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Poesias-->Sol de novembro -- 22/04/2001 - 15:22 (Luiza de Sá) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mergulhada em breu, surge sempre a harmonia do poeta.

Vem cega, neutra e morna.

E vem entrando devagarinho, numa passada discreta,

Colocando cor, viva, a vida se torna.



Seja um lampêjo rápido de treva,

Seja um beijo doce de amor,

Brilha muito e seu brilho leva

Trovoadas eternas às asas da dor.



Foi numa manhã morena que vi meus olhos ao luar

Morena manhã, rápida como morte de estrela

Olhei me no espelho, fechei os olhos e fui chorar

Não via o chão, não sentia o ar. Onde está meu rosto?



Fazia sol naquela noite de novembro.

Estava escuro, estava sereno. Fui fisgada.

Redonda bola de fogo negro

Minha janela já não cabe. Fui trancada.



Os jardins se esconderam junto com o medo,

As flores estavam mortas. A rua estava calma.

Minha vida já não faz parte do enrredo..

Sol de novembro, para onde levou a minha alma?...

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