Unhas rasgam os corpos, enquanto os beijos calam os gemidos.
Corpos rolando no puro tesão.
O som da Cidade urbana distante dorme!
O zíper da calça apertada não abre, a mão tenta entrar, não cabe!
O pênis duro sobe no sentido do umbigo. Coitado!
A mão rude desce os dedos e encontra o algodão da calcinha, sob o jeans amassado.
O polegar desce e encontra a libido e provoca o tesão. Rompendo o silencio da madrugada com gemidos insanos. Loucura total!
E o zíper não atende os reclamos do pênis e da xereca com águas salgadas de oceano, onde não havia mar.
O calor dentro da calcinha, o elástico arrebenta no tesão. O dedo médio rompe a buceta, com o movimento do quadril, que pede mais dedos, a mão! Um querer de mais, maiisss!!!
Parece uma avenida com dedos, entrando e revezando. Um entra, outro sai.
Sem calcinha, sem o jeans. A donzela que jurava ser virgem tenta desesperada abaixar o zíper, que não cede ao orgasmo do homem, que já está molhado.
A mão sem espaço aperta as nádegas do homem, que geme alucinado, ao sentir o dedo no cú, com pregas arrombadas.
A mulher se espanta com o jeito afeminado.
O homem reclama, quer mais.
Leva uma bofetada, outra! Quer mais. Maiiis!!!
A mulher sem roupa.; grita: Viado, viado, viadoo!!!
O coitado ultrajado reclama com o zíper: Você é o culpado, de eu ser desmascarado.
A mulher em delírios gritando viado.; encontra no rio o objeto esperado e amado.Um galho!
Um robusto galho que se fez de caralho.
No orgasmo delirante, a mulher afirma que ouviu os gemidos do galho.
Fim.
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