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Teses_Monologos-->Minha Luta por Adolf Hitler - CAPÍTULO XII -- 19/09/2003 - 10:13 (((((EU SOU DO SUL))))) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CAPÍTULO XII - O PRIMEIRO PERÍODO DE DESENVOLVIMENTO DO PARTIDO NACIONAL SOCIALISTA DOS TRABALHADORES ALEMÃES

Quando, no fim deste volume, descrevo o primeiro período de evolução do nosso movimento, comentando, em breves palavras, as questões dele decorrentes, não tenho o intuito de fazer uma preleção sobre os seus fins intelectuais. Os propósitos e fins do novo movimento são tão importantes que só poderão ser tratados em volume exclusivamente a eles dedicado. Assim tratarei, em um segundo volume, das bases do programa do movimento e tentarei demonstrar aquilo que para nós representa a palavra "Estado". Com a palavra "nós", designo as centenas de milhares de pessoas que, no fundo, se batem pelos mesmos ideais, sem, isoladamente, acharem as palavras para designar o que no intimo almejam, pois é característico de todas as grandes reformas, que para defendê-las apareça, muitas vezes, um só homem, enquanto os seus adeptos já são milhares. O seu alvo muitas vezes, já é há séculos o desejo íntimo de milhares de pessoas, até que apareça um que proclame o desejo geral, e, como porta-estandarte, conduza à vitória as velhas aspirações, por meio de uma idéia nova.
Que milhões de homens desejam de coração uma mudança fundamental na situação de hoje, prova-o o descontentamento profundo que experimentam- Manifesta-se esse descontentamento de mil maneiras: em alguns pelo desânimo e falta de esperança; em outros pela má vontade, irascibilidade e revolta; neste em indiferença e naquele em exaltação furiosa. Como testemunhas desse descontentamento intimo podem servir tanto os "fatigados de eleições" como os que se inclinam para o fanatismo da esquerda.
E é a esses, em primeiro lugar, que se deveria dirigir o novo movimento. Esse não deve ser a organização dos satisfeitos, dos fartos, mas sim dos sofredores e inquietos, dos infelizes e descontentes, não deve, principalmente, sobrenadar na onda humana, mas sim mergulhar até ao fundo da mesma.
Sob o ponto de vista puramente político, apresentava o ano de 1918 o seguinte aspecto: um povo dividido em duas partes. Uma, a menor, abrange as camadas da inteligência nacional com exclusão de todos os trabalhadores manuais. É aparentemente nacional, mas não é capaz de dar a essa palavra outra significação senão a de uma representação vaga e fraca dos chamados interesses do Estado, que, por sua vez, são idênticos aos interesses dinásticos. Procura defender as suas idéias e seus fins com armas intelectuais, tão superficiais como cheias de lacunas, e que falham diante da brutalidade do adversário. Com um só golpe terrível, essa classe até aqui dominante é derrubada e suporta com covardia trêmula todas as humilhações do vencedor sem escrúpulos.
A outra parte compõe-se da grande massa do operariado, concentrada em movimentos marxistas mais ou menos radicais, resolvida a vencer à força bruta toda resistência dos intelectuais. Não quer ser "nacional", ao contrário, recusa, conscientemente, trabalhar pelos interesses nacionais, auxiliando do outro lado a opressão por parte do estrangeiro. Numericamente é a mais forte, abrangendo, antes de tudo, aqueles elementos do povo, sem os quais não se pode imaginar uma ressurreição nacional, porque, (sobre isso já em 1918 não deveria ter havido mais dúvida) todo o reerguimento do povo alemão só seria possível depois da reconquista do poder perante o exterior. As condições essenciais para isso, não são, porém, como dizem os nossos "estadistas" burgueses, armas, mas sim as forças da vontade. Outrora, o povo alemão possuía armas em quantidade mais do que suficiente. Não soube garantir, a liberdade porque lhe faltou a energia do espírito nacional de conservação e a vontade firme de auto-conservação. A melhor arma torna-se material morto e sem valor, quando falta o espírito resoluto para manejá-la. A Alemanha tornou-se fraca, não porque lhe faltassem armas, mas porque lhe faltou o ânimo de manejá-las para a conservação nacional. Se, hoje, principalmente os nossos políticos esquerdistas, apontam a falta de armas como causa obrigatória de sua política exterior fraca, condescendente, na verdade, porém, traidora, sã se lhes pode responder uma coisa: Não! O inverso é o que se dá: a vossa criminosa política de abandono dos interesses nacionais, é que vos fez entregar as armas. Agora, quereis apresentar a falta de armas como motivo de Vossa miserável baixeza. Isto, como tudo que fazeis, é mentira e mistificação.
Essa acusação também se ajusta exatamente aos políticos da direita. Graças à sua covardia foi possível, em 1918, à corja dos judeus, que se tinha apossado do poder, roubar as armas à nação. Por isso também eles não podem, com razão, justificar a sua sábia "moderação" (diga-se covardia) com a hodierna falta de armas, porque essa falta é justamente um resultado de sua covardia. A questão da reconquista do poder alemão não deve consistir em saber, por exemplo, como fabricaremos armas, mas sim, como despertaremos no povo o espírito que o habilite a ser portador de armas. Quando esse espírito domina um povo, ele achará mil caminhos dos quais cada um terminará junto a uma arma! Entreguem-se, porém, dez pistolas a um covarde e, quando for agredido, não será capaz de disparar um tiro sequer. Têm nas mãos dele menos valia que um bom porrete nas mãos de um homem corajoso. A questão da reconquista do poder político do nosso povo é, em primeira linha, uma questão de saneamento do nosso sentimento de conservação nacional, porque, segundo a experiência ensina, toda política exterior eficiente, assim como todo o valor de um Estado em si, baseiam-se menos nas armas que possui do que na reconhecida ou mesmo suposta faculdade de resistência moral da nação. A possibilidade de alianças é menos designada pela existência de armas mortas do que pela existência visível de uma incandescente vontade de auto-conservação nacional e heróico desprezo em face da morte. Uma aliança não é feita com armas mas sim com homens. Dessa maneira, o povo inglês será considerado o aliado mais valoroso do inundo, enquanto os seus governantes e o espírito da massa geral derem mostras de uma brutalidade e persistência que fazem supor que uma luta, uma vez começada, será continuada até um fim vitorioso, sem medir sacrifícios nem tempo, não entrando em consideração se os seus preparativos militares estão em relação aos dos outros Estados ou não.
Compreendendo-se, porém, que o reerguimento da nação alemã é uma questão de reconquista da nossa vontade de auto-conservação, fica evidente que para isso não basta a conquista de elementos já nacionalistas por si, ao menos pela vontade, mas sim a nacionalização de toda a massa abertamente antinacional.
Um novo movimento que almeja o reerguimento de um Estado alemão com soberania própria, terá que dirigir sua campanha unicamente no sentido da conquista das grandes massas. Por mais miserável que seja a nossa chamada "burguesia nacional", por mais fraca que seja a sua convicção nacional, desse lado não se pode esperar uma resistência séria contra uma política forte interior e exterior. Mesmo que a burguesia alemã, de idéias e vistas curtas, permaneça em resistência passiva, come já aconteceu com Bismarck, não nos fará temer nunca uma resistência ativa devido à sua proverbial covardia.
Outras são as circunstâncias na massa de nossos compatriotas impregnados de idéias internacionais. Não só os seus instintos primitivos pendem mais para o emprego da força, mas também os seus guias judeus são mais brutais e sem consideração. Eles inutilizarão do mesmo modo todo movimento de ressurreição nacional, como outrora - quebraram a espinha dorsal ao exército alemão. Principalmente neste regime parlamentar, por força da sua maioria, farão ruir toda a política nacional exterior, evitando assim uma avaliação mais alta da força alemã, e, consequentemente, a possibilidade de alianças. O sintoma de fraqueza que representam esses 15 milhões de marxistas, democratas, pacifistas e centristas, não é somente perceptível a nós, mas muito mais ao estrangeiro, que mede o valor de uma aliança conosco por esse peso morto. Não se faz uma aliança com um Estado cuja parte ativa da população se conserva passiva, ao menos diante de qualquer política exterior resoluta. Ajunte-se a isso o fato de serem os chefes desses partidos de traição nacional adversos, por instinto de conservação, a qualquer progresso. É, historicamente, difícil imaginar que o povo alemão chegue algum dia a ocupar a sua posição anterior, sem chamar à prestação de contas aqueles que motivaram e promoveram o inaudito desmoronamento de que foi vítima o nosso Estado. Diante do juízo das gerações vindouras, o mês de novembro de 1918 não será qualificado de alta traição, mas sim de traição à pátria. Assim, a reconquista da autonomia alemã, perante o exterior, está ligada em primeira linha à reconquista da união consciente do nosso povo.
Também, tecnicamente encarada, a idéia da libertação alemã, perante o estrangeiro, parecerá loucura, enquanto as grandes massas não aderirem a esse ideal de liberdade. Encarado do ponto de vista puramente militar, qualquer oficial, depois de alguma reflexão, reconhecerá que uma campanha externa não poderá ser realizada com batalhões de estudantes, e, que, além dos cérebros de um povo, também são necessários os seus punhos. Também precisa ser considerado que a defesa de uma nação, baseada somente na chamada intelectualidade, seria um sacrifício de bens irreparável. A jovem intelectualidade alemã dos regimentos de voluntários que, no outono de 1914, sucumbiu nas planícies de Flandres, mais tarde fez falta enorme. Era o bem mais valioso que a nação possuía, e a sua perda não pôde mais ser suprida durante a guerra. Não só a luta é impossível se os batalhões que avançam não têm em suas fileiras as massas dos operários, mas também os preparativos técnicos não são realizáveis sem a união interna consciente de nosso povo. Justamente o povo alemão, que, debaixo das vistas do tratado de Versalhes, vive desarmado, só poderá tratar de qualquer preparativo técnico para alcançar a liberdade e a independência humana, depois que o exército de espiões internos estiver dizimado a ponto de só restarem aqueles cuja falta de caráter lhes permita venderem tudo e todos pelos conhecidos trinta dinheiros. Mas com esses pode-se acabar. Invencíveis, no entanto, parecem os milhões que se opõem ao levantamento nacional por convicções políticas, invencíveis enquanto não se combaterem as suas idéias marxistas, arrancando-as de seus corações e de seus cérebros.
Indiferente, portanto, é o ponto de vista por que se encara a possibilidade da reconquista de nossa independência, tanto do Estado como do povo, se do ponto do preparo da política exterior, do ponto técnico do armamento ou mesmo do ponto da luta em si mesma, sempre persiste a necessidade de conquista anterior da grande massa do povo para a idéia de autonomia nacional. Sem a reconquista da liberdade exterior toda a reforma interior significará, no caso mais favorável, a elevação da nossa capacidade de produzir renda como colônia. Os saldos de toda chamada melhoria econômica serão absorvidos pelos nossos "controleurs" e todo melhoramento social elevará a nossa força produtiva em beneficio dos mesmos. Progressos culturais não nos serão possíveis, porque são intimamente ligados à independência política e dignidade de um povo.
Se, portanto, a solução favorável do futuro alemão está em ligação intima com a conquista nacional da grande massa do nosso povo, deve ser esta a mais alta e importante tarefa de um movimento, cuja eficiência não se deve esgotar na satisfação de um movimento, mas deve submeter toda a sua ação a um exame sobre as conseqüências futuras prováveis. Já no ano de 1919, estávamos convencidos de que o novo movimento deveria ter por escopo principal a nacionalização das massas.
No sentido tático resulta daí uma série de exigências.
1. - Para conquistar as massas para o levante nacional nenhum sacrifício é pesado demais. Quaisquer que sejam as concessões econômicas feitas ao operário, nunca estarão em relação ao que lucra a nação em geral, quando elas contribuem para restituir ao seu povo grandes camadas dele afastadas.
Só a ignorância míope que, lamentavelmente, muitas vezes se encontra entre os nossos empregadores, pode deixar de reconhecer que não é possível incremento econômico durável para eles e, consequentemente, mais lucros, enquanto não se restabelecer a solidariedade interna no seio do próprio povo. Se as fábricas alemãs, durante a guerra, tivessem cuidado dos interesses do operariado, sem outras considerações, se tivessem, mesmo durante a guerra, exercido pressão, por meio de greves, sobre os acionistas famintos de dividendos, se tivessem atendido às exigências dos operários, se se tivessem mostrado fanáticas no seu germanismo, em tudo que concerne à defesa nacional, se tivessem também dado à pátria o que é da pátria, sem restrição alguma, não se teria perdido a guerra. E teriam sido verdadeiramente insignificantes todas as concessões econômicas, diante da importância imensa da vitória.
Assim, um movimento que visa a reincorporar o operário alemão à nação alemã, deve reconhecer que, neste caso, sacrifícios econômicos não podem ser tomados em consideração, enquanto não ameaçarem a conservação e a independência da economia nacional.
2. - A educação nacional das grandes massas só pode ser realizada depois de uma elevação social porque, só por meio desta, é que se prepara o terreno que produz as predisposições que permitem ao indivíduo compartilhar dos bens culturais da nação.
3. - A nacionalização das grandes massas nunca se conseguirá por meias medidas, por afirmações tímidas de um chamado ponto de vista objetivo, mas sim por uma focalização unilateral e fanática no fim almejado. Quer isso dizer que não se pode tornar nacional um povo no sentido de nossa hodierna burguesia, isto é, com umas tantas restrições, mas sim tornando o "nacionalista" com toda veemência. Veneno só pode ser combatido com contraveneno, e só a lassidão de um caráter burguês é que poderá encarar os atalhos como conduzindo ,ao reino do céu.
A grande massa do povo não é composta de professores nem de diplomatas. O pouco conhecimento abstrato que possui conduz as suas aspirações mais para o mundo do sentimento. É lá que ela se coloca para a ação positiva ou negativa. Só é apologista de um golpe de força em uma dessas duas direções, mas nunca de situações dúbias. Esse sentimento é também a causa de sua persistência extraordinária. A fé é mais difícil de abalar do que o saber, o amor é menos sujeito a transformação do que a inteligência, o ódio e mais durável que a simples antipatia, e a força motriz das grandes evoluções, em todos os tempos, não foi o conhecimento científico das grandes massas mas sim um fanatismo entusiasmado e, às vezes, uma onda histérica que as impulsionava. Quem quiser conquistar as massas deve conhecer a chave que abre as portas do, seu coração. Essa chave não se chama objetividade, isto é, debilidade, mas sim vontade e força.
4. - A conquista da alma do povo só é realizável quando, ao mesmo tempo que se luta para os próprios fins, se aniquila o adversário dos mesmos. O povo, em todos os tempos, encara a agressão impetuosa do adversário como uma prova do direito do agressor e considera a abstenção no- aniquilamento do outro como um sinal de dúvida do próprio direito, quando não como sinal de ausência do mesmo.
A grande massa não passa de uma obra da natureza e o seu sentir não compreende o aperto de mão recíproco entre homens que afirmam pretender o contrário. O que ela quer é a vitória do mais forte e o aniquilamento do fraco ou a sua rendição incondicional.
A nacionalização de nossa massa popular só é realizável quando, na luta positiva para a conquista da alma do nosso povo, ao mesmo tempo esmagarmos os seus envenenadores internacionais.
5. - Todas as grandes questões atuais são questões de momento e representam apenas as conseqüências de determinadas causas. Importância capital, porém, tem uma só entre todas elas: a questão da conservação racial do povo. O sangue somente é a base tanto da força como da fraqueza do homem. Povos que não reconhecem e consideram a importância dos seus alicerces raciais, assemelham-se a homens que quisessem ensinar a cachorros "lulu" as qualidades características de cachorros galgos, sem compreenderem que a ligeireza do galgo e a inteligência do "Pudel" não são qualidades adquiridas pelo ensino mas sim qualidades inatas da raça. Povos que se descuidam da conservação da pureza de sua raça, abrem mão também da unidade de sua alma, em todas as suas manifestações. O enfraquecimento de seu ser é a conseqüência lógica do "enfraquecimento" do seu sangue e a modificação de sua força criadora e espiritual é o efeito da transformação de suas bases raciais.
Quem quiser libertar o povo alemão de seus vícios de hoje, das manifestações estranhas à sua natureza, precisa livrá-lo do causador desses vícios e dessas manifestações.
Sem o mais claro conhecimento do problema racial e do problema dos judeus, não se poderá verificar um reerguimento do povo alemão.
A questão das raças fornece não só a chave para compreensão da historia universal mas também para a da cultura humana em geral.
6. - O enfileiramento da grande massa popular (que hoje faz parte de uma massa internacional) em uma comunidade popular nacionalista, não significa uma abdicação da representação de interesses legítimos de classes.
Interesses antagônicos de classes e profissões não são idênticos a divisões de classes, porque são conseqüências lógicas da nossa vida econômica de hoje. O agrupamento profissional não se opõe de forma alguma a uma verdadeira coletividade popular, consistindo essa na união do espírito nacional em todas as questões que lhe interessam propriamente.
A incorporação de uma classe à coletividade da nação não se efetua com o rebaixamento de classes superiores e sim com a ascensão das inferiores. O expoente desse fenômeno nunca poderá ser a classe superior mas sim a inferior, que luta pela equiparação de seus direitos. Não foi por iniciativa dos nobres que os cidadãos de hoje foram incorporados ao Estado e sim por sua própria energia debaixo de uma direção autônoma.
Não é através de cenas piegas de confraternização que o operário alemão será elevado a figurar no quadro da comunhão nacional e sim por uma elevação consciente de sua posição cultural e social, até que se possam considerar vencidas as diferenças mais importantes que o separam das outras classes. Um movimento visando semelhante evolução terá que procurar seus adeptos, em primeiro lugar, nos acampamentos operários. Só se deverá recorrer aos intelectuais, na medida em que estes já tiverem percebido plenamente o alvo aspirado. Este processo de transformação e aproximação não estará terminado em dez ou vinte anos, provado, como está, que se prolongará por muitas gerações.
O empecilho maior para a aproximação entre o operário de hoje e a coletividade nacional não reside na representação de interesses - conforme cada posição social - porém, ao contrário, na sua conduta e atitude internacionalistas, hostis ao povo e à Pátria. As mesmas corporações dirigidas nas suas aspirações políticas e populares por um nacionalismo fanático, fariam de milhares de operários preciosíssimos membros da sua organização nacional, sem levar em conta lutas isoladas de interesse puramente econômico.
Um movimento visando à restituição honesta do operário alemão ao seu povo, querendo arrancá-lo à loucura internacionalista, precisa opor uma resistência de aço, antes de tudo, à convicção que domina as empresas industriais. Aí se entende por (comunhão popular" a rendição econômica, sem resistência, do trabalhador ao patrão, enxergando se um ataque à coletividade em cada tentativa de preservação dos interesses econômicos, nos quais o trabalhador tem os mesmos direitos. Representar esta idéia eqüivale a ser o expoente de uma mentira consciente: a coletividade impõe suas obrigações tanto a um lado como ao outro.
Com a mesma certeza que um trabalhador prejudica o espírito de uma verdadeira coletividade popular, quando, apoiado na sua força, faz exigências desmedidas, da mesma forma, um patrão trai essa comunidade. se, por uma direção desumana e exploradora, abusar da energia de seu empregado no trabalho, ganhando milhões, como um usurário, à custa do suor daquele.
Então, perde ele o direito de se considerar um membro da nação, de falar em uma coletividade nacional, não passando de um egoísta que, pela introdução da desarmonia social, provoca lutas futuras. que de uma maneira ou de outra têm que ser perniciosas à Pátria.
A fonte de reserva, na qual o movimento incipiente tem de conquistar seus adeptos, será, em primeiro lugar, a massa dos nossos operários. Esta é que nos cumpre, a todo preço, arrancar à mania internacional, salvar da miséria social, levantar da crise cultural, para integrá-la na comunhão geral e, como um- fator bem distinto, precioso, desejando agir conforme o sentimento e espírito nacionais.
Se se acharem, nos círculos da inteligência nacional, indivíduos com o coração vibrando pelo povo e pelo seu futuro, conhecendo profundamente a importância da luta pela alma dessa multidão, que sejam benvindos nas fileiras deste movimento, como coluna vertebral do mais alto valor.
A finalidade desse movimento não deve consistir na conquista do rebanho eleitoral. Nessa hipótese adquiriria uma sobrecarga que tornaria impossível a conquista das grandes massas populares.
Nosso objetivo não é selecionar elementos no campo nacionalista mas conquistar elementos entre os antinacionalistas. Esse princípio é absolutamente necessário para a direção tática do movimento.
7. - Essa consistente e clara atitude deve ser expressa na propaganda da nossa causa, por exigências da própria propaganda.
Para que uma propaganda seja eficiente é preciso que ela tenha um objetivo definido e que se dirija a um determinado grupo. Ao contrário, ela ou não será entendida por um grupo ou será julgada pelo outro tão compreensível por si mesma que se torna desinteressante. Até a forma da expressão, o tom, não pode atuar da mesma maneira em camadas populares de níveis intelectuais diferentes. Se a propaganda não se inspirar nesses princípios, nunca atingirá as massas. Entre cem oradores, dificilmente se encontrarão dez em condições de, em um dia, conseguir sucesso ante um auditório de varredores de ruas, ferreiros, limpadores de esgotos etc., e, no dia seguinte, diante de espectadores compostos de estudantes e professores, obter o mesmo êxito em uma conferência de fundo intelectual.
Entre mil oradores talvez só se encontre um capaz de, diante de um auditório de serralheiros e professores de universidade, conseguir expressões que não só correspondam à capacidade de apreensão de ambas as partes como provoquem os seus mais entusiásticos aplausos. Não se deve perder de vista também que as mais belas idéias de uma doutrina, na maior parte dos casos, só se propagam por intermédio dos espíritos inferiores. Não se deve considerar o que tem em mente o genial criador de uma idéia, mas em que forma e com que êxito o defensor dessa idéia a comunicará às grandes massas.
A grande eficiência da Social Democracia, do movimento marxista, sobretudo, consiste, em grande parte, na homogeneidade do público a que se dirige. Quanto mais estreitas e limitadas eram as idéias propagadas, tanto mais facilmente eram aceitas pelas massas, a cujo nível intelectual correspondiam perfeitamente.
Disso resulta para o novo movimento uma conduta clara e simples. A propaganda, tanto pelas suas idéias como pela forma, deve ser organizada para alcançai- as grandes massas populares e a sua justeza só pode ser avaliada pelo êxito na prática. Em um grande comício popular, o orador mais eficiente não é o que mais se aproxima dos elementos intelectuais do auditório mas o que consegue conquistar o coração da maioria.
O intelectual que, presente a uma reunião, apesar da evidente atuação do orador sobre as camadas inferiores, critica o discurso, sob o ponto de vista intelectual, dá demonstração da sua incapacidade e da sua ineficiência para o novo movimento. Para a causa só serão úteis os intelectuais que já tenham apreendido muito bem a finalidade da mesma e estejam em condições de avaliar a eficiência da propaganda pelo êxito da mesma sobre o povo e não pela impressão que produz sobre o espirito deles. A propaganda não deve visar pessoas que já formam entre os nacionais-socialistas mas, sim, conquistar os inimigos do nacionalismo, desde que sejam da nossa raça.
Para o novo movimento devem-se adotar, no esclarecimento do espirito do povo, as mesmas idéias de que eu já tinha feito uma síntese na propaganda da Guerra. Que essas idéias eram justas provou-o o êxito das mesmas.
8. - O objetivo de um movimento de renovação política nunca será atingido por meio de propaganda puramente intelectual ou por influência sobre os dominadores do momento, mas sim pela conquista do poder político. Os que se batem por uma idéia que se destina a modificar o mundo não só têm o direito mas o dever de recorrer aos meios que facilitem a sua realização. O êxito é o único juiz sobre a justeza de um tal movimento inicial. Esse êxito não deve ser compreendido apenas como a conquista do poder, como aconteceu em 1918, pois um golpe de estado não pode ser visto como bem sucedido somente porque os revolucionários conseguiram tomar posse da administração pública, como se pensa nos meios oficiais da Alemanha, mas sim quando seus objetivos trazem mais vantagens ao povo do que as existentes no regime precedente. Esse não é o caso da "Revolução Alemã" de 1918, como se costuma denominar esse golpe de banditismo.
Se a conquista do poder é a condição preliminar para a realização de reformas políticas, um movimento com finalidade renovadora deve, desde os primeiros dias de sua existência, considerar-se como um movimento realmente popular e não um clube literário ou um clube esportivo de burgueses.
9. - O novo movimento é, na sua essência e na sua organização, antiparlamentarista, isto é, rejeita, em princípio, toda teoria baseada na maioria de votos, que implique na idéia de que o líder do movimento degrada-se à posição de cumprir as ordens dos outros. Nas pequenas coisas como nas grandes, o movimento baseia-se no princípio da indiscutível autoridade do chefe, combinada a uma responsabilidade integral.
As conseqüências práticas desse princípio fundamental são as seguintes:
O primeiro chefe de um grupo local é investido nas suas funções pelo que lhe está imediatamente superior e assume a responsabilidade da sua direção. Todas as comissões dependem dele e não ele das comissões. Não há comissões com voto, mas comissões com deveres. O trabalho é distribuído pelo líder responsável, isto é, o primeiro chefe ou presidente do grupo. O mesmo critério deve ser adotado nas organizações maiores. O chefe é sempre indicado pelo seu superior e investido de toda a responsabilidade. Só o chefe do partido é que, por exigência de uma direção única, é escolhido pela assembléia geral de todos os correligionários. Todas as comissões dependem exclusivamente dele e não ele das comissões. Assume a responsabilidade de tudo. Os adeptos do movimento têm sempre, porém, a liberdade de chamá-lo à responsabilidade, e, por uma nova escolha, destituí-lo do cargo, desde que ele tenha abandonado os princípios fundamentais da causa ou tenha servido mal aos seus interesses.
Uma das principais tarefas do movimento é tornar esse princípio decisivo, não só dentro das próprias fileiras do partido como na organização do Estado.
Quem se propuser a ser chefe terá a mais ilimitada autoridade, ao lado da mais absoluta responsabilidade. Quem não for capaz disso ou for covarde demais para não arcar com as conseqüências de seus atos, não serve para chefe. Só o herói está em condições de assumir esse posto.
O progresso e a cultura da humanidade não são produto da maioria mas dependem da genialidade e da capacidade de ação dos indivíduos.
Cultivar a personalidade, investi-la nos seus direitos, é a condição essencial para a reconquista das grandezas e do poder da nossa raça.
Por isso o movimento é antiparlamentarista. A sua participação em uma tal instituição só pode ter o objetivo de destruir o parlamento, que deve ser visto como um dos mais graves sintomas da decadência da humanidade.
l0. - O movimento evita tomar posição em todo e qualquer problema fora do campo de sua atividade política ou que para a mesma não seja de importância fundamental. A sua missão não é a de uma reforma religiosa mas a da reorganização política do nosso povo. Vê em ambas as religiões um valioso esteio para a existência da nação, e, por isso, combate os partidos que pretendam transformar essa base moral e espiritual do povo em instrumento dos seus interesses.
Finalmente, o nosso partido não tem por finalidade manter ou restaurar ou combater essa ou aquela forma de governo, mas criar os princípios fundamentais, sem os quais nem a República nem a Monarquia podem existir durante muito tempo. Sua missão não consiste em fundar uma Monarquia ou estabelecer uma República, mas em criar um Estado germânico.
A questão da forma exterior desse novo Estado não é de importância fundamental, o que importa é a finalidade prática.
Um povo que compreendeu os seus grandes problemas e sua missão nunca será arrastado à luta por formas de governo.
11. - O problema da organização interna do movimento não é uma questão de princípios mas de finalidade. A melhor organização é a que entre a direção do movimento e os seus adeptos possua o menor número de mediadores, pois a finalidade da organização é comunicar uma idéia definida - que sempre se origina no cérebro de um único indivíduo - e trabalhar por vê-la transformada em realidade.
A organização é apenas um mal necessário. Na melhor hipótese, é um meio para um fim, na pior hipótese um fim em si. Como o mundo é composto mais de naturezas mecânicas do que de idealistas, a forma da organização é mais facilmente percebida do que a idéia.
A marcha de cada um na realização de idéias novas, sobretudo entre os reformadores, é, em traços gerais, a seguinte:
Todas as idéias geniais partem do cérebro dos indivíduos que se sentem destinados a comunicar os seus pensamentos ao resto da humanidade. Ele faz a sua pregação e conquista, pouco a pouco, um certo círculo de adeptos. Essa transmissão direta e pessoal das idéias de um indivíduo aos seus semelhantes é a melhor e a mais natural. A proporção que aumenta o número dos adeptos da nova doutrina, torna-se impossível ao portador da nova idéia continuar a exercer influência direta sobre os inúmeros correligionários e guiá-los pessoalmente.
A medida que cresce a coletividade e a ação direta torna-se impossível, surge a necessidade de uma organização. Termina a situação ideal primitiva e começa a organização como um mal necessário. Formam-se os pequenos grupos que no movimento político constituem, como grupos locais, a célula mater da organização. Essa organização primitiva deve sempre se realizar, a fim de que se conserve a unidade da doutrina e para que a autoridade do fundador especial da mesma seja por todos reconhecida. É da mais alta importância geopolítica a existência de um núcleo central, de uma espécie de Meca do movimento.
Na organização dos primeiros núcleos, nunca se deve perder de vista que ao núcleo primitivo de onde saiu a idéia deve ser dada a maior importância. A proporção que inúmeros outros núcleos se forem entrelaçando, deve aumentar também o apreço ao lugar que, do aspecto moral, intelectual e prático, representa o ponto de partida do movimento e a sua cabeça. Tão fácil é manter a autoridade do núcleo central em face dos outros grupos locais como difícil é protegê-la contra as mais altas organizações que se vão formando. No entanto, a conservação dessa autoridade é condição sine qua non para a consistência de um movimento e para a realização de uma idéia. Quando, por fim, esses grandes centros se ligam a novas formas de organização, aumenta a dificuldade de assegurar o absoluto caráter de chefia ao lugar da fundação do movimento. Assim só se devem formar núcleos de organização quando se pode conservar a autoridade intelectual e moral do núcleo central. Assim sendo, a organização interna do movimento deve obedecer às seguintes linhas gerais:
a) Concentração de todo o trabalho em um lugar só, que será Munique. Deve-se criar um estado maior de adeptos de indiscutível confiança, a fim de serem treinados, e fundar uma escola para a propaganda posterior da idéia. É preciso que nesse centro se adquira a indispensável autoridade para agir com eficiência no futuro.
Para tornar a nova causa e seus líderes conhecidos é necessário não somente destruir a crença na invencibilidade do marxismo como demonstrar a possibilidade, a viabilidade de um movimento que lhe seja contrário.
b) Os grupos locais só serão criados depois que a autoridade da direção central de Munique for por todos absolutamente reconhecida.
e) A criação de círculos, distritos, ligas, etc., não surge somente da necessidade da sua existência mas da absoluta segurança de que reconhecem a autoridade do núcleo central. Mais ainda, a formação de outros grupos depende dos indivíduos tidos como líderes no momento.
Há dois caminhos a seguir:
a) O movimento arranja os meios financeiros para aperfeiçoar os cérebros capazes de assumir a futura liderança. .O material adquirido deve ser disposto dentro de um certo plano, de acordo com os pontos de vista táticos e com a finalidade da causa.
Esse caminho é o mais fácil e o mais rápido. Exige, porém, grandes somas de dinheiro, pois esses líderes só a soldo poderão trabalhar pelo movimento.
b) O movimento, em conseqüência da falta de recursos financeiros, não está em condições de se utilizar de guias pagos, tem que recorrer à atividade de funcionários gratuitos. Esse caminho é o mais lento e o mais difícil. A direção do movimento deve, caso convenha, paralisar a atuação em determinados grandes setores, até que, entre os adeptos da causa, surja uma cabeça capaz de se pôr à testa da chefia e organizar e dirigir o movimento nesses locais.
Pode acontecer que não se encontre em certas regiões ninguém em situação de poder assumir a chefia e que, em outras, duas ou três pessoas estejam em condições mais ou menos idênticas quanto à capacidade. São grandes as dificuldades para a evolução do movimento em tal situação e, só depois de anos, podem elas ser vencidas.
Em qualquer hipótese, a condição indispensável na organização é a existência de indivíduos capazes para a direção. Para a causa é preferível que se deixe de organizar um grupo local a que se corra o risco de um insucesso, por falta de um guia eficiente.
Para a liderança não se exige somente boa vontade, mas também capacidade, que depende mais da energia do que de pura genialidade.- A combinação da capacidade, do poder de resolução e da persistência, constitui o ideal.
12. - O futuro do movimento depende do fanatismo, mesmo da intolerância, com a qual seus adeptos o defenderem como a única causa justa e defenderem-na em oposição a quaisquer outros esquemas de caráter semelhante.
É um grande erro pensar que o movimento se torna mais forte quando se liga a outros, mesmo que possam ter fins parecidos.
Todo aumento de extensão realizado por essa maneira traz, é verdade, um maior desenvolvimento - externo, o que faz com que o observador superficial pense tratar-se de um aumento de força. Na realidade, porém. a causa apenas recebe o germe de fraqueza que se fará sentir mais tarde.
Por mais que se fale da identidade de dois movimentos, essa identidade nunca existe. Ao contrário, não haveria dois movimentos, mas apenas um. Pouco importa saber onde estão as divergências. Fossem elas apenas fundadas na capacidade dos líderes não deixariam por Isso de existir.
A lei natural de toda evolução não permite a união de dois movimentos diferentes, mas assegura sempre a vitória do mais forte e a criação do poder e da força do vitorioso, o que só se pode conseguir por meio de uma luta incondicional.
Pode ser que a união de duas concepções partidárias, em dado momento, ofereça vantagens. Com o tempo, porém, o êxito assim conseguido é sempre uma causa de fraqueza.
A um movimento é de vantagem apenas combater por uma vitória que não seja um acesso momentâneo, mas um êxito de efeitos duradouros, obtido depois de uma luta incondicional, capaz de maiores desenvolvimentos posteriores.
Movimentos que devem seu progresso a ligações com outros de concepções parecidas, dão a impressão de plantas de estufa. Eles crescem, mas falta-lhes a força para, durante séculos, resistir às grandes tempestades. A grandeza de toda organização ativa que corporifique uma idéia está no fanatismo religioso e na intolerância com que agride todas as outras, convencidos os seus adeptos de que só eles estão com a razão. Se uma idéia em si é justa e dispõe dessas forças resistirá a todas as lutas, será invencível. A perseguição que contra a mesma se possa mover apenas aumentará sua força intrínseca.
A grandeza do Cristianismo não está em qualquer tentativa para reconciliar-se com as opiniões semelhantes da filosofia dos antigos, mas na inexorável e fanática proclamação e defesa das suas próprias doutrinas.
13. - O movimento tem que educar os seus adeptos de tal maneira que, na luta, vejam a necessidade do emprego dos maiores esforços. Não devem temer a Inimizade do adversário, mas considerá-la como condição essencial para a sua própria existência. Não se devem atemorizar pelo ódio dos inimigos da nação mas sim desejá-lo do mais intimo da alma. Na manifestação externa desse ódio, só há mentira e calúnia.
Quem não é atacado nos jornais judeus, por eles caluniado e difamado, não é um alemão Independente, não é um verdadeiro Nacional Socialista. O melhor critério para se avaliar dos seus sentimentos, da sinceridade de suas convicções e da sua força de vontade, é a inimizade contra os mesmos evidenciada pelos inimigos do povo alemão.
Os adeptos do movimento e, em sentido mais lato, todo o povo, devem ficar convencidos de que, nos seus jornais, o judeu mente sempre e que uma ou outra verdade é apenas o disfarce de uma falsidade e por isso sempre uma mentira.
O Judeu é o maior mestre da mentira e a mentira e a fraude são as únicas armas da sua luta.
Cada calúnia, cada mentira dos Judeus contra um de nós, deve ser vista como uma cicatriz honrosa.
Quanto mais eles nos difamarem, mais nos aproximaremos uns dos outros. Os que nos votam ódio mais mortal são justamente os nossos melhores amigos.
Quem, pela manhã, ler um jornal judeu e não tiver sido pelo mesmo difamado, não aproveitou bem o seu dia, pois se o tivesse, teria sido pelo judeu perseguido, caluniado, insultado, enxovalhado.
Só os que enfrentam de maneira eficiente esse inimigo mortal do nosso povo e da civilização ariana devem esperar a calúnia dessa raça e ver dirigida contra si a luta desse povo.
Se essas idéias fundamentais forem totalmente assimiladas pelos nossos correligionários, então o movimento será inabalável, invencível.
14. - O nosso movimento deve usar de todos os meios para incutir o respeito pelas personalidades. Não deve perder de vista que todos os valores humanos residem no indivíduo, que todas as idéias, todas as realizações, são o resultado do poder criador de um homem e que a admiração pela grandeza não é simplesmente uma homenagem prestada mas também um pacto de união entre os que lhe são gratos. Não há substituto para a personalidade, sobretudo quando essa personalidade não é mecânica mas corporifica um elemento criador da cultura.
Assim como um célebre artista não pode ser substituído e nenhum outro acerta concluir um quadro já quase pronto, o mesmo acontece com os grandes poetas e pensadores, os grandes estadistas e os grandes generais. A sua atividade não é formada mecanicamente, mas é um dom da graça de Deus.
As grandes revoluções, as grandes conquistas desta terra, suas grandes produções culturais, as obras imorredouras no terreno da política etc., estão sempre ligadas a um nome e serão por ele representadas. A falta de reconhecimento do valor excepcional de um desses espíritos significa a perda de uma força imensa.
Melhor do que ninguém sabe disso o judeu. Ele que só é grande na destruição da humanidade e da sua cultura, tem a maior admiração pelos seus próprios valores. No entretanto, o respeito dos povos pelos seus grandes espíritos ele tenta apontar como coisa indigna e é considerado como "culto pessoal".
Quando um povo é bastante covarde para se deixar vencer por essa insolência e descaramento dos judeus, renuncia à mais poderosa força que possui, pois essa força não consiste no respeito às massas mas na veneração pelos gênios.
Nos primeiros dias do nosso movimento, a nossa maior fraqueza foi a insignificância dos nossos nomes e a circunstância de sermos desconhecidos. Só esse fato tornou problemático o nosso êxito.
O mais difícil, nesses primeiros tempos, em que apenas seis, sete ou oito pessoas se reuniam para ouvir o discurso de um orador, era despertar, nesses pequenos círculos, a confiança no grande futuro do movimento e em mantê-lo.
Pense-se em que seis ou sete homens, inteiramente desconhecidos, simples pobres diabos, se reuniam com a intenção de criar um movimento destinado a vencer de futuro, - o que até então tinha sido impossível aos grandes partidos - e de reerguer a nação alemã ao seu mais alto poder e esplendor!
Se, naqueles tempos, nos tivessem prendido ou rido de nós, nós nos sentiríamos felizes da mesma maneira, pois o que mais nos entristecia, naquele momento, era o passarmos despercebidos. Era isso o que mais me fazia sofrer.
Quando me incorporei a essa meia dúzia de homens, não se podia falar ainda nem em um partido nem em um movimento. Já descrevi as minhas impressões a respeito do primeiro encontro com essa pequena organização.
Nas semanas que se sucederam a esse início tive oportunidade de pensar na aparente impossibilidade desse novo partido. O quadro que se deparava aos meus olhos era de entristecer. Não existia, nesse sentido, nada, absolutamente nada.
O público nada sabia a nosso respeito. Em Munique, não se conhecia o partido nem de nome, afora a sua meia dúzia de adeptos e as poucas pessoas de suas relações.
Todas as quartas-feiras se realizava, no München Café, uma reunião da comissão e, uma vez por semana, havia conferência à noite. Como todos os membros do "Movimento" estavam representados apenas pela comissão, as pessoas eram naturalmente sempre as mesmas. Era, por isso, essencial que se alargasse o pequeno circulo e se conseguissem novos adeptos, mas, antes de tudo, fazer com que o nome do movimento se tornasse conhecido.
Servimo-nos da seguinte técnica:
Tentamos realizar um comício todos os meses, e, mais tarde, todas as quinzenas. Os convites para os mesmos eram em parte datilografados e em parte escritos a mão. Cada um se esforçava por conseguir, no circulo de suas relações, visitas a essas sessões preparatórias.
O êxito era dos mais lamentáveis.
Lembro-me ainda como, naqueles primeiros tempos, depois de ter distribuído o 80.° convite, esperava, à noite, a grande massa popular, que deveria assistir a reunião Depois de adiar por uma hora a reunião, o presidente era obrigado a iniciar a "sessão". Éramos de novo os sete, sempre os mesmos sete.
Passamos a copiar na máquina os convites em uma casa de utensílios de escritório e tirávamos inúmeras cópias. O resultado foi obtermos maior auditório na próxima reunião. O número subiu lentamente de onze para treze, finalmente para dezessete, vinte e três, e vinte e quatro.
Pobres diabos, subscrevíamos pequenas importâncias entre os nossos conhecidos, com o que conseguimos anunciar um comício no "Münchener Beobachter" que era, então, independente. O sucesso dessa vez foi espantoso Tínhamos aprazado a reunião para o Hofbräuh, auskeller. de Munique, pequena sala que apenas poderia comportar cento e trinta pessoas. O espaço deu-me, pessoalmente, a impressão de um vasto salão e cada um de nós estava ansioso por ver se conseguiríamos, na hora marcada, encher este "vasto" edifício. As sete horas, com a presença de cento e onze pessoas, começou o comício. Um professor de Munique deveria fazer o primeiro discurso. Eu falaria em segundo lugar.
Falei trinta minutos e aquilo que, antes, sem o saber, havia sentido intuitivamente, estava provado: eu sabia discursar. Depois de trinta minutos, o auditório estava eletrizado e o entusiasmo foi tal que meu apelo a uma contribuição dos presentes rendeu a soma de trezentos marcos. Isso nos libertou de uma grande preocupação. A situação financeira era tão precária que não tínhamos nem recursos para mandar imprimir as linhas gerais do programa ou mesmo boletins. Afinal tínhamos conseguido uma base para fazer face às despesas mais indispensáveis e mais urgentes.
Sob outro aspecto, o êxito dessa primeira grande reunião era muito significativo.
Comecei a atrair um grande número de forças novas. Durante meus longos anos de serviço militar, conheci muitos camaradas fiéis que começavam, aos poucos, a entrar no movimento, em conseqüência de minha propaganda. Eram jovens de grande eficiência, habituados à disciplina e educados, desde o tempo do serviço militar, na convicção de que a quem quer nada é impossível.
De como era necessária uma tal afluência de sangue novo pude reconhecer poucas semanas depois.
O então presidente do Partido, Herr Barrer, era, por profissão e por treino, um jornalista. Como chefe do Partido, tinha, porém, uma grande fraqueza: não era orador para as massas. Por mais consciencioso que fosse no seu trabalho, talvez por falta daquela qualidade, faltava-lhe o poder de arrastar o povo. Herr Drexler, outrora presidente do grupo local de Munique, era um simples operário, não valia grande coisa como orador, e, sobretudo, não tinha qualidades de soldado. Nunca servira na Guerra, de modo que, além de ser naturalmente fraco e Indeciso, nunca tinha passado pela única escola que transforma, em verdadeiros homens, espíritos fracos e indecisos. Nenhum deles possuía qualidades não só para inspirar a fé entusiástica na vitória de uma causa como para, por uma inabalável força de vontade, sem contemplações e pelos meios mais violentos, vencer a resistência oposta à vitória de uma idéia nova. Para esse objetivo servem apenas os homens que possuem aquelas virtudes físicas e intelectuais do militar.
Naquele tempo, eu ainda era soldado. Minha aparência exterior, meu caráter, se tinham formado de tal modo durante quase dois anos que, naquele meio, devia sentir-me como um estranho. Tinha-me esquecido de expressões como estas: Isso não pode ser; isso não se realizará; isso não se deve arriscar; isso é demasiado perigoso, etc.
De fato, a coisa era perigosa. Em 1920, era impossível, em muitas regiões da Alemanha, aventurar-se alguém a dirigir um apelo às massas populares para uma assembléia nacionalista e convidá-las publicamente para uma visita. Os que participavam dessas reuniões quebravam-se as cabeças mutuamente. As chamadas grandes reuniões coletivas burguesas eram debandadas por uma dúzia de comunistas, como aconteceria com lebres em face de cães.
Os comunistas não davam importância a esses clubes burgueses inofensivos, que não ofereciam o menor perigo, e que eles conheciam melhor do que a seus próprios adeptos. Estavam, porém, resolvidos a liquidar, por todos os meios ao seu alcance, um movimento novo que lhes parecia perigoso. E o meio mais eficiente, em tais casos, sempre foi o terror, o emprego da força. Mais do que qualquer outro grupo, os marxistas, ludibriadores da nação, deveriam odiar um movimento cujo escopo declarado era conquistar as massas que até então tinham estado a serviço dos partidos marxistas dos judeus internacionais. Só o titulo "Partido dos Trabalhadores Alemães" já era capaz de irritá-los. Assim não era difícil prever que, na primeira oportunidade favorável, surgiria uma definição de atitudes em relação aos agitadores marxistas ainda ébrios com a vitória.
No pequeno âmbito do movimento de outrora, ainda se sentia um certo receio ante uma tal luta. Evitava-se, pelo menos, uma oportunidade pública, com medo de ser-se batido. Via-se nisso uma mácula para a primeira grande reunião e que o movimento assim seria sufocado no início. O meu modo de ver era diferente. Pensava que não se devia evitar a luta, mas, ao contrário, ir a seu encontro e tomar as únicas precauções garantidoras contra o emprego da força. Não se combate o terror com armas intelectuais, mas com o próprio terror. O êxito da primeira assembléia fortaleceu no meu espírito esse ponto de vista. Adquirimos coragem para uma segunda, já de proporções mais vastas.
Mais ou menos em outubro de 1919, realizou-se, na Eberlbraukeller, a segunda grande reunião. O tema foi Brest-Litowsky e Versalhes, os dois tratados). Apresentaram-se quatro oradores. Eu falei quase uma hora e o êxito foi maior do que da primeira reunião. O número de convites tinha subido a mais de cento e trinta. Uma tentativa de perturbação foi abafada de início por meus camaradas, os responsáveis pela perturbação fugiram de escadas abaixo, com as cabeças machucadas. Quatorze dias depois realizou-se uma reunião maior, na mesma sala. O número de ouvintes tinha ultrapassado cento e setenta - uma casa cheia. Falei de novo e o sucesso foi ainda maior do que da outra vez.
Procurei conseguir uma sala maior. Por fim encontramos uma em condições, do outro lado - da cidade, no Deutschen Reich, na Dachauer Strasse. A freqüência da primeira reunião nessa sala foi menor do que a anterior, apenas cento e quarenta pessoas.
As esperanças começaram a se arrefecer e os eternos céticos acreditavam que a causa da pequena freqüência devia ser vista na repetição constante de nossas afirmações. Havia fortes divergências, sendo que eu defendia o ponto de vista segundo o qual uma cidade de setecentos mil habitantes deveria comportar não um comício de quinzena em quinzena mas dez por semana, a fim de que, por força de repetir, não houvesse engano sobre o caminho certo que se havia tomado e que mais cedo ou mais tarde, com incrível constância, haveria de levar ao sucesso. Durante todo o inverno de 1919 1920, nossa principal luta foi no sentido de fortalecer a fé na força conquistadora do novo movimento e elevá-la às alturas do fanatismo capaz de abalar as montanhas.
O próximo comício do Deutschen Reich de novo provou que eu tinha razão. O auditório compunha-se de mais de duzentas pessoas e nosso sucesso foi brilhante, tanto no que diz respeito ao público como sob o ponto de vista financeiro.
Tomei providências imediatas para mais vastas reuniões. Apenas quatorze dias depois, realizava-se um novo comício e a multidão subia a mais de duzentos e setenta indivíduos.
Nesse tempo, conseguimos dar organização interna ao movimento. Muitas vezes, no pequeno círculo em que agíamos, havia divergências mais ou menos fortes. De vários lados, como acontece ainda hoje, o novo movimento foi acusado de ser um partido.
Em tal concepção, eu via sempre a prova de incapacidade prática e de estreiteza de espírito. Trata-se de homens que não sabem distinguir a realidade no meio das aparências e que procuram avaliar a importância de um movimento pelas denominações pomposas.
Difícil era, então, fazer compreender ao povo que todo movimento, enquanto não tiver atingido a vitória de suas idéias e a finalidade, é um Partido, qualquer que seja a denominação que se lhe dê.
Quem quer que possua uma idéia ousada, cuja realização pareça útil ao interesses de seu próximo e deseje transformá-la em realidade prática, o primeiro passo a dar é conquistar adeptos que estejam dispostos a levar avante os seus desígnios. Enquanto esses desígnios se limitarem a anular os partidos existentes no momento, a ultimar a sua dissolução, os representantes das novas idéias, os seus pregadores, formarão sempre um Partido, até que o objetivo seja alcançado.
É puro jogo de palavras, mera dissimulação, a tentativa de qualquer teórico popular, cujo êxito na prática está sempre em relação inversa à sua sabedoria, de imaginar possível que um movimento ainda com o caráter de partido se transforme apenas pela mudança de nome.
Quando se trata de um movimento impopular, sua propaganda é sempre feita sobretudo com expressões alemães antigas que não só não são aplicadas hoje como não traduzem pensamentos em forma precisa. E, além disso, podem concorrer para que se aprecie a Importância de um movimento pelo vocabulário que emprega. Isso é um desatino que se pode observar hoje, em um sem número de vezes.
O novo movimento devia e deve precaver-se contra a invasão, por parte de homens, cuja única recomendação consiste, na maior parte das vezes, no fato de, durante trinta ou quarenta anos, se terem batido pela mesma idéia. Quem, porém, durante todo esse tempo, se bate por uma idéia, sem conseguir o menor êxito, sem mesmo ter evitado as idéias contrárias, dá uma prova evidente da sua incapacidade. O mais perigoso é que esses indivíduos não querem entrar no movimento como quaisquer outros adeptos mas intrometem-se na direção do mesmo, na qual pretendem posições de destaque, atendendo a sua atividade no passado. Ai do novo movimento que lhes cai nas mãos! Nenhuma recomendação é para um homem de negócios ter empregado, durante quarenta anos, a sua atividade em determinado ramo, para, no fim desse prazo. arrastar a sua firma à falência. Ninguém nisso veria credenciais para confiar-lhe a direção de outra firma. O mesmo acontece com esses Matusaléns populares que. depois de, no mesmo prazo, haverem fossilizado uma grande idéia, ainda pensam em dirigir um novo movimento.
Aliás, esses homens entram em um novo movimento, com o fim de servi-lo e de ser útil à nova doutrina, mas, na maioria dos casos, o que pretendem é, sob a proteção do mesmo ou pelas possibilidades que esse lhes oferece, fazer mais uma vez a infelicidade geral, com as suas idéias próprias.
A sua característica principal é possuir-se de entusiasmo pelos antigos heróis alemães, pelos tempos mais recuados, pela idade da pedra, por dardos e escudos, mas, na realidade, não passam dos maiores covardes que se pode imaginar. Essa mesma gente que tanto finge glorificar o heroísmo do passado, prega a luta no presente com armas intelectuais e foge diante de qualquer cassetete de borracha nas mãos dos comunistas. A posteridade terá poucos motivos para dai retirar uma nova epopéia.
Aprendi a conhecer essa gente bem demais para não sentir o mais profundo nojo ante suas miseráveis simulações. A sua atuação sobre as massas é irrisória. O judeu tem toda razão para conservar com cuidado esses comediantes e para preferi-los aos verdadeiros propugnadores por um novo Estado alemão. Esses indivíduos, apesar de todas as provas da sua perfeita incapacidade, querem entender tudo melhor do que os outros. Assim transformam-se em uma verdadeira praga para os lutadores retos e honestos, cujo heroísmo não se manifesta só na veneração do passado e que se esforçam por deixar à posteridade, através de seus atos, um quadro de heroicidade igual ao dos antepassados.
Freqüentemente é difícil distinguir, no meio dessa gente, quem age por estupidez ou incapacidade e quem obedece a determinados motivos.
Não foi sem razão que o novo movimento adotou um programa definido e não empregou a palavra "popular". Devido ao seu caráter vago, esta expressão não pode oferecer uma base segura para qualquer movimento nem um modelo para os que ao mesmo de futuro aderirem.
É incrível o que hoje se compreende sob essa denominação. Um conhecido professor da Baviera, um dos célebres lutadores com "armas espirituais", concilia a expressão "popular" com o espírito monárquico. Esse sábio" esqueceu-se de explicar a identidade existente entre a nossa velha monarquia e o que hoje se entende por "popular". Acredito que isso lhe seria quase impossível, pois dificilmente se pode imaginar coisa menos popular" do que a maior parte dos Estados monárquicos da Alemanha. Se não fosse assim, esses Estados não teriam desaparecido, ou o seu desaparecimento significaria que as opiniões do povo estavam erradas.
Devido ao seu sentido vago, cada um entende a expressão "popular", a seu jeito. Só esse fato a torna inviável para a base de um movimento político. Prova disso é o ridículo que desperta.
Neste mundo, porém, quem não se dispuser a ser odiado pelos adversários não me parece ter multo valor como amigo. Por isso, a simpatia desses indivíduos era por nós considerada não só inútil mas prejudicial. Para irritá-los, adotamos, de começo, a denominação de Partido para o nosso movimento, que tomou o nome de Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
É claro que teríamos de ser combatidos, não com armas eficientes mas pela pena, única arma desses escrevinhadores. A nossa afirmação de que "nos defendemos com a força contra quem nos combate com a força" era incompreensível para eles.
Há uma classe de indivíduos contra os quais não é nunca demasiado chamar a atenção dos nossos correligionários. Refiro-me aos que "trabalham no silêncio". Não só são covardes como incapazes e indolentes. Quem quer que entenda do assunto social e veja uma possibilidade de perigo, tem a obrigação, desde que conheça o meio de evitar esse perigo, de agir publicamente contra o ma] conhecido e trabalhar abertamente pela sua cura. Se não fizer Isso é um miserável covarde, sem noção dos seus deveres. É assim que age a maior parte de tais "trabalhadores silenciosos". Eles nada realizam e, no entanto, tentam iludir o mundo inteiro com as suas obras; são preguiçosos e dão a impressão de, com o seu "trabalho silencioso", desenvolverem uma atividade fora do comum. Em resumo, eles são trapaceiros, aproveitadores políticos, que vêem com ódio a atividade dos outros.
Qualquer agitador que tenha coragem para enfrentar seus opositores e defender seus pontos de vista, com audácia e franqueza, tem mais eficiência que mil desses hipócritas.
No começo do ano de 1920 eu insisti pelo primeiro grande comício. A imprensa vermelha começava a se ocupar de nós. Considerávamo-nos felizes por termos despertado o seu ódio. Tínhamos começado a freqüentar outras reuniões, como críticos. Com isso conseguimos ser conhecidos e ver aumentados a aversão e o ódio contra nós. Deveríamos, por isso, esperar que os nossos amigos vermelhos nos fariam uma visita, ao nosso primeiro grande comício. Era muito possível que fôssemos atacados de surpresa. Eu conhecia muito bem a mentalidade dos marxistas. Uma forte reação da nossa parte não só produziria sobre eles uma profunda impressão como serviria para ganhar adeptos. Deveríamos, pois, nos decidir a essa reação!
Harrer, então presidente do Partido, não concordou com os meus pontos de vista sobre a escolha do momento, e, como homem de honra, retirou-se da liderança do movimento. O seu sucessor foi Anton Drexler. Eu tomei a mim a organização da propaganda do movimento e resolvi levá-la a cabo sem contemplações.
O dia 24 de fevereiro de 1920 foi a data fixada para o primeiro grande comício do movimento, até então desconhecido. Eu, pessoalmente, encarreguei-me de arranjar as coisas. Os preparativos eram os mais simples. O anúncio deveria ser feito por cartazes e boletins orientados no sentido de produzir a mais forte impressão sobre as massas.
A cor que escolhemos foi a vermelha, não só porque chama mais atenção como porque, provavelmente, irritaria os nossos adversários e faria com que eles se impressionassem conosco.
Só me dominava uma preocupação. Perguntava-me: a sala ficará repleta ou teremos que falar em uma sala vazia? Tinha a certeza de que se tivéssemos auditório, o sucesso seria completo.
As 7 horas e meia da noite começou o comício. As 7,15 eu entrei na sala da Hotbrauhaus, de Munique. Senti uma alegria infinita. A enorme sala - como me parecia então - estava à cunha. No auditório encontravam-se talvez umas duas mil pessoas, justamente aquelas a que nos queríamos dirigir. Mais da metade dos presentes era composta de comunistas e de independentes.
Quando o primeiro orador acabou de falar, eu pedi a palavra. Dentro de poucos minutos começaram os apartes e verificaram-se cenas de violência dentro da sala. Alguns fiéis camaradas da Guerra, depois de espancarem os perturbadores da ordem, restabeleceram a tranqüilidade. Pude, então, prosseguir. Meia hora depois, os aplausos abafavam os apartes dos adversários.
Comecei, então, a expor o programa, ponto por ponto. Depois que expliquei as vinte e cinco teses do nosso movimento, senti que tinha diante de mim uma massa popular conquistada às novas idéias, a uma nova crença e animada de uma nova força de vontade.
A proporção que, depois de quase quatro horas de discussões, a sala começou a esvaziar-se, senti que as bases do movimento estavam lançadas.
no coração do povo.
Estava ateado o fogo de um movimento que, com o auxílio da espada, haveria de restaurar a liberdade e a vida da nação alemã.
Pensando no sucesso futuro, sentia que a deusa da vingança marchava contra os traidores da Revolução de novembro!
O movimento seguia o seu curso.
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