeras deformidades existentes hoje no organismo nacional seriam, por esse processo de educação, quando não afastadas pelo menos minoradas.
Da maior importância é a formação da força de vontade e do poder de decisão, assim como do prazer da responsabilidade.
Assim como no exército era convicção geral, antigamente, que uma ordem é sempre melhor do que nenhuma, também na juventude uma resposta é sempre melhor do que nenhuma. O receio de, para não dar uma resposta falsa, não dar nenhuma resposta, deve envergonhar mais do que responder errado. Isso vai aos poucos acostumando os jovens a terem a coragem de suas atitudes.
Era geral a queixa, em novembro e dezembro de 1918, de que havia ineficiência em todos os setores, e que, a partir do Imperador ao último comandante de divisão, ninguém tinha coragem de tomar uma decisão independente Essa terrível realidade é uma praga da nossa educação, pois nessa cruel catástrofe apareceu apenas em vasta escala o que já existia por toda parte em casos de menor importância.
É essa falta de poder de vontade e não a falta de material de guerra que, hoje, nos torna incapazes de resistência séria. Está profundamente arraigada no nosso povo e proíbe-nos de tomar qualquer resolução que ofereça um perigo, como se a grandeza de uma ação não consistisse na ousadia com que é atacada.
Sem o querer, um general alemão encontrou uma fórmula para essa miserável falta de decisão, quando avançou: Não ao nunca sem. contar pelo menos com 51% de probabilidades de êxito. Nesses 51% está a razão da trágica ruína da Alemanha.
Quem confia à sorte a vitória de uma causa, não compreende a importância de um ato de heroísmo. Esse está justamente na convicção de que, diante da possibilidade do perigo, dá-se o passo que pode levar à vitória. Um canceroso, cuja morte é certa, não precisa de 51% de probabilidades para tentar uma operação. Se essa operação lhe oferece um meio por cento de possibilidade de cura, ele, sendo homem corajoso, arriscar-se-á à mesma. Se não o fizer não tem o direito de se queixar da sorte. A epidemia de falta de vontade e de espírito de decisão é, em última análise, sobretudo a conseqüência da falha educação da mocidade, cuja atuação devastadora se faz sentir na vida e cujas últimas conseqüências são a falta de coragem cívica dos estadistas que dirigem a nação.
Sob o mesmo aspecto, pode ser visto o terror da responsabilidade que grassa em todo o país. Nesse caso também, o motivo inicial está na maneira por que se educa a juventude. Essa falta de responsabilidade conta. mina toda a vida pública e encontra a sua mais alta expressão na instituição do Parlamento.
Já na escola dá-se mais valor a uma demonstração de remorso e de contrição do que a uma franca confissão do erro.
Justamente porque o Estado nacionalista deve, de futuro, prestar toda atenção ao cultivo da força de vontade e de decisão, deve implantar nos corações juvenis, desde a meninice até a idade adulta, a alegria da responsabilidade e a coragem de confessar as suas faltas.
Somente quando o Estado compreender essa necessidade em toda a sua significação, poderá. depois de um trabalho secular, ter como resultado disso um organismo nacional, não mais composto dessas criaturas fracas que tanto contribuíram para a nossa ruína.
A instrução científica que, hoje, é o objetivo único da educação oficial pode ser adotada pelo Estado nacionalista com algumas modificações, que podem ser resumidas nestes três itens.
Em primeiro lugar, o cérebro infantil não deve ser sobrecarregado com assuntos, noventa por cento dos quais são desnecessários e cedo esquecidos.
O programa das escolas populares e das escolas médias, é o mais anarquizado. Em muitos casos, a matéria é tão vasta que só uma parte é conservada e essa mesmo não encontra emprego na vida prática. Do outro lado, nada se aprende que seja de utilidade, em uma determinada profissão, para a conquista do pão quotidiano.
Tome-se, por exemplo, na idade de trinta e seis ou quarenta anos, o tipo normal do burocrata, que tenha feito o curso do Ginásio ou da Oberrealschule, e faça-se um exame sobre o que ele aprendeu na escola. Como é pouco o que ele conservou de tudo quanto lhe meteram na cabeça!
Poder-se-á responder que a instrução ministrada na escola não visa somente o objetivo de posse posterior de múltiplos conhecimentos mas também o desenvolvimento da capacidade de assimilação, de raciocínio e de atenção do cérebro. Em parte, isso é verdadeiro.
Nisso há, porém, sempre, um perigo. O cérebro juvenil fica empanturrado de impressões que, em raríssimos casos, consegue assimilar completamente e cuja importância, nos detalhes, não pode perceber nem compreender. Por isso, na maioria dos casos não é o secundário mas o essencial, que os jovens esquecem. Não é, por exemplo, compreensível que milhões de pessoas, no decorrer de anos, sejam obrigados a aprender duas ou três línguas estrangeiras que, só em proporções insignificantes, podem utilizar, e que, na maioria dos casos, esquecem inteiramente. De cem mil alunos que aprendem francês, por exemplo, talvez apenas dois mil possam encontrar utilização para esse conhecimento, enquanto os outros para o mesmo não encontrarão nenhum emprego, durante .toda a sua vida. Na juventude, dedicaram milhares de horas a um assunto, sem nenhum valor para a sua vida futura. Contra mil homens, para os quais o conhecimento dessa língua foi de alguma utilidade prática, há noventa e oito mil que foram inutilmente submetidos ao suplício de aprendê-la, com sacrifício completo do seu tempo.
Além disso, trata-se, nesse caso, de uma língua da qual não se pode dizer que constitui a escola para a formação lógica do espírito, como se dá talvez com a língua latina. Por isso, seria um objetivo mais importante que se estudasse esse idioma apenas em suas linhas gerais, os fundamentos de sua gramática, a pronúncia, a construção através de exemplos modelares, etc. Isso bastaria para as necessidades comuns e, porque, mais fácil de alcançar, de muito mais valor seria do que a aprendizagem da linguagem falada, que nunca é completamente dominada e é cedo esquecida.
Deve evitar também o perigo de, sobrecarregando demais o cérebro dos jovens com matérias que ficam sem ligação na memória e de que eles só conseguem aprender as que mais despertam a sua atenção, desapareça, nos cérebros juvenis, a diferença entre o valor e o desvalor.
O sistema de educação que aqui esboço em largos traços será suficiente para a grande maioria dos jovens, enquanto que os outros que, mais tarde, precisarem de uma língua estrangeira, poderão sempre estudá-la exaustivamente, à sua livre escolha.
Assim ganhar-se-ia o tempo necessário para a educação física e para outras exigências mais importantes que já indiquei.
Sobretudo nos métodos atuais de ensinar história, deve-se proceder a uma modificação racial. Poucos povos têm tanta necessidade de aprender história quanto o povo alemão; poucos povos a utilizam tão mal quanto o nosso. A nossa educação histórica deve ser orientada pela nossa experiência política. Não nos devemos irritar com os miseráveis resultados da direção da coisa pública se não estivermos resolvidos a cuidar de uma melhor educação política. Em noventa e nove por cento dos casos, as conseqüências do nosso atual sistema de ensinar história são as mais deploráveis. Algumas datas e nomes, eis o que, habitualmente, fica do estudo da história. Do mesmo não constam as linhas gerais e claras da evolução. Tudo que é essencial, de importância, não é ensinado. Deixa-se ao maior ou menor talento dos indivíduos a descoberta da significação do dilúvio de datas e da sucessão dos acontecimentos. Por mais arrepiante que seja essa constatação, ela mantém-se incontestável. Basta, para prova disso, que se leiam com atenção os discursos dos nossos parlamentares, mesmo em um só período de sessão, sobre os problemas políticos, até os da política externa. Pense-se em que, ao menos pela importância de sua posição, esses parlamentares representam a elite nacional, e que eles, em grande parte, freqüentaram as escolas secundárias e alguns até as superiores, e compreender-se-á como é insuficiente a cultura histórica desses homens. Se eles nunca tivessem estudado história mas possuíssem intuições sadias, isso teria sido muito melhor e mais útil à nação.
Sobretudo no ensino da história é que se deve tomar em consideração uma redução nos programas. A parte mais importante é o conhecimento das linhas gerais da evolução. Quanto mais se restringir o ensino a esse ponto de vista, tanto mais é de esperar que os indivíduos tirem proveito dos seus conhecimentos, o que é também de vantagem para a coletividade.
Não se estuda história somente para saber o que aconteceu, mas para que ela possa orientar o futuro da nação.
Essa é a finalidade, o ensino da história é apenas um meio. Não se argumente que o estudo dessas datas referentes a indivíduos seja necessário a um fundamental estudo da história, a fim de que se possa encontrar a base para as linhas gerais da evolução. Essa missão compete ao especialista. O tipo normal não é, porém, o do professor. Para aquele o estudo da história deve consistir, em primeiro lugar, em proporcionar-lhe as noções necessárias para que possa tomar atitude em face dos acontecimentos políticos da nação. Quem desejar ser professor que se aprofunde mais tarde nesses estudos. Esse sim terá que se ocupar com todos os detalhes, mesmo os mais insignificantes.
Sob todos os aspectos, o ensino atual da história é deficiente, pois para a maioria dos indivíduos é demasiado extenso e para os especialistas muito limitado.
Enfim, a missão de um Estado nacionalista é de esforçar-se por que seja escrita uma história do mundo em que a questão racial seja o problema dominante.
Em resumo: o Estado nacionalista racista deve resumir o ensino intelectual, reduzindo-o ao que é essencial. Só depois disso é que se oferecerá a possibilidade de uma educação especializada sobre bases sólidas.
A educação geral, destinada a todos, deve ser obrigatória. O resto deve ficar ao arbítrio dos indivíduos.
A redução dos programas e das horas de estudo que assim se obteria, seria aproveitada em benefício da cultura física, do caráter, da vontade, do poder de decisão. A pouca importância que as nossas escolas, sobretudo as secundárias, hoje dão às exigências profissionais na vida pós escolar, é evidenciada pelo fato de homens saídos de três escolas diferentes poderem abraçar a mesma profissão. Daí se conclui que o importante é a educação geral e não a especial. Quando se trata de casos em que um verdadeiro conhecimento especializado torna-se necessário, os programas das nossas escolas secundárias aparecem deficientes.
A segunda reforma que se impõe aos nossos programas de ensino é a seguinte: Prefere-se, nos tempos de materialismo de hoje, que a nossa educação intelectual se oriente cada vez mais no sentido de especializações técnicas, como matemática, física, química, etc. Por mais que isso seja necessário em uma época em que domina a técnica, que se apresenta, pelo menos aparentemente, como constituindo as grandes características dos nossos dias, não se deve esquecer nunca o perigo que resulta para o povo de uma tal orientação. A educação deve sempre e cada vez mais atender às exigências profissionais, fornecendo apenas as bases para futuras especializações.
Ao contrário, desperdiçar-se-ão forças que para a conservação do povo são muito mais importantes que todos os conhecimentos especializados.
Não se deve afastar o estudo da história antiga, pois a história romana, bem apreciada nas suas linhas gerais, é e será sempre a melhor mestra não só para o presente como para o futuro. O ideal da cultura helênica, na sua típica beleza, deve ser aproveitado. Não se deve destruir a grande comunidade racial pelas diferenciações entre os vários povos. A luta que hoje se agita tem o grande objetivo de, ligando sua existência ao passado milenar, unificar o mundo greco-romano com o germânico.
Deve-se estabelecer uma diferença bem clara entre a educação geral e a especializada.
Uma vez que a última ameaça pôr-se ao serviço dos argentários, a educação geral, pelo menos na sua concepção ideal, deve continuar a servir de contrapeso àquela tendência.
Devemos nos aferrar à convicção de que a indústria, a ciência técnica e ocomércio só podem florescer em uma sociedade que oferece, por seus elevados ideais, as condições indispensáveis para aquele progresso, esses ideais não consistem em egoísmo material, mas em capacidade de sacrifício e prazer de renúncia.
A educação da mocidade tem, como mais elevado objetivo, dar ao jovem a instrução de que, de futuro, ele precisará para os seus progressos na vida.
Essa orientação pode ser expressa na seguinte fórmula: "O jovem deve ser de futuro uma unidade útil na sociedade humana". Por isso não se deve entender, porém, a sua capacidade apenas para ganhar o pão.
A superficial educação do Estado burguês tem bases fraquíssimas. Como o Estado em si se apresenta apenas como uma forma, é muito difícil educar homens que se sintam com deveres para com o mesmo. Uma simples forma é fácil de destruir. A concepção de Estado, de hoje, não possui um conteúdo. Assim sendo, tudo o que se pode fazer em um tal Estado é promover a educação "patriótica", hoje em voga. Na Alemanha antiga essa educação consistia em uma espécie de veneração dos pequenos potentados regionais, o que ocasionou, logo de inicio, a não compreensão da nação tomada em conjunto. O resultado, por parte das massas populares, foi o insuficiente conhecimento da nossa história, por falta de percepção das linhas gerais.
É evidente que, por esse meio, nunca se poderá chegar a assegurar uma verdadeira grandeza nacional. Falta à nossa educação a arte de, da evolução histórica da nacionalidade, fazer seleção de alguns nomes que se imponham à admiração da nação, de maneira a formar um só bloco nacional. Não se compreendeu a importância de apresentar aos olhos do povo os verdadeiros grandes homens como grandes heróis, de concentrar sobre os mesmos a atenção geral, criando-se assim uma opinião definida no seio das massas. Não se pôde, no trato das diferentes matérias dos programas nacionais destinados à glória da nação, ultrapassar o nível de uma representação material. Por isso, os brilhantes exemplos do passado não puderam inflamar o orgulho nacional. Para aqueles isso parecia chauvinismo. coisa de que, sob essa forma, menos se gostava. O patriotismo dinástico pareceu mais agradável e mais fácil de executar que as tempestuosas paixões que desperta o orgulho nacional. Com a primeira forma de patriotismo estava-se sempre disposto a "servir", com a segunda, poder-se-ia, um dia, dominar. O patriotismo monárquico terminou nas associações de veteranos; a meta a que se chegaria com o verdadeiro ardor nacional era mais difícil de ser determinada. Esse se compara a um cavalo nobre que não consente em ser montado por qualquer. Não é de admirar, pois, que toda gente preferisse recuar ante esse perigo. Ninguém pensou em que um dia uma guerra, com todos os seus horrores, poderia pôr à prova a consistência desses sentimentos patrióticos. Quando ela apareceu é que se verificou, da maneira mais terrível, a falta de um elevado sentimento nacional. Os homens tinham cada vez menos vontade de morrer pelo seu imperador. pelos seus reis. E a "nação" era desconhecida pela maior parte deles.
Desde que a Revolução entrou na Alemanha e desapareceu o patriotismo monárquico, o ensino da história só visara na realidade um objetivo - mera aquisição de conhecimentos. Esse novo Estado não precisará de entusiasmo nacional; o que ele quer, porém, jamais conseguirá. Há poucas probabilidades de uma permanente força de resistência em um patriotismo dinástico. Quanto à República, o entusiasmo é ainda menor. Não, há nenhuma dúvida que o povo nunca teria permanecido, durante quatro anos e meio, nos campos de batalha, se a divisa então tivesse sido - pela República!
O resto do mundo vê com simpatia essa República. Um fraco é sempre mais bem recebido pelos que dele se utilizam, do que um indivíduo forte. Na simpatia por essa forma de Governo está, porém, a maior crítica à mesma. O estrangeiro gosta da República alemã e deixa-a viver, porque não se poderia encontrar um melhor aliado na obra de escravização de nosso povo. A isso devemos o "magnífico" quadro da situação atual. Dai a oposição a qualquer educação verdadeiramente nacional e a exaltação de heróis fictícios que. na hora do perigo, fugiriam como lebres.
O Estado nacionalista deve lutar pela sua existência. Não a defenderá pelo plano Dawes. Para sua existência e garantia do seu futuro precisará daquilo a que hoje se acredita ter ele renunciado. Quanto mais importante for a forma que assumir, tanto maiores serão a inveja e a oposição dos adversários. A sua maior proteção não está nas armas mas nos seus cidadãos. Não são fortalezas que o defenderão, mas as muralhas vivas das mulheres e homens, dominados pelo mais elevado amor à Pátria e por um fanático entusiasmo nacional.
O Estado nacionalista deve ver na ciência um meio de aumentar o orgulho nacional. Tanto a história universal como a história da civilização devem ser ensinadas sob esse aspecto. Um inventor deve ser visto não só porque é inventor, mas também porque é um dos nossos compatriotas. A admiração por todas as grandes ações deve ser combinada ao orgulho por ser seu executor um membro de nossa Pátria. Devemos selecionar as maiores figuras da massa dos grandes nomes da nossa história e pô-las diante da juventude de modo tão impressionante que elas possam servir de colunas mestras de um inabalável sentimento nacionalista.
De acordo com esses pontos de vista, deve ser escolhida a matéria a ser ensinada nas escolas. A educação deve ser orientada de tal maneira que um jovem, ao deixar a escola, não seja um pacifista democrata ou coisa que o valha, mas um verdadeiro alemão, na mais ampla acepção da palavra.
Para que esse sentimento nacionalista seja verdadeiro e não meramente artificial, já na juventude deve-se manter no cérebro de cada um a convicção firme de que quem ama seu povo deve prová-lo somente pelo sacrifício de que é capaz em favor do mesmo. sentimento nacional que só visa lucros não existe. Nacionalismo que só tem em consideração o espírito de classe não merece esse nome. Só o fato de gritar urra! nada significa e não dará nenhum direito ao título de verdadeiro nacionalista, se atrás disso não houver a preocupação pela conservação de um espírito nacional sadio. Só se pode ter orgulho de uma nação, quando, na mesma, não há nenhuma classe de que a gente precise se envergonhar. Uma nação, porém, em que a metade vive na miséria, trabalhada pelas maiores preocupações, ou mesmo corrompida, dá de si uma impressão tão pouco edificante que ninguém por ela pode sentir orgulho. Enquanto um país não aparecer como sadio de corpo e alma, o prazer de a ele pertencer não poderá nunca atingir a esse elevado sentimento que denominamos orgulho nacional. Mas esse orgulho só pode possuir quem conhecer a grandeza de sua Pátria.
Essa aliança íntima de nacionalismo e de espírito de justiça social deve ser implantada já nos corações juvenis. Assim se formará, de futuro, um Estado composto de cidadãos unidos entre si, fortalecidos, em conjunto, por um amor e um orgulho comum a todos e que se tornará inabalável e invencível para sempre.
O pavor do chauvinismo, hoje freqüente, é uma demonstração de incapacidade Como falta ao Estado burguês aquela força exuberante, que até parece desagradável, o mesmo não mais está destinado a grandes ações. As maiores revoluções da humanidade não teriam sido possíveis se as forças impulsoras das mesmas fossem apenas virtudes burguesas inspiradas na paz e na tranqüilidade", em vez das fanáticas e histéricas paixões pela causa defendida.
A verdade é que o mundo passa por grandes transformações. A única questão a saber é se o resultado final será a favor da raça ariana ou em proveito do eterno judeu.
A tarefa do Estado nacionalista será, por isso, a de preservar a raça e prepará-la para as grandes e finais decisões, por meio da educação apropriada da mocidade.
A nação que primeiro entrar no campo da luta alcançará a vitória.
O trabalho de educação coletiva do Estado nacionalista deve ser coroado com o despertar do sentido e do sentimento da raça, que deve penetrar no coração e no cérebro da juventude que lhe foi confiada.
Nenhum rapaz, nenhuma rapariga deve abandonar a escola sem, estar convencido da necessidade de manter a pureza da raça.
Assim se estabelecerão as condições essenciais para a conservação dos fundamentos raciais e, com isso, as condições preliminares para o posterior desenvolvimento cultural.
Toda educação física e intelectual, em última análise, tornar-se-ia inútil, se não pudesse ser aproveitada por uma criatura disposta e resolvida a manter-se e a mantê-la.
Ao contrário aconteceria o que nós alemães já hoje lamentamos, sem talvez nos darmos conta da extensão dessa trágica infelicidade: no futuro serviríamos apenas de adubo para a civilização, não só no sentido das limitadas concepções dos burgueses atuais, que lastimam a perda dos indivíduos somente porque com eles se perde o Estado burguês, mas também no sentido de que, apesar de toda a nossa ciência, nossa raça se teria arruinado.
Enquanto nos misturarmos com outras raças elevaremos a um nível mais elevado as raças inferiores mas desceremos para sempre da posição elevada em que nos achávamos antes.
Sob o ponto de vista racial, essa educação deve ser completada pelo serviço militar, que deve ser visto como a conclusão da educação normal de cada alemão.
Embora seja grande a importância, no Estado nacionalista, da educação física e espiritual, não o é menos a seleção dos melhores indivíduos.
Na maioria dos casos, são os filhos de pais bem situados na vida que são julgados aptos para uma mais elevada educação. A questão do talento desempenha um papel secundário.
Um filho de camponês pode ser dotado de muito mais talento do que um filho de pais que vêm ocupando posições elevadas há muitas gerações, mesmo quando, na sua capacidade de percepção, pareça inferior àquele.
O fato de o último possuir maior soma de conhecimento nada tem que ver com a questão do talento, mas tem a sua origem na variedade das impressões recebidas pela criança, como resultado do meio mais elevado em que vive. Se o talentoso camponesinho, desde os primeiros anos, tivesse crescido no mesmo meio, a sua capacidade de assimilação seria outra.
Hoje talvez só existe um setor em que o nascimento vale menos do que os dotes naturais. Refiro-me à arte. Como aqui não se trata somente de aprender, mas tudo provém de qualidades inatas que apenas precisam ser desenvolvidas posteriormente, a questão do dinheiro e da posição dos pais não entra em consideração, o que prova que o gênio não depende da posição social ou da riqueza. Os maiores não raramente têm origem em famílias modestas. Muitos pequenos camponeses tornam-se, mais tarde, festejados mestres.
Não recomenda a profunda cultura da época que se não tenha tirado partido dessa verdade em benefício da vida espiritual da coletividade. Pensa-se que isso, que não se pode negar em relação à arte, não se aplica aos chamados conhecimentos reais.
Sem dúvida pode-se acostumar os homens a umas certas habilidades automáticas, assim como é possível, por um hábil adestramento, levar os cães a executar trabalhos quase incríveis. Em um caso como no outro, não é, porém, o intelecto do indivíduo que o leva à prática dessas habilidades.
Pode-se, em qualquer hipótese, levar um talento inferior a adquirir habilidades científicas, mas o resultado caracteriza-se sempre pela falta de vida, de alma, tal como acontece com os animais. Pode-se, por um certo exercício espiritual, Incutir no espírito de um homem medíocre conhecimentos acima de medíocres, mas essa ciência mantém-se morta e estéril Dá-se o caso de um indivíduo ser um verdadeiro dicionário vivo, mas, em todos os momentos da vida, fracassar miseravelmente. A cada nova exigência que se lhe apresenta ele tem que aprender de novo. esse indivíduo é incapaz de contribuir com a menor parcela para um maior desenvolvimento da humanidade.
Essa ciência mecânica serve admiravelmente para ser aceita pelos burocratas de hoje.
É perfeitamente compreensível que em todas as camadas sociais de uma nação serão encontrados talentos e que o valor do saber será tanto maior quanto mais possa ser vivificado, por essas naturezas de elite, o conhecimento morto. Realizações criadoras só podem surgir quando se dá a aliança do saber com a capacidade.
Como a humanidade de hoje erra nesse sentido demonstra-o um único exemplo.
De tempos em tempos, os jornais ilustrados comunicam aos seus leitores burgueses que, pela primeira vez, aqui ou ali, um negro tornou-se advogado, professor, pastor, primeiro tenor, etc. Enquanto a burguesia sem espírito fica admirada de um tão maravilhoso adestramento e, cheia de respeito por esse fabuloso resultado da atual arte de educar, o judeu esperto compreende que daí será possível tirar mais um aprova da justeza da teoria que pretende inculcar no público, segundo a qual todos os homens são iguais. Não se apercebe esse desmoralizado mundo burguês que se trata de um ultraje à nossa razão, pois é uma criminosa idiotice, adestrar, durante muito tempo, um meio macaco, até que se acredite que ele se fez advogado, enquanto milhões de indivíduos, pertencentes às mais elevadas raças, devem permanecer em uma posição inteiramente digna, se tem em vista a sua capacidade. É um atentado contra o próprio Criador deixar-se perecerem, no atual pântano proletário, centenas de milhares das criaturas mais bem dotadas para adestrar hotentotes e cafres.
No caso, trata-se na realidade de um adestramento, como o do cão, e nunca de educação científica.
O mesmo cuidado aplicado em relação a raças inteligentes, daria, a cada indivíduo, mil vezes mais depressa, idêntica capacidade de realizações.
É intolerável pensar-se que, todos os anos, centenas de milhares de indivíduos, inteiramente sem talento, mereçam uma educação superior, enquanto centenas de milhares de outros, dotados de grande inteligência, fiquem privados dessa educação. Não é para se desprezar a perda que a nação com isso experimenta. Se, nas últimas décadas, aumentou consideravelmente o número das invenções importantes, sobretudo na América do Norte, é que ali se ofereciam, mais do que na Europa, possibilidades de uma educação superior às camadas populares.
Para as descobertas não basta a instrução mal digerida. É imprescindível o talento, infelizmente, hoje em dia, na Alemanha, não se dá nenhum valor a isso. Só as exigências imperiosas da necessidade é que despertarão o povo a essa verdade.
Essa é outra tarefa educacional do Estado nacionalista. Seu dever não é restringir a determinada classe social a influência decisiva na vida da nação, mas permitir que surjam os cérebros mais capazes e prepará-los para as mais altas e mais dignas posições. Sua obrigação é não só dar uma certa educação ao tipo médio mas também oferecer aos verdadeiros talentos a oportunidade de desenvolverem suas qualidades excepcionais. Deve considerar como a sua mais imperiosa obrigação abrir as portas dos estabelecimentos superiores oficiais a todos os talentos, sem distinção de classes. Essa finalidade deve ser cumprida, pois só assim, das camadas dos representantes de uma ciência morta, poderão surgir os condutores geniais da nação.
Há uma outra razão para que o Estado deva volver a sua atenção sobre esse assunto. As camadas intelectuais, sobretudo na Alemanha, vivem em um mundo tão à parte, que não têm nenhuma ligação com as classes que lhes são inferiores. Daí resultam dois péssimos efeitos: em primeiro lugar aquela classe nem entende o povo nem por ele tem simpatias. Há tanto tempo que os intelectuais vivem afastados da massa popular que não podem possuir a necessária compreensão da psicologia da mesma. Tornaram-se estranhos uns para com os outros. A essas classes superiores, em segundo lugar, falta a necessária força de vontade, sempre menos freqüente entre os intelectuais do que na massa do povo. Graças a Deus, a nós alemães, nunca faltou educação científica; em compensação era geral a deficiência em força de vontade e poder de decisão. Quanto mais "intelectuais" eram os nossos estadistas, tanto mais fracas eram as suas realizações. Nossa preparação política para a guerra, assim como a preparação técnica, foram insuficientes, não porque os dirigentes da nação tivessem pouca ilustração, mas, ao contrário, porque eram super instruídos, cheios de ciência mas vazios de intuições sadias e, sobretudo, de energia e intrepidez.
Foi uma fatalidade que a nação alemã tivesse de lutar pela sua existência sob o governo de um chanceler filósofo e fraco. Se, naquela época, em vez de um Batmann Hollweg, tivéssemos por chefe um enérgico homem do povo, o sangue heróico dos nossos granadeiros não teria sido derramado em vão. Além disso, o exagerado intelectualismo dos nossos guias foi o melhor aliado que podiam encontrar os pulhas da Revolução de novembro. A maneira vergonhosa por que esses intelectuais sacrificavam o interesses nacional que lhes estava confiado, em vez de promoverem a sua defesa pelos meios mais enérgicos, ofereceu aos adversários a condição essencial para a vitória. Nesse assunto, a Igreja Católica oferece um exemplo muito instrutivo, o celibato dos sacerdotes obriga-a a recrutar os seus futuros ministros, não nas suas próprias fileiras, mas na massa do povo. Essa importância do celibato eclesiástico passa despercebida a muita gente. Aí está a razão da incrível força dessa instituição multissecular. Porque, ininterruptamente, esse gigantesco exército de dignitários espirituais é recrutado nas camadas inferiores, só por isso, a Igreja se assegura uma natural ligação com os sentimentos do povo, como também uma soma de energia que só se pode encontrar na massa popular. Daí resulta a impressionante vitalidade dessa formidável organização, a sua flexibilidade, a sua inquebrantável força de vontade.
Uma das finalidades do Estado nacional, no ponto de vista da educação, é agir de maneira que seja possível uma perpétua renovação das classes intelectuais pela inoculação de sangue novo vindo das classes inferiores.
É obrigação do Governo selecionar, com o maior cuidado e exatidão, do meio de todas as classes, o material humano visivelmente capaz de pô-lo ao serviço da coletividade.
O Estado e os seus dirigentes não existem para possibilitar uma vida cômoda às diferentes classes mas para que essas possam cumprir a missão que lhes está reservada. Isso, porém, só será possível se para as posições de direção se instruírem os mais capazes, os de mais força de vontade. Isso se aplica não só a todos os empregados públicos como aos diretores intelectuais da nação, em todos os setores, e constitui um fator da grandeza do nosso povo, pois assim se consegue fazer a seleção dos mais capazes e pô-los a serviço da nação.
Se dois povos entram em concorrência, em igualdade de condições, vencerá aquele que souber aproveitar os maiores talentos e serão vencidos os que só cuidam da defesa de suas posições ou de sua classe, sem nenhuma consideração à capacidade dos indivíduos.
Isso parece, no mundo de hoje, impossível. Dir-se-á, em oposição a essa idéia, que o filho de um alto funcionário público não deve ser operário, porque é superior a não importa que filho cujos pais foram operários. Isso está de acordo com a idéia que hoje se faz do trabalho manual. Por isso, o Estado nacionalista deve se esforçar por modificar a atual concepção do trabalho. Se necessário, mesmo por uma educação secular, deve o Estado acabar com o desprezo pela atividade física e valorizar os homens não pela sorte de trabalho que desempenham mas pela forma e vantagens de sua atuação.
Isso poderia parecer extravagante em uma época em que os escrevinhadores mais sem espírito, somente porque manejam com a pena, valem mais do que os melhores profissionais.
Essa falsa valorização, não tem fundamento natural, mas é conseqüência da educação, e não existia outrora. Essa situação artificial é sintoma da super materialização de nossos tempos.
Todo trabalho tem um duplo valor, um material e um ideal. O valor material reside na importância do trabalho realizado, que se avalia pela sua significação em relação à coletividade. Quanto maior for a utilidade coletiva de um determinado trabalho, tanto maior será o seu valor. Isso se verifica também quanto à avaliação material do trabalho individual, isto é, quanto ao salário. O valor do trabalho puramente material está em função do ideal. O valor material depende da sua necessidade; embora a utilidade material de uma descoberta possa ser maior do que a de um serviço doméstico de todos os dias, todos vêem no mesmo plano a importância de ambos esses serviços, desde que cada indivíduo, na sua esfera, qualquer que ele seja, trate de se esforçar por cumprir o seu dever da melhor maneira possível.
Por esse critério, é que se deve medir o valor de um homem e não pelo que ele ganha.
Assim, é dever do Estado assegurar a cada um a atividade que corresponda à sua capacidade, ou, em outras palavras, aperfeiçoar os indivíduos capazes para os trabalhos que lhes estão reservados. A capacidade não é, porém, somente conseqüência da educação; é uma qualidade mata, um presente da natureza e não constitui um mérito para o indivíduo. A avaliação pela coletividade não pode ser feita pela natureza desse trabalho, que é produto tanto de qualidades trazidas do berço como de outras adquiridas pela educação. A medida do valor de um homem depende da maneira por que ele cumpre a missão que lhe confiou a coletividade. O trabalho não é a finalidade da existência humana, mas apenas um meio para garanti-la. O homem deve continuar a educar-se, a enobrecer-se, mas isso só será possível dentro do quadro de uma cultura geral, cujo fundamento deve ser sempre o Estado. Para a conservação desse Estado, ele deve trazer a sua contribuição. A forma dessa contribuição é determinada pela natureza, cabendo ao homem, por sua diligência e honestidade, restituir à coletividade o que esta lhe deu. A recompensa material deve depender da utilidade coletiva do trabalho. As forças de que a natureza dotou os indivíduos e a coletividade aperfeiçoou devem ser consagradas ao interesses geral. Não deve ser considerado uma vergonha ser um modesto trabalhador. Vergonha é ser um empregado incapaz que rouba o pão ao povo, é perfeitamente compreensível, porém, que não se pode exigir de um indivíduo uma determinada tarefa, sem que ele, de inicio, tenha sido educado para executá-la.
A sociedade de hoje, está, porém, promovendo a sua própria ruína. Ela introduz o sufrágio universal, tagarela sobre igualdade de direitos, não encontra, porém, fundamentos para essa doutrina. Vê na recompensa material a expressão do valor do indivíduo, demolindo assim as bases da mais nobre igualdade que pode existir. A igualdade não consiste e não pode consistir nas realizações humanas em si mesmas, mas é possível na forma por que cada homem cumpre suas obrigações, só assim, se pode, no julgamento de valor do indivíduo, pôr de lado as diferenças da natureza, podendo, então, cada um forjar o seu próprio valor.
Nos tempos de hoje, em que todos os grupos humanos só se sabem apreciar pelos salários, não pode haver um entendimento a esse respeito. Isso não é, porém, motivo para que renunciemos às nossas idéias. Ao contrário. Quem quiser salvar esse mundo apodrecido deve ter a coragem de mostrar as causas primárias desse mal. A preocupação do movimento nacional-socialista deve ser esta: desprezando todos os preconceitos burgueses reunir e coordenar todas as forças capazes de ser aproveitadas como pioneiros da nova doutrina universal.
Certamente levantar-se-á a objeção de que, na maioria dos casos, é difícil fazer distinção entre o valor material e o ideal e que o menor apreço do trabalho seria ocasionado justamente pelo menor salário. Esse pequeno apreço é, por sua vez, a causa da menor participação dos indivíduos nas riquezas culturais da nação. Assim, é prejudicada a cultura ideal dos homens, que nada tem que ver com o seu trabalho. A vergonha que se sente pelo trabalho material reside nisso: como conseqüência dos pequenos salários, desce o nível cultural do operário e com isso se justifica o menor valor em que é tida a sua atividade.
Nisso há muita verdade. Justamente por esse motivo, é que, de futuro, se deve evitar uma grande disparidade de salários. Não se argumente que, assim, o resultado do trabalho individual seria menor. Seria o mais deplorável sintoma da decadência de uma época se o estímulo para as mais altas realizações espirituais dependesse apenas de altos salários. Se esse ponto de vista fosse até hoje o único, então a humanidade não teria nunca alcançado as suas grandes realizações no domínio da ciência e da cultura. As maiores invenções, as maiores descobertas, os trabalhos que mais revolucionaram a ciência, os esplêndidos monumentos da cultura humana, não surgiram da caça do dinheiro. Ao contrário, a sua origem coincide, não raramente, com a renúncia aos bens terrenos.
É possível que o dinheiro se tenha tornado o poder dominante na vida de hoje, mas um dia virá em que os homens venerarão outros deuses, de mais elevação.
Muita coisa hoje deve sua existência à ânsia pelo dinheiro e pelo poder, mas nisso está incluído pouca coisa, cujo desaparecimento deixaria a humanidade mais pobre. E uma das finalidades do nosso movimento anunciar que virá um tempo em que se dará ao indivíduo o que ele precisa para viver, mantendo-se, porém, o princípio de que o homem não deve viver somente para a satisfação de prazeres materiais. Isso se realizará, de futuro, com uma sábia graduação de salários que permita a cada trabalhador honesto ter a certeza de poder viver uma vida ordenada e digna, como homem e como cidadão.
Não se diga que isso é um ideal que não resistiria à prática e jamais poderá ser atingido.
Nós mesmos não somos tão simplórios que acreditemos na possibilidade de se conseguir restituir a existência a uma sociedade cheia de defeitos. Isso não nos deve, porém, livrar do dever de combater as faltas que conhecemos, abolir as fraquezas e lutar por um ideal. A dura realidade ocasionará somente restrições a essa atividade. Por isso mesmo, o homem se deve esforçar para atingir o objetivo final. Insucessos não devem desviá-lo da sua finalidade, da mesma maneira que não se pode renunciar à justiça somente porque na mesma se verificam erros, nem desprezar a medicina porque as moléstias continuam a existir.
Devemos evitar dar tão pouco valor à força de um ideal. Quem, nesse assunto, sentir-se desalentado, deve lembrar-se, se já foi soldado, de um tempo cujo heroísmo era representado pela certeza da força do ideal, o que, então, fez com que os homens se deixassem morrer não foi a preocupação de ganhar o pão quotidiano, mas o amor da Pátria, a fé na sua grandeza, o sentimento geral da honra da nação. Somente quando o povo alemão afastou-se desse ideal, para seguir as promessas da Revolução e trocou as armas pela sacola é que alcançou o desprezo geral e a miséria.
É absolutamente necessário que se ponha, diante das vistas dos homens práticos da República "realista" de hoje, um Estado ideal.
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