Usina de Letras
Usina de Letras
167 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62072 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50478)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->84. LITÍGIOS FAMILIARES — MARIA -- 12/01/2003 - 06:57 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Sempre que houver à nossa disposição alguém capaz de captar os nossos pensamentos, aí estaremos dizendo “presente”, para que não nos fuja a oportunidade de consignar palavra de apoio, de louvor ou até chamada de atenção, caso se veja necessidade.



Eis que o momento é oportuno para discorrermos longamente a respeito de tema de nosso interesse: as brigas familiares, quer entre consangüíneos, quer entre parentes afins.



É muito difícil a convivência sob o mesmo teto de pessoas que não se curvam à disciplina rígida dos preceitos evangélicos. Quando não há espírito de companheirismo, de solidariedade, quando as pessoas buscam prevalecer umas sobre as outras, cada um querendo livrar-se das tarefas para que o outro venha a sofrer com isso, aí encontraremos o litígio, a falsidade de relacionamento, a hipocrisia e todos os defeitos próprios dos humanos.



É por isso que reiteradamente nos vemos tentando levar ao conhecimento de todos, as noções básicas contidas nos ensinamentos evangélicos do Cristo, que pregou a paciência, a comiseração, a compreensão, o amor.



Jesus, apesar de toda sua mansuetude, acabou pregado na cruz. Que esperar, então, das pessoas que se utilizam da força, da prepotência, para imporem os seus pontos de vista, a sua arrogante e empedernida vitalidade, para arrazoarem em detrimento dos companheiros de infortúnio, de seus parceiros de vida?! Só pedras. Mas quem deve arremessar pedras? Todos os que não tenham telhado de vidro. E quem não tem? Quem pode, em sã consciência, afirmar que seu telhado é todo constituído de telhas fortíssimas, calcinadas e petrificadas na fornalha das virtudes eternas? Quem poderá afirmar que não sofrerá a devolução da mesma pedra que atirou no companheiro e que o feriu em algum ponto melindroso, que a ninguém é dado não ter?



Basta estar encarnado para não ser perfeito. É lei universal. Então, todos estamos na condição de alvos. Não arremessemos, portanto, as nossas invectivas. Saibamos controlar o nosso ânimo, saibamos calar a nossa voz agressiva, saibamos dar cobro aos nossos ímpetos beligerantes, para podermos estabelecer convivência em paz, através da tolerância mútua dos nossos defeitos comuns, que podem assumir aspectos diferentes, mas que têm sempre como fundamento o nosso egoísmo, a nossa vaidade e o nosso orgulho.



Por isso, irmãos, sejamos verdadeiramente irmãos no Cristo e filhos de Deus. Tenhamos fé em que um dia estaremos todos reunidos em derredor da mesa do Senhor. Para isso, saibamos controlar os nervos, saibamos arrefecer os impulsos deletérios, ainda muito próximos da animalidade, e busquemos realizar na prática, no dia-a-dia, os atos de boa vontade, sem os quais seremos incapazes de progresso no intercâmbio fraternal que todos devemos observar para que obtenhamos sucesso em nossa encarnação.



Se o coração nos bate com violência, sempre que alguém nos ofende, privando-nos de nosso equilíbrio, nesses momentos devemos orar, para que o Senhor organize socorro capaz de restabelecer o nosso organismo, uma vez que a prece é excelente freio para nossos arroubos de loucura e para o frenesi que nos causam as palavras de arrebatamento de nossa serenidade. Caso não tenhamos forças para rezar naquele momento de fúria, então estaremos irremediavelmente condenados a praticar atos dos quais muito nos envergonharemos logo em seguida.



Se, apesar de tudo, formos capazes de levar ao nosso oponente palavra de paz, de refazimento dos liames do companheirismo, verdadeiro e sincero pedido de desculpas, talvez até possamos obter do desvario lição a ser aplicada futuramente, em momentos de igual intensidade vibratória. Mas se nós não tivermos a coragem de pedir perdão ou mesmo de perdoar, aí o caso se torna muito mais grave e o remédio terá, obrigatoriamente, de ser tomado em pequenas doses, durante longo período de convalescença.



Nesses casos extremos, é bom ter alguns pontos positivos que possam constituir-se em seguras tábuas de salvação, pois simpaticamente poderemos atrair a atenção de espíritos socorristas, que nos favorecerão momentos de relaxamento, durante os quais poderemos entrar em contacto com os espíritos guardiães, que nos orientarão em nosso caminhar e nos fornecerão os elementos necessários com que reformular a nossa atitude de vida.



Se formos tão profundamente maldosos que nada nos fale em nosso favor, ainda assim não estaremos ao desamparo, pois Deus é nosso pai e por nós vela eternamente. Nesse caso, grupos inteiros de espíritos se apresentarão para o trabalho socorrista, equipados dos petrechos necessários para chamar o indivíduo às falas, apresentando-lhe toda a gama dos defeitos, retratando-o e enquadrando-o, para que possa adquirir consciência exata do tamanho de suas faltas.



Por último, se nenhum resultado positivo for conseguido pela equipe de socorristas, restará o derradeiro recurso da supressão do indivíduo do seio familiar ou da convivência social em que está causando mal-estar. Neste caso, é bom deixar bem claro, a pessoa continuará assistida, embora seja muito comum verificar-se que grupos de espíritos sofredores, ainda habitando os círculos inferiores do planeta, se assenhoreiam daquela pobre criatura, sugerindo atitudes extremas de represália, chegando-se mesmo às vias de fato, quando são perpetrados crimes de toda espécie e de diferentes graus de perversidade.



Como se vê, pela corrente crescente da intensidade da desarmonia familiar, o que parece de início chuvisco sem importância pode transformar-se em vendaval destruidor, que não perdoará nenhuma residência que não esteja devidamente fundamentada em alicerces firmemente assentados nos ensinamentos evangélicos, no amor ao próximo, na compreensão exata da imperfeição a que todos ainda e por muito tempo estaremos sujeitos.



É preciso saber dosar o nosso humor, para que nunca nos vejamos na situação de ter de remediar por termos procedido imprevidentemente. É por isso que aproveitamos deste ensejo para levar palavra de alerta a quantos estejam vendo “o cisco nos olhos dos semelhantes” e estejam cegos para a “trave” que atravessa os próprios olhos.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui