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Poesias-->LIMITES QUE A VIDAIMPÕE -- 16/02/2012 - 16:06 (Manuel Joaquim Guerra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
LIMITES QUE A VIDA IMPÕE

A vida impõe seus limites

Que devem ser respeitados

Se a vida tem limites

Todos são limitados



Cada dia tem seu limite

Nos primeiros dias de vida

O limite nasce a zero

Vai crescendo sobre medida



No primeiro ano de vida

Já o limite aparece

Limite para comer e dormir

Para chorar e sorrir

Sem saber já obedece



Aos cinco anos de idade

O limite aumenta mais

Não corra que pode cair

Está na hora de dormir

Limite imposto pelos pais



Aos sete já na escola

É limitado pela obrigação

Tem limites para brincar

Está na hora de parar

Para fazer a lição



Dos dez aos quinze anos

Já jovem e sedutor

Os limites mais dilatados

São jovens enamorados

Curtem seu primeiro amor



Dos quinze aos vinte anos

Já de peito estofado

Mas se não respeitar o limite

Se seu orgulho não resiste

Será sempre um fracaçado



Mas dos vinte aos vinte cinco

Na flor da sua idade acha se ilimitado

Se não respeitar limites

Não chega ao fim da estrada

Perde se na primeira encruzilhada

Tem seu tempo terminado



Dos vinte cinco aos trinta

Já sentindo responsabilidade

Já aceita limites parciais

Como filhos e como pais

Que é próprio da sua idade



Dos trinta aos quarenta

Segue os mesmos ideais

Mas com sentido mais atento

Vê que com o passar do tempo

O que foi não volta mais



Dos quarenta aos cinquenta

Já com os filhos criados

Continua na mesma estrada

Passou muita encruzilhada

Mas com limites respeitados



Dos cinquenta aos sessenta

Sentindo o peso da idade

Já se sente mais limitado

Sentindo o corpo cansado

Começa a sentir saudade



Dos sessenta aos setenta

Começa-se sentir criança

Seu limite já fica a quem

Os prazeres que a vida tem

Só os guarda na lembrança







Dos setenta aos oitenta

Tem limites para deitar e levantar

Já não sente segurança

Se sente como criança

Quando começou andar



Dos oitenta em diante

Já vive de favor

Sem limites nem preconceito

Apenas carrega no peito

O sentimento de amor



Praia Grande, 15 de Fevereiro, de 2012.

Manuel Joaquim Guerra







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