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Poesias-->Madonna OnLine (O Aprendiz) -- 01/03/2012 - 11:23 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 Minha mãe me ensinou

Ser fraco e devorável

Quem poderá acusá-la

Ter sido criada assim?



Afinal, ela poderia querer

Mais de mim? Seu filhin

Cachos no cabelo, asas de

Anjin. Minha mãe, zinha



Minha mãe me ensinou

A ser forte e sugestivo

E interagir integrado de

Olho amigo nos arquivos



Era assim vulnerável a

Esses medos ancestrais

Desde cedo educada

Nos passes de mágica



De seus anais: medo

De não casar, medo

De não se dar direito

Ao marido preconceito



Afeito a, de uma vez

Tudo dela acasalar na

Casa do lar, caserna

Patriarcal, renovavam



Os medos no escuro

Da cama ancestral.

Madre ternurinha

Cedo educadinha



Nos afazeres domésticos

Seus desejos de menina

Baluartes dessa sina nas

Ondas do mar encrespado



Ondas revoltas de incestos

Quisera-se rainha do lar.

Doméstica apta a domesticar

Submeteu os meninos. Sim



Subverteu os instintos

Lançou-os infantilizados

Ao mar. O fogo masculino

De Prometeu menino



Perigou para sempre apagar

E nessa tormenta de Sísifo

Ficou a rolar rochas para cima

Para baixo a cruz a carregar



Inútil, sem esperança

Os ombros da criança

Lançada às ondas a lutar

Conseguiria salvar-se?



Anjo torto apavorado ao

Bote salva-vidas de seu

Amor materno agarrado

A opção: Naufragar ou



Aprender a nadar. Longe

Longe, a praia à vista

A segurança da areia poderá

Alcançar? A força a surfar o



Surficiente para vencer os

Tubarões e as correntes que

Puxam sempre para o alto

Mar. Terá de vencer essas



Ondas de tsunami. Será?

Será super-herói tipo os de

Stan Lee ou simplesmente

Outro adolescente perdido



Para sempre na platéia do

Show, ouvindo os discursos

Da Rita Lee? O teu colo

Inexiste Mama a memória



Persiste e o muito do teu

Está a ir de vez, sumir

Sumiu. O náufrago está

Sozinho, deseja lançar a



Coroa de espinhos, longe

Da ilusão do avental todo

Sujo de ovo. Jó e jovem

Chegou à praia e nunca



Nunca mais há de querer

Parar no meio do caminho

Aprendizado de espinhos

Trabalho sem esperança



Inútil Gólgota? Suporte

Do corpo. Através do

Medo no Tempo cultivar 

100sibilidade de rochedo.


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