Por favor! Cortem as minhas ágeis asas
E tragam meus pés lentos para o chão;
Repleto, a liberdade me extravasa,
Mas viver é preciso, voar não.
De repente, um espelho em minha casa!
As rugas novas, têm toda razão:
Melhor pisar numa pequena brasa
Que flutuar em nuvens de algodão.
Amarre-me uma âncora de vida!
Ah! Sonhos valem menos a partida
Dos espermatozóides fracassados
E o sentido da vida é ter sentido
Cada um dos sentidos... Resolvido!
Ah, Nãooo! De novo sonhando acordado...
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