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Poesias-->Catedral -- 09/01/2012 - 11:34 (Lita Moniz) |
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Catedral
Catedral iluminada por lamparinas
tão antigas.
Água, azeite e um pavio.
A luz tênue, que imitia, era pouca
E me dizia que tinha o tamanho da vida
Que ali se consumia.
Vida sombria e fria.
Por isso a bruxaria.
Bruxas não toleram a luz do dia.
A lua lhes é mais cara.
Tem a claridade ideal para dançar
no areal.
Vultos a rodopiar em volta da árvore milenar.
A vassoura sempre à mão.
Pronta para voar no ponto alto da canção.
Sobrevoavam o castelo e também a catedral.
A bruxaria era a magia que fazia a gente pobre
Ser rainha por um dia.
Lita Moniz
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