Um, dois, três, quatro, cinco, seis e sete.
Outro perito cai até o chão
Espancado na rua como um cão
E a numerologia se repete.
É grito, soco, chute e empurrão
É fogo, faca, bala, e caniteve
Até rirem do corpo na manchete
No horário nobre da televisão
MPF é para o Cidadão
- que sempre tem razão e nunca mente -
Para o perito não se mexe não,
Até que misturado à multidão
Determine que afastem-se da frente
Para cuspir primeiro em seu caixão.
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