Seu olhar fixo, para aquela pequena chama, com se estivesse praticando a lâmpadomancia.
Falava-me sobre minha vida: Com impressionantes e constantes, e invariáveis afirmações e com absolutismo grau de acertos. A tudo isto provinha, posso afirmar!De quem conhecia minha vida melhor que eu. E eu não estava ali, diante de nenhum profeta, adivinho, ou coisa que valha! E sim diante de uma senhora, de porte médio, dando-me a sensação e certeza, que possuía uma força inabalável; porém; que escondia uma vasta gama de muito saber.
Aquela pequena labareda era produto de uma vela, que fora posta, ali, por mim, penas com decoração do ambiente, nada mais.
A medida que,que aquela absoluta,e respeitável,feudal senhora,de olhar penetrante,falava-me idéia de materialização de tudo aquilo,não sentia mais o chão,meus pés,pareciam,flutuar,esse era o sentimento daquela hora.
Eu, porém, tinha a certeza que estava diante, duma fonte inesgotável de boas energias conduzindo aquele monologo.
Cobrava, aconselhava-me, com rigor, mostrava-me com perfeição, meus erros, meus acertos, atos do passado, distante e do recente e até mesmo; o que eu estava vivendo naquele momento.
Apontava-me o caminho a seguir, com jeito, hora rude, hora meigo, porém; com firmeza.
_Quando eu, pronto para intervier pôr ordem, naquilo, que eu chamava de invasão a intimidade alheia. Porque se tratava assim entendia, questão de foro intima.
Foi quando, como relampaguear. Dei-me conta, que estava diante de minha própria consciência!Muito mal tive tempo, dessa constatação. E prosseguiu falando. -Que tudo o quanto eu já passara, era para meu próprio crescimento.
E que eu seria colocado, naquele momento seguinte, diante de uma situação onde eu deveria escolher, entre o bem e o mau.
Observar com devida prudência, e com absoluta sabedoria,,e que esta observação dependeria todo resto.
De um lado, o amor, fraternidade e a temperança, fatores que eu já estava deparando. E repetia com veemência, opte pela honra,honra,honra...
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